Entrevista: Mauro Beting, o jornalista de todas as mídias
Dono de um
estilo próprio e de uma carreira, que completa duas décadas e meia, bastante preenchida por conta das mil e uma vertentes midiáticas,
Mauro Beting personifica o conceito de um profissional multimídia da comunicação.
Wilson Hebert
Rio de Janeiro/RJ
Carteirinha histórica. São 25 anos de profissão. Foto: arquivo pessoal. |
Mauro Alexandre Zioni
Beting. Um jornalista, no mínimo, diferenciado. Ele não esconde seu forte
sentimento pelo Palmeiras. Ele nem mesmo parece se cansar do trabalho. Entre
tantos compromissos profissionais como comentar futebol na TV e Rádio
Bandeirantes, participar de programas nos canais Esporte Interativo e
Bandsports, além da TV virtual do Jornal Lance, ele ainda encontra tempo e
dedicação para escrever.
Beting é colunista do Portal
Yahoo!, do Lance!, da revista FUT, mantém um blog no Lancenet, já escreveu seis
livros e prepara mais três, já deu palestras, aulas, apresentou eventos. É
comentarista também no mundo dos games, com participação especial no PES 2012,
tem aplicativo na app store... E quando paramos para respirar, mais um adendo:
ele ainda pretende fazer três documentários.
Quando Mauro Beting – bacharel
em Direito pela USP e formado em Jornalismo pela FIAM - se aposentar, estará no
páreo para bater o recorde de maior quantidade de trabalhos realizados. E caso
resolvam fazer uma biografia deste jornalista de mãos cheias, poderemos esperar
por uma coleção com inúmeros volumes.
Este incansável
profissional, que certamente é um exemplo a ser analisado detalhadamente por
quem aspira ingressar no Jornalismo (e por quem acha que filhos de pais famosos
só alcançam algo por causa da família) cedeu, gentilmente, uma memorável entrevista
para o Leitura Esportiva, brindando o conceito central do site que é o da
formação de novos profissionais da mídia esportiva. Confira abaixo.
(Vinicius Brino) Os estaduais vêm sendo questionados há
muito tempo devido ao baixo nível e ao período que ocupam no nosso calendário.
O que você acha que deve ser feito com eles?
Mauro Beting: Não devem ser terminados. Mas precisam ser melhorados. Racionalizados.
Não tem cabimento, literalmente, deixar 23 datas para tanto. Nem em São Paulo ainda pode-se
comportar 20 clubes numa primeira divisão.
Se for para ocupar 23 datas,
que sejam espaçadas. Ainda no início da temporada. Mas desde que racionalizada.
O ideal seria adequar o calendário brasileiro ao das grandes ligas europeias.
Bola rolando em setembro, com os próprios estaduais. Com menos datas. Ou com a
participação dos clubes da série A nacional numa fase final, também com uma
quantidade reduzida de datas, que pudesse ser disputada até março, por exemplo.
Mal comparando, uma espécie de Copa da Liga inglesa. Algo por aí.
(Wilson Hebert) No ano que vem, os pontos corridos
completarão uma década. Na sua opinião, em quais pontos isso favoreceu o
crescimento do nosso futebol? E em quais pontos essa mudança foi negativa?
MB: Ajudou
a planejar melhor o futebol como um tudo. Ajudou a premiar quem melhor se
programa e é mais regular. Mas com o campeonato começando em abril ou maio e
com a janela de meio de ano depauperando os elencos, os treinadores – quando
mantidos – precisam formar de duas a três equipes por ano. E com jogos de
quarta e domingo no meio da janela...
Amo finais. São as que
realmente ficam na história. Não acho que a fórmula de primeiro contra oitavo é
boa. Mas um playoff de três jogos entre as duas equipes com melhor campanha,
com todas as vantagens para o time de maior pontuação, poderia unir o melhor
das duas fórmulas.
(Pablo Melo) Qual a sua opinião sobre a seleção montada
por Mano Menezes até o momento? Os testes estão sendo válidos? Temos jovens
promessas suficientes para montarmos um time competitivo para 2014?
