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Londres-2012: Basquete feminino


Especial do LE sobre as Olimpíadas mostra como as meninas de EUA, Austrália e Rússia são favoritas no basquete 


Vinicius Carvalhosa
Basquete (Pick and Roll)
Rio de Janeiro/RJ

Whalen é uma das muitas craques americanas. Foto: Nathaniel Butler/NBAE/Getty Images
Há muito tempo o Brasil não chegava a uma edição dos Jogos Olímpicos com a atenção no basquete mais voltada ao time masculino do que ao feminino. Claro, a equipe dos homens não chegava às Olimpíadas desde Atlanta-1996 (onde caíram nas quartas, e as garotas levaram a prata), enquanto as meninas sempre se classificaram e fizeram bonito com a conquista do bronze em Sidney-2000 e o quarto lugar em Atenas-2004. A campanha feminina em Pequim-2008, porém, foi pífia: derrotas para Letônia, Coréia do Sul, Austrália e Rússia, e apenas uma vitória, sobre a Bielorrússia, deixaram a equipe com o último lugar do grupo e a eliminação na primeira fase.

Agora, com as duas equipes brasileiras classificadas para Londres, todos os olhares se voltam para os comandados de Rubén Magnano, estrelas da NBA como Nenê, Splitter, Leandrinho e Varejão. A Seleção feminina passou por momentos turbulentos, e o técnico Luís Cláudio Tarallo teve pouco tempo para trabalhar. Ele assumiu a Seleção apenas em dezembro de 2011. Era o treinador da Seleção feminina sub-19 antes de ser promovido para ocupar o lugar de Ênio Vecchi, e já foi assistente da equipe principal. À época, sua escolha foi contestada pelo currículo apenas razoável que possui. Nos pouco mais de sete meses de trabalho, ainda não fez nada para calar os críticos. As derrotas para a Austrália ligaram o sinal de alerta. Não dá para criticá-lo devido ao pouco tempo que teve para preparar a equipe – o erro maior foi da CBB ao trocar o comando técnico do time menos de um ano antes dos Jogos Olímpicos. Porém, é preocupante chegar à competição mais importante de seleções com um treinador pouco experiente.


A Seleção Brasileira

As convocadas brasileiras são as armadoras Adrianinha (Sport Recife), Tássia (Americana) e Joice (Ourinhos), as alas Karla (Americana), Chuca (Ourinhos), Iziane (Maranhão) e Silvia (Ourinhos) e as pivôs Nadia (Santo André), Érika (Atlanta Dream-EUA), Franciele (Sport Recife), Damiris (Celta de Vigo-ESP) e Clarissa (Americana).


Na armação, Adrianinha é a titular absoluta. Veterana das Olimpíadas de 2000, a armadora de 1,70m é a jogadora mais experiente da Seleção – passou grande parte da carreira na Europa e já jogou na WNBA. A reserva Tássia tem apenas 20 anos e chega para ganhar rodagem, enquanto Joice jogou a carreira toda no Brasil.


Nas alas a situação fica mais difícil, porque Iziane pode jogar tanto na 2 quanto na 3, mas não tem outra jogadora que seja confiável para ser titular absoluta em qualquer uma das duas posições. Uma opção é usar Karla como shooting guard e Izi como small forward, outra é ter Izi como escolta e usar Silvia, Chuca ou até Damiris improvisada como ala (esta última já foi testada assim contra Cuba). Seja como for, dependeremos bastante do talento e inspiração de Iziane, que ainda assim preocupa com a individualidade em excesso.


Érika é a principal jogadora brasileira. Foto: AFP

A posição de pivô é a menos carente do elenco. Érika é monstruosa e dominante com seus 1,97m – tem tudo para ser a principal jogadora do time na hora em que a bola rolar. As jovens Clarissa e Damiris são o futuro do garrafão brasileiro e já mostraram muito talento. Franciele tem a experiência que adquiriu na Espanha e pode brigar com Clarissa pela vaga de titular ao lado de Érika. E a jovem Nádia vem crescendo e já joga na Seleção adulta desde 2010, se tornando boa opção.


