Assistindo a partidaentre Santos e Kashiwa Reysol me lembrei de algo que já era contra á algumtempo no Mundial de Clubes da FIFA: a participação do campeão local. Por maisque o campeão da Oceania (onde não jogam os clubes australianos, que assim comosua seleção disputam contra os asiáticos) seja um clube amador, ele representa,pelo menos em tese, um continente, diferentemente do campeão local.
Na verdade, um dosgrandes motivos do campeão nacional do país sede jogar a competição é omarketing, pois ele motiva os torcedores do país a acompanhar o torneio, opopularizando por lá. Independente do local onde ele for realizado, seja Japão,Emirados Árabes Unidos, Marrocos (onde será em 2013 e 2014) ou até Brasil, oclube que jogar o torneio por essa vaga terá enfrentado um caminho mais fácil.
Por mais que sejapraticamente impossível um clube japonês vencer a competição, e mesmo que eleentre nas oitavas-de-final, jogando uma partida á mais que os outros clubes demenor expressão, eu sou contra essa vaga, até porque o time tem a chance dejogar o campeonato por meio da competição de seu continente.
O formato ideal é o quefoi utilizado nas duas primeiras edições desse novo modelo, em 2005 e 2006, ondeseis equipes disputaram o torneio. Do resto, ele está bem montado, com problemaapenas em sua data, que em meio á realização da Champions League, o torneiomais importante e disputado do mundo. Mas isso é outro assunto, que merece atençãoespecial, pois a organização do calendário do futebol deveria ser mundial,feito pela FIFA.
Concordo plenamente, os campeões nacionais devem se classificar para as competições continentais e só.
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