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Contos Olímpicos: Um salto significa tudo

Saltos de Maureen Maggi e Zé Roberto Guimarães tiveram significados distintos; um é o fim de uma sina, o outro é de um fracasso previsível


A imagem de Zé Roberto Guimarães dando peixinho foi o grande destaque do dia brasileiro em Londres. Toda  a emoção destacada em uma só foto (Reuters)


por Cleyton Santos
de São Paulo

Ontem, foi o dia de todos tirarem os pés do chão, para o bem ou para o mal. Foi uma dia em que não houve disputa direta de medalha para o Brasil, mas não faltou emoção.

O confronto entre Brasil e Rússia no vôlei feminino foi um daqueles momentos em que a emoção fica acima de qualquer sentimento. Uma sina, uma pedra no sapato, um pesadelo. Agora ele não existe mais.

Em um jogo histórico, o Brasil de quem se esperava muito pouco, principalmente após a incrível derrota para a Coréia do Sul por 3 a 0, o time brasileiro colocou o coração em cada bola. Scheilla foi um amor, uma santa, eu amo ela, amamos a Scheilla, né verdade? 

Após seis match points em que as russas tiveram muito próximas de ganhar (até porque abriram uma boa vantagem no 5ºset), na única chance que o Brasil teve para fechar o jogo, o Brasil cravou, estourou, explodiu a bola na quadra russa. Uma vitória aonde valia todo tipo de emoção, até o "peixinho" de Zé Roberto Guimarães que, creio eu, não sentia tanta emoção desde Pequim-2008.

O que não podemos dizer de positivo sobre Maurren Maggi. A atual campeã olímpica foi muito aquém de seu desempenho, e com isso, foi eliminada ainda na fase eliminatória. Surpreendeu a todos, sem exceção. Ao contrário do habitual, ela foi até bem sossegada, quando conversou com a imprensa, que esperava um "mimimi" nervoso dela.

No fundo, ela já esperava isso. Podia estar saltando bem na temporada, mas estava caindo de produção. Era meio que uma Isinbayeva, que tava em má fase, mas ainda assim, tinha status de favorita. Maureen era favorita, mas tava mal, só que ninguém esperava esse desempenho tão pífio.

Ela agiu como se fosse uma competição qualquer, uma etapa da Diamond League, por exemplo. Não que eu seja contra isso, muito pelo contrário, mas acredito que uma reação tão "normal" não viria em um momento como esse. Foi surpreendente. Para o bem ou para o mal.

Teve outros grandes momentos, como a final olímpica após 24 anos no futebol masculino, mas prefiro deixar isso para os outros colunistas da casa. 

A disputa do ouro de Alison/Emanuel é outro destaque, previsível. Vai ser jogaço a final. Mas a terça-feira olímpica foi o dia de saltos. Uns saltam para uma glória histórica, com direito praticamente a um "free pass" para a final (ou vai me dizer que o Japão bate no Brasil - e não me venham lembrar do último Mundial; naquela oportunidade ele ERA REALIZADO NO JAPÃO; em condições normais, o Brasil atropela), já outras para uma precoce - mas previsível - eliminação.

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