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EURO 2012: Polônia tem boa geração e apoio da torcida. Suficiente para algo a mais?


Seleção polonesa joga em casa, conta com bons nomes e tenta surpreender.
 
Luiz Guilherme de Almeida
Belo Horizonte - MG


Anfitriã do torneiro em conjunto com a Ucrânia, a Polônia chega a Euro 2012 bastante empolgada com suas possibilidades. Sediar o certame é apenas mais um adendo na boa lista de motivos que podem inspirar a minha aposta de surpresa da Euro a fazer uma boa campanha e chegar às fases finais.

A seleção polonesa finalmente tem, depois de algum tempo, um time que pode render coisas boas. A geração é promissora e os principais nomes chegam com moral por terem feito boas campanhas pelos seus clubes nos campeonatos nacionais europeus. Soma-se o fato de estar classificada em um grupo nivelado que é a grande incógnita da disputa.

Sem disputar as eliminatórias para a Euro por ser anfitriã, a Polônia se preparou aos poucos. Através de amistosos mas principalmente contando com ritmo e bom desempenho em suas respectivas equipes, o elenco se reune para buscar algo inédito em competições  desde a Copa do Mundo de 1986; avançar a segunda fase de um torneio.

A geração atual desperta esperança. Fazia um bom tempo que o torcedor polonês não tinha tantos bons jogadores servindo sua seleção e desempenhando papéis importantes em equipes européias. A boa distribuição de valores entre as posições dá a equipe um equilíbrio interessante, que não tem destoado entre os setores.

No gol, Szczesny, do Arsenal é titular incontestável. Sua temporada debaixo das traves dos Gunners teve altos e baixos, mas ele conseguiu a terminar em bom nível. Dono de boa agilidade e ótimos reflexos, é sem dúvida o melhor nome para a posição.

A espinha dorsal do time é formada pelos ótimos destaques do Borussia Dortmund na temporada. A trinca de ferro que já era pilar forte na Alemanha é simplesmente fundamental para qualquer pretensão desse time polonês. O lateral-direito Lukasz Piszczek, o meia Jakub "Kuba" Blaszczykowski e o atacante Robert Lewandowski são os pontos fortes de uma equipe que também conta com outros bons valores como o meia Matuszczyk, do recém promovido à Bundesliga, Fortuna Dusseldorf.

O treinador Franciszek Smuda tem armado sua equipe num 4-2-3-1, com dois volantes fixos e de bom passe, que municiam três meias, sendo que os dois que atuam pelos lados também voltam para auxiliar na recomposição. Na frente, somente um atacante de referência, que quando Lewandowski, pode jogar tanto enfiado entre os zagueiros ou movimentar-se para a aproximação dos meias. É um esquema eficiente pelos homens que tem em mãos, mas depende muito da aplicação tática e carece de maior mobilidade entre os jogadores. É consistente, mas pragmático. Apesar de bons nomes do meio para a frente, a defesa ainda inspira desconfiança.

Lewandowski é o grande nome da Polônia
Foto: Site Oficial
Destaque -  Por falar nele, o destaque polonês nessa Eurocopa é sem dúvida o atacante Robert Lewandowski. Credenciado por uma temporada brilhante pelo Borussia Dortmund, foi campeão nacional, da Copa da Alemanha e anotou 30 gols em 43 jogos, dando outras 10 assistências. Atacante de muita agilidade e raciocínio rápido, Lewandowski também mostrou-se forte pelo alto. Com a bola nos pés tem um ótimo potencial de finalização, mas peca um pouco quando tenta segurar a bola demais. Destaca-se também o seu oportunismo, confirmado inúmeras vezes com os seus gols onde parecia prever e se colocar no lugar certo, na hora certa. Desbancou o até então titular Lucas Barrios e foi o grande goleador da equipe, o que colocou seu nome ligado à alguns grandes clubes europeus para a próxima temporada como Manchester City e Manchester United. Tem faro de artilheiro.

A Polônia conta com o apoio da torcida, vai jogar motivada, empurrada pelo seu torcedor e tem uma equipe interessante. Em um grupo nivelado entre si, com Rússia, Grécia e República Tcheca como adversárias, a vejo como classificada e tem a minha aposta como a surpresa da competição.

Os pré-convocados (três serão cortados):

Goleiros: Lukasz Fabianski (Arsenal/ING), Wojciech Szczesny (Arsenal/ING), Przemyslaw Tyton (PSV Eindhoven/HOL);

Defensores: Sebastian Boenisch (Werder Bremen/ALE), Kamil Glik (Torino/ITA), Marcin Kaminski (Lech Poznan), Tomasz Jodlowiec (Polonia Varsóvia), Damien Perquis (Sochaux/FRA), Lukasz Piszczek (Borussia Dortmund/ALE), Marcin Wasilewski (Anderlecht/BEL), Jakub Wawrzyniak (Legia Varsóvia), Grzegorz Wojtkowiak (Lech Poznan);

Meio-campistas: Jakub "Kuba" Blaszczykowski (Borussia Dortmund/ALE), Dariusz Dudka (Auxerre/FRA), Kamil Grosicki (Sivasspor/TUR), Adam Matuszczyk (Fortuna Düsseldorf/ALE), Adrian Mierzejewski (Trabzonspor/TUR), Rafal Murawski (Lech Poznan), Ludovic Obraniak (Bordeaux/FRA), Eugen Polanski (Mainz/ALE), Maciej Rybus (Terek Grozny/RUS), Rafal Wolski (Legia Varsóvia);

Atacantes: Pawel Brozek (Celtic/ESC), Michal Kucharczyk (Legia Varsóvia), Robert Lewandowski (Borussia Dortmund/ALE), Artur Sobiech (Hannover 96/ALE).

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