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Hoje é a noite


Duelo entre Corinthians e Santos, pela semifinal da Libertadores, cria a mesma expectativa das maiores partidas da história do futebol nacional.


Diego Henrique de Carvalho
Taboão da Serra/SP
*Texto originalmente publicado no site Futeboteco e adaptado ao Leitura Esportiva.


Foto: Ari Ferreira e Fernando Salibun/Santos F.C.
Hoje é a noite (não à toa essa é a noção que dá a manchete do caderno de esportes da Folha de São Paulo deste 20 de junho de 2012: "A noite... [virando a capa...] deles", e a imagem de Neymar e a dos jogadores do Cortnthians em uma conversa com o técnico Tite).

Uma noite daquelas que tornam o futebol o assunto mais importante do mundo - discutido nas horas que antecedem e sucedem esse momento único. É a noite de parar a cidade. Talvez o país, com possibilidades de se espalhar pelo globo. É a noite de fazer com que aqueles que não gostam de futebol passem a gostar. É a noite de fazer com que aqueles que já gostam, gostem ainda mais. É a noite de fazer com que aqueles que amam, tenham um orgasmo - ou um ataque cardíaco na eventualidade de sua agremiação de coração estar em campo. Muito provavelmente as duas opções em caso de vitória dela. 

Hoje a noite é de Corinthians e Santos na semifinal da Libertadores. Dos quase trinta milhões de corintianos contra Neymar e todas as outras torcidas. Mas que poderia ser a noite de qualquer outro time, com qualquer outro craque e bandeira hasteada, porque nesse tipo de data, que só a paixão pelo esporte proporciona, não importam as cores envolvidas, pois a festa é do futebol. E um bom exemplo disso é este que escreve - ansioso para que anoiteça logo e Leandro Vuaden dê o apito inicial; embora, ao mesmo tempo, esse coração que bate mais forte seja bombeado por sangue alviverde e, se não bastasse, palestrino.  

Hoje é a noite do futebol virar lenda e apresentar suas sagas e personagens, como bem aponta o jornalista uruguaio Eduardo Galeano, em "Futebol ao Sol e à Sombra", o que há de melhor no esporte dos deuses. É, portanto, a noite de mais um capítulo da "Saga Corintiana na Libertadores". Capítulo, este, que pode ter outro desfecho triste ou ser o mais importante deles com a chegada à inédita final do torneio continental.  

Pode ser, também, a noite de Neymar brilhar, decidir, brincar, fazer piruetas, gols de placa e chover (no sentido figurado, porque a previsão é de chuva, mesmo), tal qual foi em outras noites não tão aguardadas como essa, mas que mereciam ser caso fosse possível prever o que aconteceria nelas. É claro que me refiro a um épico Santos 4 x 5 Flamengo na Vila Belmiro, no ano passado, e a um Santos 3 x 1 Internacional no mesmo estádio, mas neste ano, por essa mesma "Liberta".  

Aliás, a possibilidade de o vencedor desta noite pegar o histórico e argentino Boca Juniors na finalíssima, novamente com um tal de Juan Román Riquelme em seu comando (como certamente querem os alvinegros da Baixada e da Capital, e Neymar é porta-voz de tal desejo), trata de deixar tudo ainda melhor. Se não fosse suficiente, ainda há como pano de fundo uma possível decisão entre são-paulinos e palmeirenses na Copa do Brasil.

De certeza, no entanto, somente que hoje a noite é de, ao término do embate, elencar heróis para um lado. Vilões, para o outro. De termos novos e/ou velhos Basílios, Tuapãzinhos, Paulinhos, Diegos e Robinhos e Gansos e Neymars. Ou Guineis, Alexandres Lopes, Rogers, Fininhos, Coelhos e Marcelinhos Cariocas.

E a segunda lista, apenas com representantes do Timão, denota o quão é mais tensa esta noite para o time de Parque São Jorge, mesmo com a vantagem obtida na semana anterior.

Ah, sim, há outra certeza: hoje é a noite.

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