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TOP 5 Momentos Champions League

Em semana de decisão da maior competição de clubes do mundo, vamos relembrar os 5 momentos mais marcantes de todos os tempos na Champions League.

Por: Yan Correa
Rio de Janeiro






1 - Final 2005 Liverpool x Milan

Considerado por muitos a melhor final da história da competição. Conhecida também como “O Milagre de Istambul”. O Liverpool que já havia vencido 4 vezes a competição, e aparecia em sua sexta final, a primeira desde 1985. O Milan que contava com 6 títulos na bagagem, e sua segunda final em três anos. Os italianos eram os favoritos para a conquista. Com menos de 1 minuto de jogo, Paolo Maldini abriu o placar para os italianos. Antes do intervalo, Hernan Crespo 2 vezes, deixou o Milan em grande vantagem, e praticamente com a taça assegurada. Não foi o que aconteceu. Porém, em um intervalo de 6 minutos (54’ à 60’) o Liverpool conseguiu um incrível empate, com Gerrard, Smicer e Xabi Alonso. Segurou o empate até a prorrogação, permanecendo o placar em igualdade, levando a decisão para os pênaltis. O Liverpool conseguiu o título nas penalidades vencendo por 3 x 2, garantido sua 5ª taça. E uma curiosidade: O Liverpool não conseguiu a vaga para a disputa da competição na temporada seguinte, pois ficou em 5º lugar na Premier League, e poderia ter ficado de fora, se não fosse uma virada de mesa da UEFA.

2 - Final de 1999 Manchester Utd x Bayern

Foi uma das viradas sensacionais que o futebol nos proporciona. O Manchester United, que já havia ganhado a Copa da Liga Inglesa e a Copa da Inglaterra na temporada, buscava o seu 2º título da UEFA Champions League. O Bayern que havia vencido a Bundesliga, buscava o seu 4º título da competição. A equipe inglesa não contava com o seu capitão e melhor jogador Roy Keane e seu meio-campista Paul Scholes, ambos fora por suspensão. Aos 6 minutos de jogo o Bayern abriu o placar de falta, com Mario Basler. Quando o jogo já se encaminhava para uma vitória dos alemães, aos 46 do segundo tempo Sheringham, que havia entrado no decorrer do segundo tempo empatou, levando a torcida inglesa a loucura no Camp Nou, Barcelona. Quando todos pensavam que a partida iria para a prorrogação, mas um mexida de Sir Alex Ferguson foi decisiva. Solskjaer que também tinha entrado no fim do jogo, fez o gol do título aos 48 minutos do segundo tempo, levando os torcedores ingleses ao êxtase. No fim do jogo os jogadores do Bayern pareciam não acreditar no que estava acontecendo, o craque alemão Lothar Matthaus era o mais decepcionado, pois já havia perdido uma final assim, em 1987 contra o Porto, com gols nos instantes finais.

3 - Trágedia de Heysel

A tragédia do Estádio do Heysel, na Bélgica, ocorreu quando estava para ser disputada a final da Taça dos Campeões Europeus, entre Liverpool e Juventus. A possibilidade de confrontos entre os torcedores de ambas as equipas já era esperado pelas autoridades, que proibiram a venda de bebida alcoólica em estabelecimentos próximos do estádio, revista a todos os espectadores na entrada para o jogo, e 1500 policias ficaram de plantão no dia. Porem muitas dessas medidas não foram respeitadas, e a maior parte dos bares continuou a trabalhar normalmente e a servir os hooligans de ambas as equipes. Os distúrbios começaram ainda fora do estádio com ingleses e italianos a trocarem provocações. Ao contrário do previsto pela polícia, o lado norte do estádio estava divido entre torcedores dos dois times, separados apenas por uma pequena barreira e alguns polícias. Os britânicos lançaram o primeiro "ataque" e os distúrbios começaram a ganhar proporções incontroláveis. As grades que separavam as bancadas cederam. Dezenas de espectadores italianos foram pisoteados por hooligans, que usaram barras de ferro para bater nos rivais. Com a pressão dos torcedores, o muro caiu, arrastando mais algumas dezenas de pessoas. A UEFA decidiu pela realização do jogo, e não cancelar o evento, que era o que muitos queriam. O balanço final da tragédia apontou 38 mortos e um número indeterminado de feridos. A polícia não efectuou nenhuma detenção. Os hooligans ingleses foram responsabilizados pelo incidente, o que resultou na proibição das equipas britânicas participarem em competições europeias por um período de cinco anos. O jogo em si ficou em segundo plano mas acabou com a nada comemorada vitória da Juventus por 1x0. Gol de penalti de Michel Platini, o grande astro do clube italiano.


4 - Soberania e extinção Inglesa

Em 1977 começou a soberania inglesa na Europa. Nas temporadas 76/77 e 77/78 o Liverpool venceu Taça dos Campeões, começando assim o reinado inglês na competição. Nas duas temporadas seguintes, 78/79 e 79/80, o Nottingham Forest levou a taça, no que foi uma das mais impressionantes ascensões ao topo do futebol continental. O Liverpool voltou novamente a sagrar-se campeão em
1981 quando venceu o Real Madrid, em Paris, pelo placar de 1 a 0, conquistando assim seu terceiro troféu. Em 1982, mostrando a força do futebol inglês da época, o Aston Villa levou seu primeiro troféu da competição. Em 1983, o Hamburgo surpreendeu a Europa, ao derrotar o Juventus, de Michel Platini, na final. O Liverpool retornou a final na temporada seguinte, derrotando nos pênaltis a Roma, acabando ali a supremacia inglesa na competição. Que ainda veria o Liverpool chegar a decisão de 1985, onde perdeu para a Juventus, e aconteceu a Tragédia de Heysel, deixando os times ingleses fora das competições por 5 anos. Com o banimento dos clubes ingleses das competições europeias, o domínio inglês deu lugar a uma sequência de conquistas inéditas por parte de quatro clubes: Steaua Bucareste, Porto, PSV Eindhoven e Estrela Vermelha de Belgrado.

5 - Final 59/60 Real Madrid x Eintracht Frakfurt

Foi a quinta final da história da competição. As quatro anteriores o Real Madrid também havia vencido. Esse jogo é amplamente considerado um dos maiores jogos de futebol. É a final com mais gols da história, o Real Madrid venceu por 7 x 3, em frente a uma multidão de 135 mil pessoas, em Glasgow, Escócia. O Eintracht eliminou na semi final o Rangers, atual campeão escocês, em um incrível agregado de 12 x 4. Já o Real Madrid passou por seu rival Barcelona em um agregado de 6 x 2. A partida era duvida, já que a federação alemã, tinha proibido de qualquer equipe alemã jogar contra o húngaro Ferenc Puskas, após ele ter alegado que usou drogas na Copa do Mundo de 54, em que ele perdeu a final para a Alemanha. Depois de fazer um pedido de desculpas formal, o Eintracht foi liberado para jogar. Dos 7 gols da equipe espanhola, 4 foi feito por Puskas e 3 por Di Stefano, sendo dois dos três jogadores que conseguiram marcar um “hat-trick” em uma final de Taça dos Campeões da Europa.

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