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EURO 2012: Com trocas cirúrgicas, Holanda é favorita ao título

Treinador Bert van Marwijk soube encontrar peças de reposição e além de ser uma equipe difícil de ser bater, agora têm muitos jovens.


Cleyton Santos
São Paulo-SP

GRUPO B



A Holanda sempre é aquele time que todos olham com imenso carinho, por conta de atuações históricas de grandes jogadores que usaram a camisa laranja. Nomes como Cruyff, Neeskens, Ressenbrink, Ruud Gullit, Marco van Basten e até a algum tempo atrás, Jaap Stam, Clarence Seedorf, Dennis Bergkamp e Edwin van der Sar. 


Mas em troca de ser tornar uma seleção que vive de passado, como a Hungria de Puskas, Kubala e Kocsis, que teriam vergonha de ver as atuações da sua Seleção, a Holanda soube se renovar e com isso, montar grandes equipes.


Esse trabalho holandês de rejuvenescimento do futebol holandês, começou quando a equipe ficou fora da Copa de 2002 e foi confirmada na Euro2004, e a partir de 2005, a equipe holandesa vem conquistando diversos resultados. Prova clara de todo esse processo é a seleção que irá disputar a Eurocopa desse ano.


O treinador Bert van Marwijk sabia que teria problemas para remontar a equipe após a Copa do Mundo da África do Sul. Jogadores como van Bronckhorst iriam se aposentar, enquanto outros como o promissor Eljero Elia e Thomas Braafheld, simplesmente sumiram de seu "radar". Com isso, van Marwijk retornou seus olhos para a Holanda, pois foram raras as vezes que ele trazia um jogador jovem para compôr a seleção. Afellay é um caso raríssimo disso, antes de 2010.


Mas uma boa geração holandesa está chegando e van Marwijk não teve o menor pudor de convocar jovens como Kevin Strootman e Jetro Willems, que atuam no PSV, além de Luuk De Jong, destaque no Twente e Luciano Narsingh, atacante do Heerenveen, maior surpresa de toda a convocação.


Além disso, a Holanda manteve boa parte de seu elenco da última Copa do Mundo. Dos 23 convocados, 15 estiveram na África do Sul. Todos os chamados "titulares" para van Marwijk pisaram em gramados sul-africanos naquele inverno de 2010. Some-se a eles o retorno de Wilfred Bouma, que não foi a Copa por conta de diversas lesões durante 2009 e 2010, mas que estaria no grupo para a Copa.

A Holanda soube mesclar experiência com juventude, têm um time titular experiente, e um banco de reservas com jogadores jovens dispostos a buscar espaço em uma camisa com tamanha história no cenário mundial. Até por isso, e somado a ele o desempenho da Copa do Mundo e sua campanha nas eliminatórias, aonde apenas perdeu para a Suécia, na última rodada, dá pra se dizer que é uma das principais candidatas ao título europeu.


As expectativas de sua torcida são enormes para que o título de 1988 se repita, e o time faz por merecer todo esse apoio.



DESTAQUE: Ao contrário do que a maioria está pensando que irei destacar (Sneijder, van der Vaart, Robben...), prefiro destacar um jogador que, se ele não tivesse ido tão bem na última Copa, muito provavelmente, o gol holandês ainda estaria clamando por Edwin van der Sar. Maarten Stekelenburg assumiu o gol holandês após a aposentadoria do "Holandês Voador", havia uma enorme dúvida se ele tinha capacidade de assumir de vez o gol holandês.

O grande teste para Stekelenburg foi a Copa de 2010, e com atuações seguras, impressionando até mesmo os próprios torcedores do clube onde ele atuava, o Ajax, que viam um goleiro promissor, mas certas vezes, estabanado.


As atuações contra Brasil e Uruguai foram dignas de elogios. Salvou quando necessitaram dele e com isso, ajudou a Holanda a chegar a decisão. Na decisão, é bem da verdade, não foi tão exigido, se comparado com o rival Casillas, e pelo menos, na Copa do Mundo, não houve aquele gol que podemos chamar de frango vindo dele.


Após a Copa, Stekelenburg saiu como um dos mais elogiados, e conseguiu uma transferência para a Roma aonde não se adaptou com o clube italiano. Sua fase é irregular no clube, mesmo com o preceito de que ele teve uma grave lesão na primeira parte da temporada, deixando a Roma a mercê de Lobont.


Maarten Stekelenburg pode não ser aquele goleiro que se supera a cada jogo que passa (um Petr Cech, por exemplo), mas é um goleiro que faz um bom trabalho debaixo das traves. Disso não há o que se discutir.



Os convocados:

Goleiros:
Maarten Stekelemburg (Roma) e Michel Vorm (Swansea) e Tim Krul (Newcastle);

Defensores:
Khalid Boulahrouz (Stuttgart), Wilfred Bouma (PSV Eindhoven), John Heitinga (Everton), Joris Mathijsen (Málaga), Ron Vlaar (Feyenoord), Gregory van der Wiel (Ajax) e Jetro Willems (PSV Eindhoven);

Meias:
Mark van Bommel (PSV Eindhoven), Nigel de Jong (Manchester City), Stijn Schaars (Sporting), Wesley Sneijder (Internazionale), Kevin Strootman (PSV Eindhoven), Rafael van der Vaart (Tottenham);

Atacantes:
Ibrahim Affelay (Barcelona), Klaas-Jan Huntelaar (Schalke 04), Luuk de Jong (Twente), Dirk Kuyt (Liverpool), Luciano Narsingh (Heerenveen), Robin van Persie (Arsenal) e Arjen Robben (Bayern Munique).

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