As rivais do Brasil no Grupo B


França: o Brasil começa enfrentando a França, no dia 28 de julho. A seleção francesa é considerada por alguns a quarta melhor dessa edição dos Jogos. As meninas que vestirão o bleu em Londres são as 12 que ajudaram o país a se classificar no Pré-Olímpico Mundial em junho com três vitórias em três jogos – voltando às Olimpíadas pela primeira vez desde 2000.


As principais jogadoras do time são as duas pivôs que jogam na Rússia, Sandrine Gruda (UMMC) e Isabelle Yacoubou (Sparta&K). Ambas foram as únicas a passar da média de 10 pontos por jogo no Pré-Olímpico. Das outras dez jogadoras convocadas, nove jogam na França – a exceção é a pivô reserva Elonie Godin, do Familia Schio-ITA.


A rotação inicial deve ser Celine Dumerc (Bourges), Clemence Beikes (Union Hainaut), Florence Lepron (Tarbes), Yacoubou e Gruda. Porém, a equipe distribui bastante os minutos, e nomes como a ala-pivô Nwal-Endene Miyem (Bourges) e a armadora Edwige Lawson-Wade (Montpellier) também são muito importantes para o time. Completam o elenco as armadoras Emilie Gomis (Montpellier) e Marion Laborde (Landes), a ala Jennifer Digbeu (Bourges) e a pivô Emmeline Ndongue (Bourges). O técnico é Pierre Vincent, no comando desde 2008, ex-assistente da equipe feminina e treinador da sub-18 masculina.


Rússia: no dia 30, é a vez da poderosa Rússia, bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008, e que espera subir um degrau e chegar ao menos à final. Mas não é nada fácil. A equipe não contará com sua jogadora mais emblemática, a pivô Maria Stepanova, machucada. Com isso, parece difícil conseguir superar as australianas para liderar o grupo e ter um caminho mais tranquilo até a decisão. Mesmo assim, a seleção tem o respeito de ser atual campeã européia, e é considerada nas casas de apostas o terceiro melhor time do torneio. O técnico Boris Sokolovskiy está no comando desde 2010 e já havia sido assistente da seleção antes – ele também ocupa o cargo de treinador do Dynamo Novosibirsk, da Rússia.



Sem Stepanova, o cargo de liderar o time em experiência passa para a armadora Ilona Korstin, companheira da brasileira Érika no Perfumerías Avenida-ESP, que esteve presente nas duas últimas Olimpíadas. Além dela, outra jogadora com rodagem é a armadora americana naturalizada Becky Hammon (Sparta&K-RUS), presente em Pequim. Também possuem experiência olímpica as alas Olga Arteshina (UMMC-RUS) e Marina Kuzina (Sparta&K), que estiveram em 2004, e Natalia Vodopyanova (Dynamo Kursk-RUS), que esteve nas duas últimas, assim como a pivô Irina Osipova (Sparta&K).


O quinteto inicial deve ter Hammon, Korstin, Elena Danilochkina (Nadezhda-RUS), Vodopyanova e Osipova. Completam o elenco russo as armadoras Natalia Zhedik (Nadezhda) e Evgenia Belyakova (Sparta&K), a ala Anna Petrakova (Dynamo Kursk) e as pivôs Natalia Vieru (Sparta&K) e Nadezhda Grishaeva (Dynamo Moscou-RUS).


Austrália: no dia 1º de agosto, o Brasil encara a Austrália, seleção mais forte do grupo. As aussies novamente chegam a uma edição das Olimpíadas como uma das favoritas. Vice-campeão nas três últimas edições dos Jogos, perdendo em todas para os EUA, o time tem grandes possibilidades de ser vice de novo – o que não chega a ser ruim, já que as americanas são muito melhores do que qualquer outra equipe. A treinadora, desde 2008, é Carrie Graf, ex-assistente da seleção.


