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Futebol Masculino - Grupo C

GRUPO C - Brasil, Egito, Bielorrússia e Nova Zelândia


Por: Luiz Guilherme Almeida

Brasil

Nome: Confederação Brasileira de Futebol
Site oficial: www.cbf.com.br
Técnico: Mano Menezes
Histórico Olímpico: Prata (1984 e 1988) e Bronze (1996 e 2008)
Time Base: Neto, Rafael, Thiago Silva, Juan, Marcelo, Rômulo, Sandro, Oscar, Neymar, Leandro Damião e Hulk.
Vale Ouro: Oscar, Lucas (meias) e Neymar (atacante)
Objetivo nas Olimpíadas: Medalha de Ouro

Se o esperado Ouro vier, terá de vir pelos pés
do astro Neymar (Reuters)
No papel, um dos favoritos ao ouro. Assim como em outras inúmeras oportunidades que falharam. O Brasil de Mano Menezes não fugiu à tônica dos últimos selecionados olímpicos; formou um elenco forte, fez bons amistosos e está cercado de boa expectativa. Mas então, como não cometer os mesmos erros do passado e falhar outra vez? Três nomes: Thiago Silva, Oscar e Neymar.

O melhor zagueiro do mundo na atualidade, Thiago Silva dará a segurança necessária ao que era preocupante miolo de zaga. Toda sua experiência e talento são fundamentais para um possível triunfo e menores dores de cabeça à Mano Menezes. Seguro e líder, terá a responsabilidade de comandar todo o setor defensivo, o que faz com exímia capacidade.

Já Oscar vive momento encantado na carreira. Com seu futebol em ascensão ele chega comandando a armação brasileira com bastante talento e desenvoltura. Notável foi o ganho que o futebol brasileiro teve desde sua entrada ao time, dando mobilidade e melhor opção ofensiva. Colocou Paulo Henrique Ganso no banco com méritos e após os jogos deve permanecer em Londres, defendendo o Chelsea.

Mas as esperanças estão depositadas em Neymar. O menino prodígio do futebol brasileiro teve uma queda em sua forma recente pelo Santos e pela Seleção, o que levantou muitos questionamentos sobre sua exaustiva rotina. Entretanto, futebol ele não esqueceu como se joga. Chega a Londres como o jogador mais badalado da competição e precisa dar os motivos para isso em campo. Sua genialidade e espontaneidade são ingredientes essenciais para o êxito dourado. Fica a expectativa de vermos o Neymar que encantou o mundo até agora.

Pode parecer repetitiva a fórmula brasileira. Mas ao que tudo indica, esse elenco é forte o suficiente para buscar a medalha de ouro. Nomes fortes e bom trabalho de preparação podem trazer o título que falta finalmente. Mano Menezes sabe da importância do sucesso para seu futuro.

Convocados:

Goleiros: Neto e Gabriel
Defensores: Bruno Uvini, Juan, Thiago Silva*, Alex Sandro, Danilo, Marcelo* e Rafael
Meias: Rômulo, Sandro, Lucas, Oscar, Ganso
Atacantes: Pato, Hulk*, Leandro Damião, Neymar

BIELORRÚSSIA

Nome: Football Federation Of Belarus
Site oficial: www.bff.by/en
Técnico: Georgi Kondratiev
Histórico Olímpico: Primeira participação como país unificado
Vale Ouro: Renan Bressan (meia)
Objetivo nas Olimpíadas: Classificação à segunda fase

O nome mais falado no futebol bielorruso
é brasileiro (Reuters)
O histórico desempenho no último Europeu Sub-21 rendeu aos bielorrussos um terceiro lugar e conseqüentemente uma vaga inédita como nação independente nos Jogos Olímpicos.

Como outros países menores, a Bielorrússia é uma seleção que chega sem muita experiência internacional, mas vem credenciada pelo futebol aplicado taticamente que vem dando resultados positivos em longo prazo. A hipotética briga é pela segunda vaga, contra o Egito. Os jogadores acima de 23 anos convocados atuam todos no leste europeu. Aleh Veratsila será o zagueiro titular, passando por todas as seleções de base do país e atuando também pela principal. É uma ótima opção pelo alto. Já o experiente atacante Sergei Kornilenko, de 29 anos e atuando pelo Krylia Sovetov da Rússia será o encarregado pelos gols da equipe. Dono de um currículo extenso e alternando boas temporadas pelos clubes em que atuou, ele chega credenciado pela titularidade na seleção principal.
Porém, o craque da equipe tem raízes brasileiras. O meia Renan Bressan saiu do pequeno Atlético Tubarão em 2006 rumo à Bielorrússia e após cinco anos de residência conquistou a dupla nacionalidade. Grande ícone do atual futebol bielorrusso, Bressan atua pelo BATE Borisov e comandou a equipe nas recentes campanhas da Champions League. É um bom meia armador, criativo e de bom passe, que sabe o que fazer com a bola. Merece atenção especial.

