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Nada é impossível


Numa temporada tão imprevisível, não seria nenhuma surpresa se um sétimo piloto diferente vencesse a sétima corrida do ano da Fórmula 1

Por Leandro Gomes
Rio de Janeiro/RJ

Lewis Hamilton, que ainda não venceu nesse ano, é um dos
candidatos à vitória no GP do Canadá. Foto: Tazio.
A atual temporada da Fórmula 1 chega ao Canadá, sétima corrida do ano, com um belo recorde no bolso: seis vencedores diferentes nas seis provas disputadas até agora. De fato, é uma marca incrível; porém, não se assuste caso ela seja, digamos, “estendida” no circuito de Montreal.

O grande equilíbrio proporcionado em 2012, aliado a um grid de altíssimo nível, vem proporcionando toda essa imprevisibilidade vista nas seis primeiras provas. Porém, como ainda há pilotos muito bem conceituados e em boa forma que não venceram até aqui, não seria surpresa ver um sétimo vencedor diferente já no domingo — ainda mais se lembrarmos que o GP do Canadá é um palco muito propício para promover corridas tumultuadas e revelar azarões. As improváveis vitórias em solo canadense de Thierry Boutsen em 1989, Jean Alesi em 1995 e até mesmo de Robert Kubica em 2008 estão aí para provar isso: tanta maluquice acontece no Circuito Gilles Villeneuve que deve se esperar de tudo de uma corrida em Montreal.

Se tivesse que apostar em um novo vencedor para o próximo GP, teria dois grandes nomes em mente. Um deles é o de Kimi Raikkonen. O finlandês está se saindo muito bem no retorno à Fórmula 1, provando que os tempos no rally não o enferrujaram, e está conseguindo resultados muitos sólidos com uma Lotus bem veloz e promissora. O campeão mundial de 2007 já chegou perto da vitória nesse ano (foi segundo no Bahrein e terceiro na Espanha) e pode chegar ao lugar mais alto do pódio se a sua equipe o ajudar, principalmente se não tomar riscos precipitados como o que foi visto na prova da China.

O outro nome é o de Lewis Hamilton. Na verdade, suas grandes chances de vitória em Montreal são o que me fazem realmente acreditar que a F1 pode estender esse recorde histórico e ter um sétimo vencedor diferente já na sua sétima prova da temporada. Em pouco tempo de F1, o inglês já provou que possui um bom retrospecto no Canadá.

Hamilton correu por lá em quatro oportunidades. Quando fez besteira e protagonizou incidentes ridículos (em 2008 e em 2011), foi obrigado a abandonar. Porém, quando se manteve longe das confusões, venceu brilhantemente — em 2010 e em 2007, quando, inclusive, conquistou sua primeira vitória na categoria. Logo, seu retrospecto excelente e o fato de estar batendo na trave até agora em busca da vitória, mesmo após a queda da McLaren nas últimas corridas, o colocam como um dos grandes postulantes à vitória no domingo.

Há outros nomes que até podem ser lembrados aqui, mas que teriam de contar com muita sorte para vencer no Canadá. Sergio Perez, por exemplo, teria novamente de contar com os erros de outros pilotos e a ajuda do fator imprevisível para chegar ao pódio. Romain Grosjean tem velocidade e carro para disputar a vitória, mas seu histórico de batidas o condena demais para uma pista tão traiçoeira quanto a de Montreal. Já Michael Schumacher e Felipe Massa precisariam de performances assombrosas para surpreender, algo difícil de imaginar devido ao período de baixa que atravessam. Porém, não é bom subestimar ninguém que tenha um carro minimamente razoável: de uma temporada tão imprevisível como a de 2012, pode se esperar qualquer coisa — afinal, alguém imaginava que Pastor Maldonado venceria na Espanha?

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