Para ser a segunda melhor do torneio, a Austrália conta com a craque Lauren Jackson, ala-pivô do Ros Casares-ESP e do Seattle Storm, da WNBA. Além dela, somente a jovem pivô Elizabeth Cambage, de 21 anos, atua na liga americana, pelo Tulsa Shock. Outra representante poderia ser a armadora Erin Phillips, do Indiana Fever, mas ela preferiu se juntar à franquia e treinou pouco com a seleção, então acabou cortada.


Fora a musa Jackson e Cambage, também se destacam no país da Oceania a veterana armadora Kristi Harrower (Bendigo Spirit-AUS), a ala Belinda Snell (CCC Polkowice-POL) e as alas-pivôs Abby Bishop (Perpignan-FRA) e Suzy Batkovic-Brown (Adelaide Lightning-AUS), todas ex-jogadoras da WNBA.


Lauren Jackson novamente será a musa da competição. Foto: Getty Images
A rotação titular deve ser Harrower, Snell, Bishop (1,89m), Jackson (1,95m) e Cambage (2,01m), o que forma uma frontcourt muito alta. Completam o elenco em Londres as armadoras Samantha Richards (Bulleen Boomers-AUS), Jennifer Screen (Adelaide Lightning), Kathleen McLeod (Dandenong Rangers-AUS) e Jenna O’Hea (Dandenong Rangers) e as alas Rachel Jarry (Bulleen Boomers) e Laura Hodges (Bracco Geas Sesto-ITA).


Canadá: no dia 3 de agosto, é a vez do Canadá. As canadenses foram as últimas a conquistarem vaga nos Jogos Olímpicos – não iam desde Sidney-2000. Após ficarem em segundo lugar no Grupo D do Pré-Olímpico Mundial – perdendo para a França e batendo Mali -, elas precisaram vencer a Argentina e depois o Japão em uma espécie de “repescagem” para garantir passaporte para Londres.


A destaque do time é a armadora Courtney Pilypaitis, que joga no VICI Kaunas, da Lituânia. Um problema presente no elenco é a falta de ritmo de jogo: várias atletas estão apenas treinando no Canadá, sem clube – como a ala Kim Smith, ex-WNBA, e as armadoras Alisha Tatham e Teresa Gabriele. Outro problema é a inexperiência, já que duas jogadoras são universitárias, as alas Michelle Plouffe e Natalie Achonwa. O resto das jogadoras atua na Europa e Austrália, incluindo a irmã de Alisha, a ala Tamara Tatham, que joga no Halle-ALE – mas é reserva na seleção.


O time titular costuma ser Gabriele, Pilypaitis, Smith, Chelsea Aubry (Bendigo Spirit-AUS) e Krista Phillips (Dandenong Rangers-AUS). Completam o elenco a armadora Shona Thorburn (Girona-ESP) e a ala Lizanne Murphy (Tarbes-FRA). A treinadora é Allison McNeill.



Grã-Bretanha: por fim, no dia 5 as brasileiras encaram as britânicas. Pela primeira vez na história a Grã-Bretanha envia para os Jogos Olímpicos uma equipe de basquete feminino. Tudo bem, envia não é a palavra mais adequada porque o evento será sediado lá, mas o país nunca havia ido para as Olimpíadas – o basquete feminino só entrou no programa olímpico a partir de Montreal-1976.


O maior problema do elenco é a falta de experiências – muitas universitárias e jovens estão presentes. Para tentar uma boa campanha diante da torcida, as britânicas serão lideradas por duas armadoras que jogam na Austrália: Natalia Stafford é do Sidney University Flames, enquanto Jo Leedham atua pelo Bulleen Bloomers. A armadora Jeneya Wade-Frey joga “em casa”, no UWIC Archers, do País de Gales. Também importante é a ala-pivô Temi Fagbenle, que joga na WNCAA por Harvard. Outra universitária que ganha bons minutos de quadra é a pivô Azania Stewart, de Florida – que agora foi para o Caja Rural-ESP. Também da WNCAA é a ala Dominique Allen, que joga por Oral Roberts.


