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A ofensividade vem de onde menos se espera



Flamengo e Internacional empatam em jogo de seis gols - e seis volantes - no Engenhão

Ronaldinho fez gol, mas saiu de campo vaiado (O Globo)

Palco: Engenhão. Plateia: 19.274. Artistas: Nem todos, mas em quantidade suficiente para um grande espetáculo. Contra todos os prognósticos, Flamengo e Internacional foi um jogão ofensivo, mesmo diante das posturas covardes dos dois treinadores.

Seis volantes começaram o jogo: Aírton, Luiz Antônio e Kléberson pelo rubro-negro - sem contar o ex-volante Ibson, que virou meia por ter "mais qualidades ofensivas". No Inter, Élton, Guiñazu e Josimar eram a garantia de Dorival Júnior para segurar o zero a zero.

Mas, em campo, a fragilidade dos desfalques colorados - Leandro Damião e Oscar na seleção, Kléber, Bolívar, Sandro Silva, João Paulo e D'Alessandro machucados, além de Jajá suspenso pela diretoria - somou-se a ineficiência tática e técnica do Flamengo de Joel Santana para tornar o jogo emocionante.

1º TEMPO

Logo aos oito minutos, R10 bateu escanteio da esquerda, Muriel defendeu a cabeçada do chileno Marcos González, mas ninguém marcou Aírton no rebote: Flamengo um a zero.

Os desfalques faziam o colorado não se encontrar em campo. Em mais uma confusão defensiva, Índio cometeu um pênalti infantil em Ibson. Na cobrança, Ronaldinho deslocou Muriel e foi sambar em frente a galera rubro-negra. O dois a zero parecia decretar a fácil vitória carioca...

O clima de "parece mas não é" começou a mudar ainda na primeira etapa. Dagoberto era a principal saída de ataque colorada e obrigava Paulo Victor a defender com unhas e dentes a meta rubro-negra. Curiosamente, foi em um lance pela esquerda sem a participação do camisa #20 colorado que saiu o primeiro gol alvirrubro. Dátolo achou Fabrício na linha de fundo. No chute rasteiro do latera, Gilberto desviou para o gol vazio.

Em grandes jogos, não podem faltar lances polêmicos. Aos 37 minutos, Ibson chutou e Nei desviou com a mão. O árbitro André Luiz de Freitas Castro ignorou o lance, marcando apenas escanteio.

2º TEMPO

No intervalo, Dorival resolveu arriscar. Colocou o garoto Maurides, formado na base colorada e artilheiro da última Copa Santiago de Futebol Juvenil, no lugar do inócuo Josimar. Com dois minutos, uma blitz vermelha e branca quase colocou a bola na rede de Paulo Victor. Mas no contra-golpe, Vágner Love venceu o marcador e chutou cruzado para ampliar: Flamengo três, Inter um.

O resultado parecia garantido, Joel mexia na sua prancheta com tranquilidade. Mas o Inter achou espaços na frágil defesa rubro-negra e foi buscar o empate em terras adversárias.

Aos 21, Fabrício arriscou de longe e marcou um golaço. Três minutos depois, Ronaldinho perdeu a bola no meio-campo e armou o contra-ataque colorado. Marcos Aurélio - que entrara em lugar de Gilberto - tocou para Dátolo chutar rasteiro e empatar o jogo.

Joel tirou R10 de campo e a torcida não titubeou em elegê-lo como culpado pelo empate. Sob vaias, a tranquilidade do Flamengo foi para o espaço. O time só tentava chutes de longa distância, sem o menor perigo para a meta de Muriel. Apostando no desespero dos donos da casa, o Inter se resguardou e buscou os contra-ataques, mas sem sucesso.

No último minuto, Muriel ainda salvou o colorado numa cabeçada de Wellington. No final das contas, nem o samba de Ronaldinho, muito menos os desfalques colorados viraram destaques. Um bom jogo não precisa necessariamente das melhores peças para acontecer...

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