EURO 2012: Ucrânia, uma anfitriã sem brilho, que deve frustrar sua torcida.
Longe da sua melhor forma, Ucrânia tem a força de sua torcida para tentar empolgar na competição, algo difícil de acontecer.
Por: Yan Correa
Rio de Janeiro - RJ
Mesmo jogando em casa, a Ucrânia não tem uma preparação adequada, e deve ter campanha pífia, em frente a sua torcida. Com um elenco longe de ser brilhante, e um antigo ídolo em decadência, o futuro da Ucrânia não deve ser dos melhores.
Oleg Blokhin, é o comandante da equipe. Técnico da surpreendente campanha na Copa de 2006, na qual levou a Ucrânia até as quartas de final, e saiu depois de não conseguir classificar a seleção para a Eurocopa de 2008. Desde então, passaram mais dois técnicos pelo cargo.
Myron Markevic, assumiu de um jeito bem amador, no qual comandava o Metalist Kharkiv, e ao mesmo tempo a seleção. Ele teve um bom inicio do comando, contando com um empate por 3 x 3 contra a Holanda. Porém uma crise da federação com o Metalist, acusado de manipulação de resultados, fez o técnico escolher ficar ao lado do time de Kharkiv. Yuri Kalitvintsev, técnico das categorias de base, foi chamado para assumir o cargo, e depois de não agradar nos amistosos, o atual técnico Blokhin foi chamado de volta.
A história vencedora do comandante, não deve ser suficiente para a Ucrânia fazer uma boa campanha frente aos seus torcedores. Sem renovação, e com sérios problemas defensivos e ofensivos, Blokhin conta com Andriy Shevchenko, que não tem mais a capacidade de carregar o time nas costas, e teve uma temporada marcada por lesões, sua maior ajuda vai ser na liderança e experiência.
Oleg foi o melhor jogador da Europa em 1975, depois de ajudar o Dinamo Kiev a derrotar o Bayern Munchen na final da Supercopa Europeia. Ele usa essa partida para dar confiança para os seus comandados, e tentar surpreender as equipes mais fortes.
A maior dificuldade em armar o time está no gol.
Rybka pegou dois anos de suspensão por doping, enquanto Shovkovskiy e Dykan foram descartados por contusão. Pyatov, do Shakhtar, será o titular. Os reserva, não tem a menor experiência em seleção.
O meio campo, pelo menos, deve ser a parte mais certa do time, conta com a experiência do jogador do Bayern, Tymoschuk, e mais o meia do Dinamo Kiev Gusev. Na zaga mais um desfalque importante por lesão, o ex zagueiro do Barcelona, Chygrynskiy.
Destaque- Andriy Shevchenko não vive sua melhor fase. O atacante que recebeu a Bola de Ouro em 2004, e foi capitão da única copa do mundo que a Ucrânia disputou, em 2006. Ele se despedirá da seleção na Euro 2012, e quer ter uma despedida digna.
Shevchenko não tem certeza da titularidade, tem problemas físicos e fez apenas 16 jogos no campeonato ucraniano pelo Dinamo Kiev.
No auge de sua carreira, onde chegou a ser o atacante mais temido em circulação, atuou pelo Milan de 1999 à 2006, e foram marcados 175 gols, e teve a conquista de Champions League e um vice campeonato.
Seu declínio começou, quando ele se transferiu para o Chelsea, e não conseguiu mais ser o mesmo jogador do Milan, e em 2009 regressou aos gramados rossoneros, por empréstimo, antes de se transferir para o Dinamo.
Os convocados:
Goleiros: Andrei Pyatov (Shakhtar Donetsk), Alexander Goryainov (Metalist Kharkiv), Maxim Koval (Dínamo Kiev)
Defensores: Taras Mykhalik, Yevgeny Khacheridi (ambos do Dínamo Kiev), Yaroslav Rakytsky, Alexander Kucher, Vyacheslav Shevchuk (do Shakhtar Donetsk), Yevgeny Selin (Vorskla Poltava), Bogdan Butko (Mariupol)
Meio-campistas: Anatoly Tymoshchuk (Bayern de Munique/ALE), Oleg Gusev, Denis Garmash, Alexander Aliev, Andrei Yarmolenko (todos do Dínamo Kiev), Ruslan Rotan, Yevgeny Konoplyanka (ambos no Dnepropetrovsk), Sergei Nazarenko (Tavria Simferopol)
Atacantes: Andrei Shevchenko, Artem Milevsky (do Dínamo Kiev), Andrei Voronin (Dínamo Moscou/RUS), Yevgeny Seleznov, Marko Devic (ambos no Shakhtar Donetsk)
Por: Yan Correa
Rio de Janeiro - RJ
Mesmo jogando em casa, a Ucrânia não tem uma preparação adequada, e deve ter campanha pífia, em frente a sua torcida. Com um elenco longe de ser brilhante, e um antigo ídolo em decadência, o futuro da Ucrânia não deve ser dos melhores.