A rotação inicial deve ser Wade-Fray, Stafford, Leedham, Julie Page (Torun-POL) e Fagbenle. Completam o elenco as armadoras Rose Anderson, Stefanie Collins (ambas do UWIC Archers) e Rachel Vanderwal (University of Limerick-IRL) e as alas Kim Butler (CK Cesis-LET) e Chantelle Handy (Athinaikos-GRE). O técnico é o australiano Tom Maher, que já conquistou o bronze em 1996 e a prata em 2000 comandando as meninas de seu país natal, além de já ter treinado a Nova Zelândia em Atenas-2004 e a China em Pequim-2008.


O Grupo A


EUAcomo sempre, a seleção dos Estados Unidos chega à competição de basquete feminino nas Olimpíadas como favorita absoluta. Campeãs das últimas quatro edições dos Jogos, as americanas acumulam mais dois ouros, em Seul-1988 e Los Angeles-1984. Foram bronze em Barcelona-1992 e prata em Montreal-1976, a primeira edição a contar com basquete feminino, e não estiveram em Moscou-1980 devido ao boicote americano à Rússia.


Agora em Londres, a equipe norte-americana conta com 12 craques da WNBA. No amistoso contra o Brasil, por exemplo, o quinteto inicial foi formado por Diana Taurasi (Phoenix Mercury), Lindsay Whalen (Minnesota Lynx), Tamika Catchings (Indiana Fever), Candace Parker (Los Angeles Sparks) e Sylvia Fowles (Chicago Sky). Ainda estão no elenco jogadoras que seriam titular em qualquer outra seleção do mundo, como a armadora Sue Bird (Seattle Storm), as alas Seimone Augustus (Lynx), Swin Cash (Sky), Maya Moore (Lynx), Ashja Jones (Connecticut Sun) e Angel McCoughtry (Atlanta Dream) e a pivô Tina Charles (Sun). O treinador é Geno Auriemma, ex-assistente da seleção e técnico na WNCAA de Connecticut, universidade mais vitoriosa na década de 2000 no basquete feminino, com seis títulos.


Em quadra, a jogadora mais velha também é a líder do time. Das mais veteranas, Tamika Catchings (além dela, também Cash, Jones e Bird são as mais velhas) deve ser a que mais terá tempo de quadra. Porém, as duas mais jovens, a pivô Tina Charles e a ala Maya Moore, também costumam jogar bastante. Seja como for, é quase certeza que a equipe ianque sairá de Londres com o ouro.


República Tchecaas tchecas podem tranquilamente brigar por medalha em Londres. O país participou pela primeira vez após o fim da Tchecoslováquia em Atenas-2004, quando caíram nas quartas para a Rússia, que viria a levar o bronze. Em 2008, foram eliminadas novamente nas quartas pela futura vice-campeã Austrália. Agora, querem ao menos subir de patamar e alcançar as semifinais. E não é nada difícil, já que a equipe aparece, a princípio, como a segunda melhor do Grupo A.


Para conseguir o objetivo, a seleção conta com cinco jogadoras com experiência olímpica. A grande destaque é a ala-pivô Eva Viteckova, que joga no USK Praga, do próprio país, e já participou das Olimpíadas em 2004 e 2008. A jogadora de 1,90m é considerada uma das melhores europeias em atividade já há alguns anos, e é a bola de segurança do time em quadra – deve jogar como small forward, já que tem talento suficiente para tal. O garrafão terá Petra Kulichova, pivô de 1,98m e também veterana das duas últimas edições dos Jogos, e que atuava junto com Viteckova no USK Praga, mas acabou de ser contratada pelo Good Angels, da vizinha Eslováquia. A ala-pivô Jana Vesela, de 1,92m, será a companheira de Kulichova na área pintada. Recém-contratada pelo Antakya, da Turquia, era membro do Ros Casares-ESP da musa australiana Lauren Jackson. Vesela também esteve em Atenas e Pequim. A armação caberá a Hanna Horakova, antes conhecida pelo sobrenome de solteira Machova – outra veterana de 2004 e 2008. Atleta do UMMC, da Rússia, ela pode jogar também de ala e sempre já foi considerada a melhor jogadora tcheca ao lado de Viteckova. Dividindo a armação estará a jovem Katerina Elhotova (USK Praga), que apesar de ter agora apenas 23 anos já esteve presente em Pequim-2008. Ou seja, a rotação formada por Elhotova, Harakova, Viteckova, Vesela e Kulichova é bastante experiente e entrosada.


