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Com tempo de sobra para se preparar, Fla abusa de despreparo


Dos times grandes do Brasileirão, Flamengo é o que mais teve tempo para treinar antes da competição e é o que se mostra em processo mais retardado se comparado aos demais

Por Wilson Oliveira
Rio de Janeiro/RJ

Joel teve 28 dias para treinar um Fla que se mostra
bastante desorganizado (Foto: Lancenet!)
Assistir uma partida do Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2012 se transformou em assistir uma partida de um time que não está formado. Não há armador, não há companheiro para Vagner Love, não há laterais, não há posicionamento certo para o setor de defesa, não há jogadas ensaiadas. Então logo surge a pergunta: há técnico?

Joel Santana foi presenteado com 28 dias para treinar o time (após ser eliminado vergonhosamente da Libertadores e mostrando um futebol insuficiente no Carioca) antes da competição. Praticamente a pré-temporada que não teve no Ninho do Urubu. E, pra completar um trabalho hipoteticamente inacabado (já que 28 dias é muito pouco para treinar, os adversários do Fla parecem ter treinado por mais de 50), ganhou mais 10 antes do jogo com a Ponte Preta. E mesmo assim nada evolui.

As diferenças daquele terrível time flamenguista que pegou um dos grupos mais fáceis da Libertadores e mesmo assim foi eliminado antes das oitavas, pra esse que faz um jogo pior que o outro, são os nomes de jogadores. Já o futebol continua inexistente.

Na aflita batalha contra o Grêmio, o atacante Marcelo Moreno estava um mês sem fazer gol. Nada como enfrentar uma defesa que, tenha dois ou três jogadores, continua bagunçada. Consequentemente, sair jogando parece o exercício mais difícil mundo. E não é só na intermediária de defesa. Em qualquer parte do campo, o Fla consegue errar os passes mais curtos e fáceis.

É injustiça querer comparar o elenco atual com os elencos de congratularam a história rubro-negra com títulos e momentos marcantes, como na década de 80. Mas se a comparação for com os elencos do futebol brasileiro, chegaremos a conclusão que o Flamengo não está tão mal assim. Tirando dois ou três times, todos os outros no Brasil precisam de algumas peças.

O grande problema, é que mesmo sem o Ronaldinho Gaúcho, a impressão que se tem quando a equipe está em campo, é que fora das quatro linhas a vida continua sendo de farras e festas intermináveis. Se é realmente isso não há como atestar. E, cá pra nos, pelo menos não tem parecido ser dessa forma nos últimos dias, de acordo com as notícias. Mas que os treinos não estão sendo como deveriam, isso com certeza. Então voltamos à pergunta que fecha o primeiro parágrafo deste post: há técnico?  

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