MB: Dunga
precisa ser cobrado por não ter levado Neymar, Ganso e Pato para 2010. A promissora geração
ainda é inexperiente. E continuará sendo com a absurda pressão que será um
Mundial no brasil. Isso pesará mais que o time ainda indefinido por Mano. E por
qualquer treinador que estivesse no lugar dele. A safra tem potencial. Mas não
está consolidada. Esperava mais de Mano. Mas não muito mais dos jogadores, que
renderiam mais ou menos o mesmo com qualquer outro treinador.
(Wilson Hebert) Como você vê a atual situação dos técnicos
brasileiros? É a pior safra dos últimos anos? E você acha que caberia o
experimento de um técnico estrangeiro na seleção brasileira?
MB: Na média dos principais países. Nossos treinadores poderiam
evoluir mais se descessem do pedestal. Do mesmo modo se subissem ao púlpito das
cátedras profissionais melhor preparados. Achamos que sabemos tudo de futebol.
No campo e no banco. Por isso estamos ainda aquém do que podemos ofertar. E a
imprensa esportiva está nessa mesma canoa. Se bom, qualquer estrangeiro
caberia. Pelo meu gosto, por ordem: Guardiola e Marcelo Bielsa.
Com Bebeto e Zico, Mauro Beting estreia programa apresentado pelo Galinho no Esporte Interativo. Foto: arquivo pessoal. |
(Wilson Hebert) Na sua opinião, porque o Guardiola tem se
destacado tanto no comando do Barcelona? Ele está revolucionando ou apenas
rebuscando a filosofia de escolas que primavam pela técnica, como a brasileira?
MB: Ele é
um observador excepcional, um apaixonado corrigível, um culé de berço, e um
amante do bom futebol. Tudo isso com caráter e capacidade de trabalho. Deu no
que está dando. Muito do Barca passa por ele. Muito. Na preparação dos treinos,
dos lances ensaiados, da conduta ética da equipe. Gostaria de vê-lo em outro
clube para ver se é tudo isso. Mas, pensando bem, melhor que fique na
Catalunha. Para o bem do futebol mundial.
Quanto à escola, até por
osmose, ele é um misto do toque de bola argentino com a inventividade
brasileira. Ele está um pouco mais para a escola hermana.
(Vinicius Brino) No Mundial de Clubes do ano passado,
Muricy Ramalho disse que para ser o melhor técnico do mundo é preciso ganhar
títulos no Brasil, e a declaração foi contestada pela maioria das pessoas. Mas
você acha que para ser um bom técnico é preciso ter bons trabalhos em times (ou
seleções) de porte pequeno/médio e/ou sem grandes estrelas?
MB: Muricy
desdenhou e caiu de quatro. Mas, de fato, por aquilo já exposto, trabalhar com
o pessoal que está no Brasil, com as condições gerais, com o calendário e com
tantos problemas, não é para qualquer um. Mas grandes treinadores também se
fazem com pouco. E, no caso de Pep, fazem do muito que tem tudo. Por isso
aprecio demais Telê. Se tivesse um elenco nota 6 como tinha no Palmeiras 79,
ele fazia o time jogar 9. Se tivesse um Brasil de 81-82 e um São Paulo de
92-93, o elenco nota 9 virava nota 30.
"Achamos que sabemos tudo de futebol. No campo e no banco. Por isso estamos ainda aquém do que podemos ofertar. E a imprensa esportiva está nessa mesma canoa."
(Bruno Cassali) Dentro de campo, o que faz um time ser
diferente dos outros? E o que faz uma análise ser diferente das demais?
MB: Infelizmente,
para a ditadura dos resultados, quem faz mais gols. Ponto. Mas para o futebol
que é muito mais que um placar, o real futebol, o que diferencia é a vontade de
jogar. Desde dar carrinho na lateral até fazer carinho na bola na grande área.
Tem quem não pode jogar mais por não ter futebol para jogar. Mas tem quem joga
futebol e quer dar algo além de um placar.