Eva Viteckova é a tcheca mais experiente e principal nome do time. Foto: AP




Completam o elenco do técnico Lubor Blazek (no comando desde 2009), as armadoras Katerina Bartonova (VS Praga-RTC) e Lenka Bartakova (VS Praga, é a mais jovem do elenco com 21 anos), as alas Michaela Zrustova (USK Praga), Katerina Zohnova (Mondeville-FRA) e Tereza Peckova (Frisco Sika-RTC) e as pivôs Ilona Burgrova (USK Praga), Alena Hasunova (Frisco Sika) e Petra Reisingerova (VS Praga). Ainda será feito um corte pelo treinador.


Croáciaa Croácia está estreando em Olimpíadas – sua “pátria-mãe” Iugoslávia havia sido prata no basquete feminino em Seul-1988 e Moscou-1980, além de ter disputado também em Los Angeles-1984 – e vai para Londres com uma equipe relativamente jovem, com média de idade de 26.75 anos. Além disso, o time é baixo, já que apenas três das 12 convocadas possuem mais de 1,90m de altura.


O time titular que conquistou a inédita vaga após vencer seu grupo no Pré-Olímpico Mundial conta com as armadora Andja Jelavic (Kayseri-TUR) e Sandra Mandir (Gospic-CRO), as alas Ana Lelas (Montpellier-FRA) e Jelena Ivezic (Gospic) e a pivô Marija Vrsaljko (Perfumerías Avenida-ESP), esta última a caçula do elenco, com apenas 22 anos. Apesar da juventude, Vrsaljko foi a melhor pontuadora do time no Pré-Olímpico, e ainda é a segunda mais alta do elenco com 1,95m. A armadora Iva Ciglar (Perpignan-FRA) é a reserva mais importante, seguida pela ala-armadora Emanuela Salopek (Novi Zagreb-CRO).


Completam o elenco do treinador Stipe Bralic a armadora Antonija Misura (Jolly-CRO), as alas Lisa Karcic (Caja Rural-ESP) e Mirna Mazic (Novi Zagreb) e as pivôs Iva Sliskovic (Rivas Ecopolis-ESP) e Luka Ivankovic (Jolly, gigante de 2,01m).


Turquia: também estreando em Jogos Olímpicos, a Turquia (que aproveitou o fato de sediar o Pré-Olímpico Mundial para carimbar passaporte pela primeira vez) leva à Londres uma equipe basicamente formada por atletas que atuam no próprio país – dez das 12 convocadas. E, ao contrário da Croácia, aposta na experiência, com jogadoras mais rodadas no elenco.


A equipe será liderada em quadra pelas pivôs Nevriye Yilmaz, que joga no Fenerbahçe, e Quanitra Hollingsworth, americana naturalizada, que é do New York Liberty – única representante da WNBA na seleção. Ambas têm 1,95m de altura e formam um garrafão alto e técnico. A ala do time é Saziye Ivegin (Galatasaray) e as armadoras são Birsel Vardarli (Fenerbahçe) e Tugba Palazoglu (Mersin-TUR).