Oleg Blokhin, é o comandante da equipe. Técnico da surpreendente campanha na Copa de 2006, na qual levou a Ucrânia até as quartas de final, e saiu depois de não conseguir classificar a seleção para a Eurocopa de 2008. Desde então, passaram mais dois técnicos pelo cargo.
Myron Markevic, assumiu de um jeito bem amador, no qual comandava o Metalist Kharkiv, e ao mesmo tempo a seleção. Ele teve um bom inicio do comando, contando com um empate por 3 x 3 contra a Holanda. Porém uma crise da federação com o Metalist, acusado de manipulação de resultados, fez o técnico escolher ficar ao lado do time de Kharkiv. Yuri Kalitvintsev, técnico das categorias de base, foi chamado para assumir o cargo, e depois de não agradar nos amistosos, o atual técnico Blokhin foi chamado de volta.
A história vencedora do comandante, não deve ser suficiente para a Ucrânia fazer uma boa campanha frente aos seus torcedores. Sem renovação, e com sérios problemas defensivos e ofensivos, Blokhin conta com Andriy Shevchenko, que não tem mais a capacidade de carregar o time nas costas, e teve uma temporada marcada por lesões, sua maior ajuda vai ser na liderança e experiência.
Oleg foi o melhor jogador da Europa em 1975, depois de ajudar o Dinamo Kiev a derrotar o Bayern Munchen na final da Supercopa Europeia. Ele usa essa partida para dar confiança para os seus comandados, e tentar surpreender as equipes mais fortes.
A maior dificuldade em armar o time está no gol.
Rybka pegou dois anos de suspensão por doping, enquanto Shovkovskiy e Dykan foram descartados por contusão. Pyatov, do Shakhtar, será o titular. Os reserva, não tem a menor experiência em seleção.
O meio campo, pelo menos, deve ser a parte mais certa do time, conta com a experiência do jogador do Bayern, Tymoschuk, e mais o meia do Dinamo Kiev Gusev. Na zaga mais um desfalque importante por lesão, o ex zagueiro do Barcelona, Chygrynskiy.
Shevchenko não tem certeza da titularidade, tem problemas físicos e fez apenas 16 jogos no campeonato ucraniano pelo Dinamo Kiev.
No auge de sua carreira, onde chegou a ser o atacante mais temido em circulação, atuou pelo Milan de 1999 à 2006, e foram marcados 175 gols, e teve a conquista de Champions League e um vice campeonato.
Seu declínio começou, quando ele se transferiu para o Chelsea, e não conseguiu mais ser o mesmo jogador do Milan, e em 2009 regressou aos gramados rossoneros, por empréstimo, antes de se transferir para o Dinamo.
Os convocados:
Goleiros: Andrei Pyatov (Shakhtar Donetsk), Alexander Goryainov (Metalist Kharkiv), Maxim Koval (Dínamo Kiev)
Defensores: Taras Mykhalik, Yevgeny Khacheridi (ambos do Dínamo Kiev), Yaroslav Rakytsky, Alexander Kucher, Vyacheslav Shevchuk (do Shakhtar Donetsk), Yevgeny Selin (Vorskla Poltava), Bogdan Butko (Mariupol)
Meio-campistas: Anatoly Tymoshchuk (Bayern de Munique/ALE), Oleg Gusev, Denis Garmash, Alexander Aliev, Andrei Yarmolenko (todos do Dínamo Kiev), Ruslan Rotan, Yevgeny Konoplyanka (ambos no Dnepropetrovsk), Sergei Nazarenko (Tavria Simferopol)
Atacantes: Andrei Shevchenko, Artem Milevsky (do Dínamo Kiev), Andrei Voronin (Dínamo Moscou/RUS), Yevgeny Seleznov, Marko Devic (ambos no Shakhtar Donetsk)
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