Mais uma polêmica: Jorge Rabello não cansa de atacar os clubes cariocas
Caio Cidrini
Rio de Janeiro/RJ
Caio Cidrini
Rio de Janeiro/RJ
O ex-árbitro e hoje presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Rabello gosta de dar pitacos e opiniões sobre os times cariocas. Toda arbitragem polêmica no estadual ou clássicos no campeonato brasileiro, acabam por gerar trocas de declarações desprezíveis.
Jorge Rabello: presidente da Comissão de Arbitragem da FERJ |
Só neste começo de temporada o mandatário já se envolveu em polêmicas com Oswaldo de Oliveira, treinador do Botafogo, e Peter Siemsen, presidente do Fluminense, que chegou a formalizar um requerimento de exoneração do ex-árbrito. Sua característica é atacar as atuações dos clubes, as gerências e outros fatores do dia-a-dia das instituições. Postura de quem se julga acima do bem e do mal.
Muitas vezes as reclamações não tem fundamento ou são exageradas, no entanto, não cabe a Rabello discutir o futebol em si. Clubes são passionais, interesseiros e gigantes. A arbitragem, teoricamente, precisa ser a razão do esporte, a regra. Não estou desvalorizando a arbitragem, pelo contrário, ela é extremamente necessária e precisa ser profissionalizada assim como o futebol em si.
A situação carioca é preocupante, há anos não existem um grande nome no Rio de Janeiro, surgem denúncias de corrupção nas ligas inferiores do Estado e mesmo assim o presidente ainda prefere atacar os profissionais.
Jorge Rabello deveria se preocupar em formar árbitros melhores, que sejam discretos e tragam respeito a Federação. Os clubes deveriam seguir buscando a melhor gestão, direção e valorização. Isso é válido nacionalmente. Com cada instância desempenhando seu papel e buscando o profissionalismo, o vencedor é o futebol. Mas até quando os orgulhos e interesses atrapalharão o bem maior?
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