Completando o elenco estarão as armadoras Isil Alben (Galatasaray), Esmeral Tuncluer (Fenerbahçe) e Nilay Kartaltepe (Botas-TUR), as alas Bahar Caglar (Galatasaray – principal reboteira da seleção), Tugce Canitez (Westmont University-EUA) e Begum Dalgalar (Tarsus-TUR) e a pivô Yasemin Horasan (Besiktas-TUR). O treinador é Ceyhun Yildizoglu, que comanda a equipe desde 2008 e é técnico também do Galatasaray.


Chinamedalhista de prata no basquete feminino em Barcelona-1992 e bronze em Los Angeles-1984, a China chega em Londres para sua sétima participação em Jogos Olímpicos ciente de que repetir um desses feitos é praticamente impossível. Em casa, em 2008, já conseguiram muito ao ficar com o quarto lugar. Agora, quase do outro lado do mundo e com uma equipe no meio de um processo de renovação, a situação é bem diferente.


O técnico Sun Fengwu, ex-jogador da seleção chinesa masculina, conta com uma equipe que mistura jogadoras rodadas com jovens em ascensão. A rotação titular deve ser formada por ShanShan Li, Lijie Miao, Zengyu Ma, Xiaoli Chen e Wei Wei. Esta última é a pivô e gigante do time, com 2,05m de altura, com boa presença nos rebotes e nos tocos.


Miao foi a principal pontuadora da equipe em Pequim-2008, mas já não está no melhor da forma e pdoe ser substituída por Yanyan Ji. Outra reserva importante é a ala-pivô Song Gao. Completam o elenco chinês a armadora Xiaoyun Song, as alas Shuang Zhao e Fan Zhang e as pivôs Nan Chen e Xin Guan.


Angolafechando o grupo, mais uma seleção estreante. Angola chega como representante africana conquistada como campeã continental em 2011. Para Londres, levam 12 jogadoras que atuam no próprio país. Pela falta de estrutura local e experiência internacional, pouco se pode esperar da equipe em sua primeira participação olímpica. O que pode ajudar é a base ser formada basicamente por duas equipes angolanas, o Inter-Clube e o 1º de Agosto.


O time titular do treinador Aníbal Moreira começa pela armadora Catarina Camufal (Inter-Clube) e a ala-armadora Nacissela Maurício (1º de Agosto), ambas de 32 anos – as mais velhas da rotação principal. Esta última tem a experiência de já ter jogado na Espanha, o que pode ajudar na hora da pressão. As alas são Nadir Manuel (Inter-Clube) e Sandra Guadalupe (Inter-Clube). A pivô é Luisa Tomas (Inter-Clube), e as reservas mais usadas são a armadora Felizarda Jorge (1º de Agosto) e a ala Ngiendula Filipe (Inter-Clube).


Fechando o elenco angolano em Londres estarão Ana Claudia Gonçalves (Inter Benguela), caçula do time com 19 anos, Angela Cardoso, Fineza Eusebio, Madalena Feliz (todas do 1º de Agosto) e Astrida Vicente (Inter-Clube).


Tabela da competição


28 de julho:


China x República Tcheca
Canadá x Rússia
Turquia x Angola
EUA x Croácia
Brasil x França
Austrália x Grã-Bretanha


30 de julho:


Croácia x China
República Tcheca x Turquia
França x Austrália
Rússia x Brasil
Grã-Bretanha x Canadá
Angola x EUA


1º de agosto:


Canadá x França
China x Angola
Austrália x Brasil
Grã-Bretanha x Rússia
Croácia x República Tcheca
EUA x Turquia


3 de agosto:


Angola x Croácia
Rússia x Austrália 
Brasil x Canadá
Turquia x China
França x Grã-Bretanha
República Tcheca x EUA


5 de agosto:


França x Rússia
Angola x República Tcheca
Canadá x Austrália
China x EUA
Croácia x Turquia
Grã-Bretanha x Brasil


7 de agosto:


(Quartas de final)
2B x 3A
1A x 4B
2A x 3B
1B x 4A


9 de agosto:


Semifinal 1
Semifinal 2


11 de agosto:


Disputa do bronze
Final


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