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Baú do Leitura: Os cinquenta anos do bi mundial do Brasil

Por: Leo Fernandes
A história do segundo título mundial da seleção brasileira.




Há cinquenta anos o Brasil sagrava-se campeão do mundo pela segunda vez seguida e confirmava a sua fama de "País do Futebol".

A seleção brasileira vinha de um crescente desde a década de cinquenta, quando foi vice-campeã em casa em 1950 e conquistou finalmente seu primeiro mundial em  1958, na Suécia. Por ter sido campeão na Copa anterior, o Brasil não precisou disputar as Eliminatórias. A base campeã do mundo de 1958 foi mantida com alguns nomes novos, o treinador Vicente Felola foi substituído por Aymoré Moreira.

O país sede desta vez foi o Chile, que havia sido devastado por um terremoto um ano antes que praticamente destruiu a capital Santiago. Mas com espírito de superação, os chilenos praticamente reergueram a cidade e se puseram a se preparar para a Copa.

O Brasil desembarcou no Chile com status de favorito, Pelé e Garrincha já eram realidade e encantavam o mundo com suas jogadas. O capitão Bellini também foi convocado, mas o zagueiro do São Paulo ficou na reserva, dando lugar a Zito, do Santos.

A seleção ficou no Grupo 3 junto com México, Tchecoeslováquia e Espanha. No jogo de estreia o Brasil não teve dificuldades em derrotar o México por 2X0 com gols de Pelé e Zagallo. Na partida seguinte, contra os tcheco, o Rei foi caçado em campo, acabou tendo a perna quebrada e ficando de fora do resto do torneio. O resultado foi um empate sem gols. Contra os espanhóis, marcou a estreia de Amarildo, que fez dois gols na vitória de 2X1 e ainda a malandragem boa dos dois passos dados por Nílton Santos para evitar que marcassem pênalti para a Espanha.

Nas quartas de final, atopelamos a Inglaterra por 3X1 com dois gols de Garrincha e um de Vavá. Nas semis contra os donos da casa, mais um show do craque das pernas tortas. Vavá e Garrincha marcaram duas vezes cada um na goleada sobre os chilenos por 4X2. Ainda no jogo contra o Chile, Garrincha foi expulso e não poderia jogar a final, mas o árbitro, bem como a súmula não foram encontrados e o jogador do Botafogo pôde jogar a decisão.

Dia 17 de junho de 1962, Estádio Nacional, Santiago, Chile. Em campo Brasil e Tchecoeslováquia. Era o tira-teima do jogo que terminou empatado na fase de grupos, só que desta vez valeria o título mundial. Aos 15 da primeira etapa, Masopoust abriu a contagem para os tchecos. Dois minutos depois foi a vez de Amarildo, o Pocesso empatar a partida. No segundo tempo, aos 24, Zito virou a partida para os brasileiros. Aos 33, Vavá, após falha do goleiro adversário, atrapalhado pelo sol, marcou o terceiro e decisivo gol do Brasil. Coube a Mauro, zagueiro do Santos a honra de levantar a Taça Jules Rimet pela segunda vez.

Novamente o Brasil chegava ao topo do futebol mundial, a Copa de 62 marcou a confirmação de Garrincha como craque e a revelação de Amarildo. Os anfitriões chilenos ficaram com o terceiro lugar, seu melhor resultado em Copas.

Todos os convocados para a Copa do Mundo de 1962
Gilmar (Santos), Castilho (Fluminense), Djalma Santos (Palmeiras), Nílton Santos (Botafogo), Jair Marinho (Fluminense), Altair (Fluminense), Mauro (Santos) Bellini (São Paulo), Zózimo (Bangu), Jurandir (São Paulo), Zito (Santos), Didi (Botafogo), Zequinha (Palmeiras), Mengálvio (Santos), Garrincha (Botafogo), Zagallo (Botafogo), Vavá (Palmeiras), Pelé (Santos), Jair da Costa (Portuguesa), Coutinho (Santos), Amarildo (Botafogo) e Pepe (Santos)

Brasil Bi-Campeão do Mundo
Em pé: Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zózimo, Mauro e Nílton Santos
Agachados: Garrincha, Didi, Vavá, Amarildo e Zagallo
Técnico: Aymoré Moreira

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