Mas o maravilhoso do futebol
é que você pode fazer nada ofensivo e sair vencedor. Pode fazer tudo certo e se
perder por bobagem. Até por azar. Ou, claro, pelo mérito rival. O futebol é
injusto. Por isso é humano mais que qualquer outro esporte. Mais que isso:
admite o empate. Que é a essência da vida. Mais empatamos que vencemos e
perdemos na vida. Isso o futebol nos ensina. Não há imperfeição mais perfeita
em nossa vida que o futebol. Algo simples. Que nós complicamos. Sobretudo nas
análises. Tem quem joga mal e ganha. Tem quem joga bem e perde. Não podemos ser
escravos de nenhuma dessas situações.
É preciso saber até onde
podemos ir e, dentro dos limites, superá-los. Jogar no contragolpe, por
exemplo, não é um golpe ao jogo. É uma estratégia. Se a defesa estiver
organizada, é possível vencer. O que não pode é só se defender, só destruir. A
praga pragmática instaurada depois da derrota brasileira em 1982. É possível
jogar bonito e ganhar lindo. Como 1970. Ou, nos últimos tempos, como o melhor
time que vi em 40 anos de bola – o time do Messi. E não apenas dele.
Na Rádio Bandeirantes, com o narrador José Silveiro e com o seu filho, Gabriel Beting. Foto: arquivo pessoal. |
(Diego Henrique Carvalho) E no caso da coroa de Rei do Futebol,
desde sempre vestida por Pelé, você acha que o Messi ou alguém pode roubá-la?
MB: Pelé é
ET. Mas do planeta de onde veio acho que descobrimos um satélite... Messi será
maior que Maradona. É mais artilheiro, mais objetivo, muito mais centrado e
atleta. Não será tão genial e genioso, nem tão ídolo – mesmo que vença a Copa
que um dia ainda deverá vencer. Mas ele é tudo isso também por estar num time
fantástico – como ele. Ainda mais espetacular por ter um talento que já fez
quase tudo com 24 anos. E fará mais.
(Diego Henrique Carvalho) O goleiro Marcos faz parte do livro “Os
Dez Mais do Palmeiras”. Na obra, você diz que não tem como escolher somente os
dez maiores e que só Ademir da Guia é "unanimidade inteligente num clube
que é pura paixão". Você acredita que alguém possa, um dia, superá-lo?
MB: Quando
o Pelé do futebol - Pelé – surgiu, duvidavam que pudesse superar Zizinho
– que talvez tivesse superado Leônidas, que talvez fosse melhor que
Friedenreich... Ainda considero Pelé acima de considerações – embora o esporte
seja outro em relação ao de 40 anos antes. Quem sabe não surja um bisneto de
Ademir? Difícil, claro, que fique 16 anos no clube, e tenha até mesmo o estilo
refinado. Mas se o Zidane tivesse nascido em Bangu, quem sabe não seria outra
história? O mesmo talvez valha para Marcos. Mas quem pode dizer? Torço, de
coração, para que meus filhos possam discutir outros nomes. Fiz até um texto a
respeito de Maradona e Messi. Espero, ainda mais, em anos, poder comparar
craques e ídolos futuros do Palmeiras com os do passado.
(Diego Henrique Carvalho) Você é a favor que se construa um busto ou
uma estátua de Marcos no Palestra Itália, mesmo sabendo que Oberdan, por ter
defendido as cores de outra equipe, não possui uma homenagem dessas?
MB: Oberdan
merecia a dele. Ainda merece. Torço e dou força, até pelo apreço pessoal. O
Marcos, a mesma história. E ainda será pouco para dois monstros. Dois anjos da
guarda verde.
(Diego Henrique Carvalho) Qual sua opinião sobre a estratégia de
arrecadação de verba da diretoria do Palmeiras para repatriar Wesley?
MB: Crowdfunding,
o nome, já parece sacanagem. E falo sério. É uma iniciativa válida. Mas mal
tocada. E por um bom jogador, apenas.
