Podia ser pior, mas nãofoi necessário para que já fosse ruim. Os clubes mineiros tiveram um péssimoano nas competições de nível nacional e internacional.
a primeira queda veio no início de abril, quando oAtlético/MG foi eliminado da Copa do Brasil pelo Grêmio (nômade) Prudente, apósderrota no Prudentão e empate na Arena do Jacaré, um dos redutos dos clubesmineiros enquanto Mineirão, considerado o maior desfalque de ambos, passa porreformas para a Copa de 2014.
Enquanto isso tudo andavabem para o Cruzeiro, o clube tinha a melhor campanha da primeira fase daLibertadores e havia vencido o Once Caldas na Colômbia por 2x1, mas um apagãoveio no jogo de volta, e o time saiu da competição mais importante do ano deforma humilhante, perdendo em casa por 2x0 para um clube totalmente inferior.
De quebra, oscoadjuvantes Uberaba e Ipatinga, que tiveram a oportunidade de disputar a Copado Brasil, também saíram cedo, na mesma fase do Atlético/MG, a segunda,perdendo para Palmeiras e Avaí, respectivamente.
Então chegou o Brasileirão,e a chance de uma ressureição, que não aconteceu. O América/MG, que desde oacesso era cotado para cair, entrou sem pretensões nenhuma, com um time muitofraco, tendo como base a equipe que subiu de divisão no ano anterior; e abarbada se confirmou, o time voltou para a Série B.
Mas ainda restavam asduas potencias do estado. O Cruzeiro, que vem de boas campanhas e sempre brigapelo título, fez um campeonato pífio, e só não caiu porque goleou o rival naúltima rodada, em jogo onde muitos (como eu) apostam que houve mala preta(boatos dizem que a BMG, patrocinadora das duas equipes, estaria envolvida,tendo comprado o passe de Diego Tardelli para o Galo).
Como se não bastasse, oAtlético/MG, que se livrou do rebaixamento (que lhe incomoda á muitos anos) deforma antecipada, conseguiu, com os 6x1 sofridos pelo Cruzeiro, perder uma vagana Copa Sul-Americana.
Por mais que os clubesnão deem atenção á ela, sempre é bom participar, pois o time ganha exposição nocontinente e recebe dinheiro com bilheteria, premiações e TV. Dos 20 clubes quedisputam a Série A, 14 conseguem uma vaga para uma competição internacional noano que vem, quatro caem, e dois ficam na zona do nada, que foi ocupada pelosmineiros em 2011.
A última vez que nemCruzeiro e nem Atlético/MG foram para uma competição internacional foi no anode 2004, quando o campeonato ainda tinha 24 times e as vagas brasileiras para aSul-Americana eram apenas cinco, pois os clubes entravam na fase internacional,sem passar pelo inútil jogo eliminatório entre brasileiros.
Grande baixa para oestado, que é um dos mais fortes do futebol nacional, e não sairá do país paracompetições oficiais importantes.
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