Convocados:

Goleiros: Hutar, Shcherbakov
Defensores: Kozlov, Vitus, Kuzmenok, Polyakov, Politevich, Hawrylovich
Meias: Baha, Renan Bressan*, Aleksievich, Solovey, Gordeichuk, Drahun*
Atacantes: Zubrovich, Voronkov, Khvashchinskiy, Kornilenko*

Egito

Nome: Egyptian Football Association
Site oficial: www.efa.com.eg
Técnico: Hany Ramzy
Histórico Olímpico: Nenhuma medalha
Vale Ouro: Mohamed Aboutrika (meia) e Mohamed Salah (atacante)
Objetivo nas Olimpíadas: Classificação à segunda fase

Ídolo no Egito, Aboutrika quer fechar o seu ciclo
com uma medalha olímpica (Reuters)
Não são os melhores dias do futebol egípcio. Após o massacre de Port Said, onde 79 torcedores foram mortos dentro do estádio em fevereiro, a liga egípcia foi cancelada, sua seleção principal não se classificou para duas edições consecutivas da CAN e viu seus principais atletas se aposentarem da equipe. Mesmo em momento conturbado, o Egito conquistou a vaga para sua 11ª participação nos Jogos Olímpicos sendo terceiro colocado no campeonato africano Sub-23.

É uma equipe de boa técnica e que apresenta um jogo veloz. Pecam no setor defensivo e tendem a sofrer quando enfrentam marcação sob pressão, abdicando muitas vezes da bola. No contexto experiência, o meia Mohamed Aboutrika retorna do “exílio” que se auto-impôs na seleção e passa a dar um toque de qualidade no jogo egípcio. O jovem atacante Mohamed Salah, recém assinado com o Basel, é a esperança de gols.

Convocados:

Goleiros: El Shenawi e Bassam
Defensores: Alaa Eldin, Samir, Ramadan, Ali Fathi, Gaber, Hegazi, Ahmed Fathi
Meias: Hassan, El Nenyi, Gomaa, Ahmed, Aboutrika
Atacantes: Mosen, Moteab, Magdi, Salah

Nova Zelândia

Nome: New Zealand Football
Site oficial: www.nzfootball.co.nz
Técnico: Neil Emblen
Histórico Olímpico: Nenhuma medalha
Vale Ouro: Chris Wood (atacante)
Objetivo nas Olimpíadas: Chegar a segunda fase

Chris Wood é a esperança
de gols (Reuters)
Aprendizado. Essa é definitivamente a palavra que cerca a participação neozelandesa no futebol masculino dos Jogos Olímpicos. O futebol por lá caminha a passos curtos ainda em relação à evolução, mas a participação no último mundial deu bons sinais de progresso. O mesmo é aplicado na seleção olímpica que busca ao menos fazer campanha decente, sem maiores pretensões.

O discurso humilde é do próprio técnico Neil Emblen, que após o empate preparatório contra o Japão por 1x1 já dizia o quanto tem sido importante tais disputas e os diferentes estilos enfrentados para o futebol neozelandês. Para ele, ainda falta também melhor qualidade no controle da bola e melhorias na velocidade da equipe, mas “a semente está plantada”.

Dos 18 convocados, apenas seis atuam fora do país, com o restante atuando na liga nacional. Destaque para a experiência do pilar e capitão Ryan Nelsen na defesa e do bom Tim Payne no meio. Já o jovem Chris Wood tem a missão de comandar o ataque com a sua experiência de Premier League, juntamente com Shane Smeltz.

Convocados:

Goleiros: Gleeson e O’Keeffe
Defensores: Hogg, Myers, Smith, Nelsen, Thomas, Musa
Meias: Tim Payne, McGlinchey, Feneridis, Howieson, McGeorge
Atacantes: Barbarouses, Smeltz, Wood, Rojas, Lucas

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