(Bruno Cassali) O seu ingresso na carreira de jornalista
esportivo teve como ponto facilitador o fato de você vir de uma família de
jornalistas? E você concorda quando dizem que o jornalista se relaciona muito
mais no próprio meio porque ninguém aguenta falar de trabalho quanto nós,
jornalistas?
MB: Meu
primeiro minuto de trabalho, há 25 anos, foi mais fácil que o da imensa
maioria. Meu segundo minuto, desde 1987, é mais complexo. Sempre vai ter quem
ache que trabalho hoje na Rádio Bandeirantes, na Band, no Bandsports, no
Esporte Interativo, na TV Lance!, no Lancenet!, na revista FUT!, no LANCE!, no
Yahoo!, que escrevi seis livros e estou escrevendo mais três, que vou fazer
três documentários, que comento o PES 2012, que apresento eventos, que dou
palestras, que tenho aplicativo na APP Store e mais algumas coisas por ser
filho de Joelmir Beting. Que meus prêmios como comentarista e colunista são por
conta do meu sobrenome... Estou acostumado. Mas quantos filhos também não
trabalham ou trabalharam? Quantas famílias têm pai e filhos reconhecidos,
respeitados e premiados? Momento cabotino off, nem minha mulher, jornalista,
aguenta falar de Jornalismo. E de nossos horários, pautas, escalas...
(Bruno Cassali) Quão grande é a importância do contato com
o público para o jornalista? As redes sociais intensificaram esse contato pra
melhor ou pra pior?
MB: Essencial.
As redes sociais são fantásticas também para os jornalistas lembrarem que,
apesar de não acharem, são humanos. E não precisam dar #block em todo mundo que
os corneta. A gente pode detonar todo mundo e, na primeira crítica, ele é
bloqueado, não tem pergunta respondida no blog... Somos piores do que a turma
que criticamos. O jornalista precisa entender que é um rabudo que comenta
futebol – para ficar no meu caso. Sabemos a mesma coisa que qualquer torcedor.
E merecemos ser criticados do mesmo jeito.
(Bruno Cassali) O que você acha de pessoas sem diploma
exercerem funções jornalísticas?
MB: Normal.
Desde que tenham outros diplomas. Ou a prática sedimentada até mesmo em outras
áreas. Na minha, gosto de ex-jogadores, ex-treinadores, ex-árbitros. Desde que
saibam se comunicar – até mesmo apanhando do português. Desde que sejam menos
amigos dos amigos, e menos inimigos dos inimigos. Eles acrescentam. Sobretudo
se tentarem enxergar o novo ofício com isenção, imparcialidade e pluralidade.
"Sempre vai ter quem ache que meus prêmios como comentarista e colunista são por conta do meu sobrenome... Estou acostumado."
(Wilson Hebert) Você é declaradamente torcedor do
Palmeiras, mas a maioria dos colegas não revela seus times. Na sua visão, qual
o principal motivo pra isso: medo da violência nas ruas ou preocupação de ser
taxado como um jornalista clubista? Você acredita que um dia isso se reverterá?
MB: Sou
palmeirense jornalista, e vou morrer palmeirense aposentado. Tenho o dever de
não distorcer, e o direito de torcer. Mas entendo quem não assume. Só não gosto
de quem inventa um time para torcer. Ou quem deixou de torcer. Troque de
jornalista se o cara trocou de time. Só entende minimamente o futebol quem
entender minimamente o torcedor.
Junto com o jornalista André Rocha, Mauro Beting escreveu o livro oficial do Flamengo'81. Foto: arquivo pessoal. |
(Eduardo M. Júnior) Entre todas as complicações de se escrever
um livro esportivo, como achar fontes confiáveis, fazer entrevistas, rever
fatos, etc., como fazer com que o tema seja interessante para o leitor?
MB: Com
todos os truques de qualquer produto. Ganchos, pegadas, achados, humor,
informação, análise. Mais importante que vender bem é fazer um editor se
interessar por lançá-lo. Livro é para quem realmente quer ler. Se já comprou, é
só se esforçar para fazer o trabalho correto.
