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Avanti Palestra: Tabu de mais de uma década assombra a vida dos palmeirenses



Desde 2000, quando venceu a Copa dos Campeões, o alviverde não chega sequer a uma final de uma competição de expressão nacional, e é um modesto time, que já foi e voltou de diversas crises, que pode quebrar esse tabu

@ViniciusBrino
Ribeirão Preto – SP


Foi em 25 de julho de 2000 a última vez que o palmeirense gritou “é campeão” em âmbito nacional, quando seu time aplicou 2x1 sobre o Sport e levou a extinta Copa dos Campeões. Depois disso, o clube levantou dois canecos. Um deles, após superar adversários dos quatro cantos do país, mas que torcedor nenhum tem orgulho de tê-lo disputado: trata-se da Série B de 2003, o outro é o inexpressivo Campeonato Paulista, em 2008.

E pouco antes de completar doze anos em jejum de grandes títulos, o Verdão chegou á uma importante final, a da Copa do Brasil 2012, com a oportunidade de quebrar esse incômodo tabu, que há tempos vem assombrando sua torcida. E o Leitura Esportiva não podia deixar de lado esse momento especial, e preparou uma pequena série de matérias (que irão ao ar hoje, amanhã e quinta) falando dessa importante final.

Tabu esse, que só não é maior que aquele entre o terceiro e o quarto título de Campeonato Brasileiro do time (sexto e sétimo, contando as taças Roberto Gomes Pedrosa e Brasil), que durou de 1973 a 1993, e assim como no caso atual, contou títulos de menor expressão durante o período (no caso, campeonatos paulistas em 1974, 1976 e 1993).

Tabu esse, que se já incomoda, poderá se tornar ainda pior caso o arquirrival Corinthians conquiste a tão sonhada Libertadores e o alviverde não leve a Copa do Brasil, torneio que o Palestra já venceu em 1998, quanto também serviu como passaporte para o maior título de sua história, a Libertadores de 1999.
Mas em 1998 a situação era muito diferente, já que o clube estava em seus anos de glória, em meio à parceria com a então poderosa Parmalat. Na ocasião, a conquista do esquadrão formado por Alex, Paulo Nunes e companhia veio em cima do mineiro Cruzeiro.

Agora, em 2012, o time é bem mais modesto. Modesto como vem sendo nos últimos anos. Prova disso é que o clube sequer bateu na trave após a Copa dos Campeões de 2000, o mais próximo de uma taça que a equipe chegou foi a semifinal da Copa Sul-Americana de 2010, quando caiu para outro alviverde, o Goiás.

Além disso, o máximo do Palmeiras em competições expressivas foram a quarta colocação em alguns Brasileiros (2004, 2005 e 2008) e as quartas de final em algumas Copas do Brasil (2004, 2010 e 2011 – após goleada sofrida por 6x0 para o mesmo Coritiba) e em uma Libertadores (2009).



Modesto? Isso quando não estava em crise, o que aconteceu por várias vezes, como no inesquecível (seja por mal ou por mal) rebaixamento de 2002 e na sacolada aplicada pelo mesmo Coxa no ano passado. Crise que esteve muito mais próxima e familiar dos “palmeiristas” do que qualquer tipo de troféu.

Modesto? Sim, não há como negar e nem porque se iludir. Mas esse modesto time pode quebrar o maldito tabu e fazer história com uma das camisas mais tradicionais e pesadas do futebol nacional, construindo uma nova página na história da gloriosa academia e retornando aos anos dourados, que há tempos sua fanática massa não vê.

Avanti Palestra, pois a chance de acabar com o drama de sua torcida nunca esteve tão perto!

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