Leitura Esportiva inaugura primeira
rodada do especial que trará informações sobre as obras em todas as sedes de
2014. Belo Horizonte dá o pontapé inicial.
Por Wilson Hebert
Rio de Janeiro/RJ
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| Estádio Independência será alternativa para as equipes mineiras enquanto o Mineirão estiver em obra. Foto: Portal 2014. |
A capital mineira é uma das
mais importantes para o futebol brasileiro, já que além de contar com dois
times de histórias vitoriosas e de massa, tem ainda um dos mais lendários estádios do país
que é o Mineirão, que fará parte do Mundial 2014 com toda a justiça. Além dele,
o estádio Independência, que invariavelmente é a casa do América-MG, passa por
uma profunda reforma, que além de alterar todo o seu visual, trará um considerável
aumento na capacidade de público, que passará para 25 mil pessoas (o que é
inteiramente necessário!) e tem previsão de reinauguração para março desse ano.
Mas o Ministério Público de
Minas Gerais identificou um grave problema na nova cancha: existem nada mais
nada menos que seis pontos cegos distribuídos pelas – bonitas – arquibancadas.
O arquiteto responsável pela obra, Leon Myssior, em entrevista ao site “Super Esportes”,
prestou esclarecimentos sobre o ocorrido:
- Uma primeira alternativa mais simples e com menor custo como
o utilizado no estádio de Dortmund (e amplamente utilizado na Europa e África),
e uma segunda alternativa em vidro laminado de segurança ou plexiglass
(acrílico), com maior custo. (...) Esbarramos aqui no contexto local,
onde a legislação de segurança do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais exige a
altura pré-determinada do guarda-corpo e a parte central da proteção fechada
(com grades), eliminando a possibilidade da alternativa de menor custo (como em
Dortmund). Salientou Leon.
Desafio: rede hoteleira
Além desse desafio de
momento nas arquibancadas do Independência, outro grande obstáculo a ser
vencido pela capital mineira é o da quantidade de hotéis na cidade.
De acordo com reportagem do “Portal
Terra”, o número de leitos crescerá em 119% na região metropolitana de BH até o
ano da Copa. E quem garante isso é o secretário do Estado Extraordinário da
Copa (Secopa), Sergio Barroso. De acordo com o secretário, “a expansão da rede hoteleira da Região Metropolitana
de Belo Horizonte é um reflexo do crescimento econômico e social da região”.
Em entrevista ao Terra, ele
deu maiores explicações sobre a estimativa:
- Cidades do entorno de Belo Horizonte são responsáveis pela elevação dos
índices que colocam nossa economia em destaque no cenário nacional. Os novos
hotéis da RMBH vão cobrir uma outra demanda real, que é aquela por espaços para
eventos perto das grandes empresas e indústrias instaladas no raio de 100 km de Belo Horizonte.
Afirmou Barroso.
Belo
Horizonte conta hoje com 4.858 leitos. Com a construção de mais 5.776, a capital mineira
totalizará 10.634 leitos visando o Mundial de 2014.
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