(Diego Henrique Carvalho) Hoje você trabalha para várias empresas,
de diversas mídias. E, no meio de tudo isso, ainda publica livros sobre
futebol. Como você consegue lidar com este acúmulo de funções? Você acredita
que essa seja uma tendência do jornalismo ou apenas tem a ver com sua paixão
pela profissão?
MB: Tem de
ser para pagar as contas. Cada vez mais somos multimídia na vida, temos de ser
no trabalho. É essencial sacar algumas das distinções. Mas sem fazer teses
semióticas a respeito das distinções de veículos. O resultado final desses meus
rolos é que sou um cara que não é o melhor em tudo que faço. Mas sou bom para
fazer tudo isso. Não é qualquer jornalista que faz um programa de debates em
televisão aberta. Não é qualquer um que apresenta programa de debates em televisão
fechada. Acho que sou dos raros que podem fazer qualquer coisa. Não a melhor
coisa. Mas qualquer uma delas.
(Diego Henrique Carvalho) De qual feito você mais se orgulha
enquanto jornalista? De qual feito você mais se envergonha e, talvez, faria
diferente se tivesse a chance, também no âmbito profissional?
MB: Como
jornalista foi apresentar a festa da Associação dos Campeões Mundiais de
Futebol e dizer o nome de todos eles na frente de 32 deles. E receber o abraço
de quase todos eles. Além disso, têm outras coisas que ainda espero fazer.
Vergonha? Além de meus
cabelos, algumas quebradas, e alguns programas dos quais participei que era
melhor ter ficado em casa. Mas
nada que me desabone.
(Wilson Hebert) Para encerrarmos essa entrevista
histórica, qual conselho você dá para os jovens que pretendem seguir carreira
de jornalista como nós do Leitura Esportiva?
MB: Façam
o que vocês estão fazendo. Jornalismo. Não importa se zilhões de pessoas estão
lendo ou vendo ou escutando. Não importa se apenas a sua mãe está lendo.
Importa que você está fazendo. Importa você estudar, preparar, apurar,
perguntar, escrever, reescrever, escrever de novo, escrever mais uma vez, achar
uma bosta, escrever tudo diferente, escrever novamente, e, então, entregar um
texto, uma reportagem, um comentário que você ainda acha que seria melhor. E
poderia ser. Mas você se esforçou. Mais que tudo, duas coisas. Jamais se achar
o tal. Quem se acha se perde. Jamais se levar muito a sério numa atividade onde
as coisas não são muito sérias. Sempre se perguntar e perguntar – mas não
necessariamente inquirir ou torturar. Enfim, estudar. E amar fazer o que a
gente faria pagando e que ainda nos pagam para fazer. Obrigado pelas perguntas
e pelo espaço.
Muito bom !
ResponderExcluirFantástico! O Mauro Beting é f*da!
ResponderExcluirAdorei, um grande jornalista, motiva os novos estudantes, e também é um espelho para nós.
ResponderExcluirParabéns ao Wilson Hebert e toda equipe do Leitura Esportiva pelo material!!! Sem precisar de sobrenome, Mauro está entre os grandes nomes do jornalismo esportivo tupiniquim e essa entrevista deixa evidente a razão: exemplo de profissional, humildade e carisma. Basta reler a última resposta p/ comprovar mais uma vez essa afirmação. Show de bola!!!
ResponderExcluirObrigado, Victorino.
ResponderExcluirE concordo com as suas palavras a respeito do Mauro.
Abraço!
Parabéns ao Leitura Esportiva por homenagear um dos melhores jornalistas deste país, em todos os tempos! Abraços e muito sucesso a toda a equipe, SEMPRE!
ResponderExcluirJaqueline e Paulo Pugliese,
ResponderExcluirVos agradeço em nome da equipe.
Abraços!
Sensacional
ResponderExcluirSensacional a resposta final , muito bom !
ResponderExcluirSensacional o 'recado' que ele deixou para o jovem estudante de Jornalismo , sem mais !
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