Após anos
apresentando um ruim futebol, os cariocas voltam a Libertadores disputando
título e têm que mostrar que não esqueceram a fórmula.
Luís Felipe Barreiros
Rio de Janeiro/RJ
Luís Felipe Barreiros
Rio de Janeiro/RJ
Tendo estreado no meio dessa
semana, Vasco e Fluminense mostraram dificuldades e falhas nas partidas da Taça
Libertadores da América. O cruz-maltino teve uma derrota justa e o tricolor uma
vitória de sorte.
Levando pressão praticamente
o jogo todo, os cariocas - principalmente o Flu - não encontraram a moleza que
acharam que iam ter. Enfrentaram times sul-americanos bem armados e entrosados
com o objetivo de atacar sempre, esquecendo aquela história de fazer uma
retranca insuportável com o objetivo de levar um ponto para casa.
Sinceramente, não sei o que
espero para a continuidade do campeonato. Entre os cariocas, só falta o
Flamengo, time com o elenco mais fraco entre os 3, estrear e, para piorar a
situação, fora de casa contra o Lanús, rival mais forte do grupo, na
quarta-feira.
Para obter um sucesso na
competição, os clubes terão que mudar o comportamento. Perder dentro de casa é
um fato que não pode existir e, se jogar mal fora como jogaram em casa, mesmo
que tenham vencido, vão levar goleadas históricas devido ao fator campo muito
bem usado pelos times dos outros países que disputam o torneio continental.
Acredito que o maior
problema para os cariocas não seja a disputa com os times de países 'rivais',
mas, sim, os brasileiros Inter e Santos, clubes que sabem jogar o estilo de
campeonato da Libertadores. Mas, não posso deixar de mencionar times como Boca
Jrs e Peñarol, tradicionalíssimos em competições sul-americanas.
Se jogar com força de
vontade, organização tática e sem soberba, Vasco, Flamengo e Fluminense podem
ir longe nas campanhas e mostrar que o bom momento dos últimos anos não é uma
mera ocasionalidade.
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