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Coluna Pisando Fundo: Chopp em dose tripla

A conquista de Sebastian Vettel foi garantida em uma prova sensacional em Interlagos (por Rodrigo Vilela)
A festa de Sebastian Vettel, o mais jovem tricampeão da
Fórmula 1 (foto: Reuters)
Vettel, Vettel, Vettel. Tricampeão em sequência, assim como Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher.

A coroação foi confirmada após um GP do Brasil bastante confuso e imprevisível, ainda bem. A chuva que caiu durante boa parte da prova, se não foi forte, serviu para embaralhar as possibilidades da corrida. Bagunça essa que se confirmou na largada: Felipe Massa e Fernando Alonso ganharam posições, ficando atrás somente das McLarens. Vettel caiu para sétimo e depois para último, quando fechou Bruno Senna e rodou.

O acidente de Hulkenberg e Hamilton: a primeira vitória da
Force India foi adiada (foto: Daily Mail)
A pancada sofrida fez a equipe se preocupar com o estado do carro da Red Bull. Apesar de um pequeno superaquecimento, o alemão chegou ao final da prova.

Lewis Hamilton e Jenson Button ponteavam. Eis que surgiu Nico Hulkenberg, e colocou sua Force India na primeira posição. Ele e Button, aliás, foram os únicos que não pararam para colocar pneus intermediários, quando a garoa se transformou em chuva leve. Se deram muito bem, porque depois todos tiveram que voltar aos pits.

Em um momento certeiro, ambos fizeram sua primeira parada, pois o safety-car havia acabado de entrar na pista, devido à quantidade excessiva de pedaços de carros que ficaram na pista. Um deles, inclusive, estourou o pneu de Nico Rosberg.

Depois da relargada, Alonso já era o quarto, posição que obrigava Vettel a chegar em nono. Isto foi conseguido com certa facilidade, enquanto Mark Webber e Kimi Raikkonen abusavam do direito de errar. O finlandês, aliás, protagonizou o momento mais hilário do dia, ao escapar na Junção, tomar a pista auxiliar como base para voltar à prova e dar de cara com a passagem fechada. "Em 2013 vou conferir antes da prova se está fechada", disse de forma bem-humorada após a prova.

Vettel recebe a bandeirada - sob safety-car. É a confirmação
do tricampeonato (foto: formula1.com)
A vitória parecia certa para Hamilton ou Hulkenberg, que dispararam na ponta. Mas, ao tentar tomar a primeira posição, o alemão da Force India perdeu o controle e bateu em Hamilton. Azar do inglês que, na última prova pela McLaren, abandonou. Hulk acabou sofrendo - injustamente - um drive-through.

A partir daí, o drama tomou conta da prova. Alonso pulou para segundo, logo atrás de Button, com Massa em terceiro. Em caso de vitória do espanhol, Vettel - que era o sexto - teria que chegar em quarto.

Nem deu tempo de Fernando esboçar algo. Paul Di Resta estraçalhou seu carro na curva do Café, provocando o safety-car que encerraria a prova e confirmaria o tricampeonato do piloto da Red Bull.

Potencial e tempo para quebrar todos os recordes da categoria ele possui. A questão que se inicia é: depois do tricampeonato, a Red Bull manterá sua força para permitir que o alemão se torne tetracampeão??

Até essa pergunta começar a ser respondida, em março de 2013, só há espaço para uma frase: Parabéns, Vettel! O mais jovem tricampeão da história!! E creio que este será um recorde que jamais será batido!!

Nada de chôro

Alonso (à esq.): triste, porém orgulhoso da sua
brilhante temporada (foto: divulgação)
Fernando Alonso saiu triste da prova, é óbvio. Mas não tem do que reclamar. Ao contrário da perda do título de 2010 (muito mais culpa sua do que da equipe), em 2012 o espanhol sabe que fez muito mais com um carro apenas razoável. "Lutamos com o coração", disse conformado ao final da prova.

A equipe pensou a mesma coisa. Prova disso foi a faixa estendida no pódio em homenagem à determinação de Alonso.

Podemos acha-lo arrogante demais, frescurento, chiliquento; podemos dizer que ele pensa que o mundo gira ao redor dele. Mas uma coisa tem de ser dita e é fato: Fernando Alonso é, hoje, o melhor piloto do esporte a motor.

O que ele fez com a Ferrari em 2012 pouquíssimos fariam.

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