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Contos Olímpicos: A obrigatoriedade da perfeição

Arthur Zanetti ganhou o ouro, e as cornetas sumiram, mas é só o Brasil fracassar que eles tocam sem parar. Já tá um saco isso



Vitória de Arthur Zanetti é histórica; sua trajetória na Ginástica pode ser comparada a de César Cielo  - epla falta de conhecimento do público - e Joaquim Cruz - por ser a primeira medalha (Reuters)

por Cleyton Santos
de São Paulo

O Brasil teve um dia muito feliz, o que é ruim para uma grande parcela de trolls e metidos que aparecem nos sites esportivos esperar pelos termos "Brasileiro (a) eliminado (a)".
Na ausência de fracassos, eles se apegaram a frase do cavaleiro Zé Reynoso, após a prova, que voltará para o Brasil conhecido como "o rapaz que quer tirar cachorros das casas e colocar cavalos".

Enfim, foram três medalhas, duas não sabemos a cor, e uma foi dourada. Arthur Zanetti tinha um certo favoritismo nas argolas, mas já tínhamos visto este filme com Diego Hypólito. Aliás, os cornetas estavam repetindo esse "discurso". Se fosse prata, já teria chiadeira. Mas não. Zanetti cumpriu sua prova com perfeição, e venceu a final, levando um ouro inédito para o País. Zanetti passou a ser o maior ginasta da história do País, não é exagero falar isso.

As outras duas medalhas vieram das luvas de Adriana Araújo e Esquiva Falcão, que não deram chances para seus rivais e foram para as semifinais. Aí no caso, os cornetas irão lembrar dos outros brasileiros que perderam (como Everton Lopes, por exemplo), pra "cornetar" o esporte. Outra coisa que acho injusta, é citar que o esporte recebe pouco dinheiro e que não se prepara bem, e só aparece nos Jogos. Meio verdade, meio mentira.

O repasse não chega a ser dos maiores, mas na estrutura estão completamente equivocados: Com o dinheiro, a confederação banca viagens para Cuba e Rússia (duas Mecas do Boxe Olímpico), para períodos de treinamento. Não é toda essa fragilidade não.

Já sobre o Hipismo, não sei se você sabem, mas fui repórter de um site sobre Hipismo, em 2008. Acho que tenho um pouco de propriedade pra falar. As justificativas que o cavaleiro disse eram justas: Sobre o vento, teve obstáculo caindo sozinho, e pontuação sendo adicionada pro brasileiro, e sobre a ferradura, vou usar uma comparação bem simples:

Teu carro anda com três rodas? Você já andou com um carro onde o pneu tava furado? A sensação é de perda de estabilidade, não é? Logo é isso que aconteceu com Zé Reynoso. Faltava estabilidade no cavalo. E concordo quando ele diz sobre a falta de estrutura no Brasil.

Somente três Estados (SP, RJ e RS) conseguem fazer eventos de qualidade técnica razoável - nada contra MG, mas não comento sobre a organização de lá por falta de conhecimento mesmo, só sei dos três Estados -, e como é um esporte "da Elite", todo mundo acha ridiculamente que não precisa de investimentos. Talvez não os atletas, mas a estrutura sim, precisa de investimentos. Tanto que a equipe de saltos brasileira - a exceção do próprio Zé Reynoso - treina fora do País, na Bélgica e na França, no haras da família Pessoa.

Mas é mais fácil falar que criticam o Totó, até porque é mais sensível. 

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