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Contos Olímpicos: A esperança de renovação em uma pira


por Cleyton Santos*

de São Paulo-SP

Pira dos Jogos Olímpicos não simboliza somente início, mas simboliza renovação
(Foto: Reuters)
Mais uma edição dos Jogos Olímpicos chegou. Essa será a sexta Olimpíada que acompanho e a primeira trabalhando intensamente (até por isso, me retirei do cargo dos podcasts do Leitura Esportiva).

Jogos Olímpicos sempre são legais, remetem a história, ao Olimpo, aos vencedores, as glórias. Destaca os melhores, mas também os nem tão melhores assim.


Me lembro de 1992, do caso da flecha que passou longe da pira olímpica, era moleque, na época, pensei que eles haviam acertado mesmo:




Me lembro também de 1996, quando Mohammed Ali foi quem acendeu a pira e daqueles jogos de tão boas lembranças para os brasileiros:


Também lembro de 2000, de assistir o VT da abertura (Sydney era 12h a frente do Brasil), e ver a aborígene Kathy Freeman acendendo a pira no meio da água:


Já em 2004, que foi uma abertura futurística na capital dos Jogos, em Atenas:


Há quatro anos atrás, o mundo se impressionava com a tocha sendo levada pelos ares, pelas paredes do Ninho de Pássaro.


E agora, uma enorme flor, que se transforma em pira, se transforma em sonhos.


Sonhos de todos: Atletas, comitivas, público...

Confesso para vocês que estou emocionando de poder trabalhar pela 1ªvez cobrindo os Jogos Olímpicos (nosso colega Wilson Hebert, há de concordar comigo, pois estamos vivendo esta emoção em veículos disntintos, mas da mesma maneira).


Quando a pira olímpica se acendeu no meio do Estádio Olímpico, voltei a ser aquele garoto de quatro anos que via a flecha voando; o de oito anos, quando via um mito acendê-la; o de 12, que olhava a pira passar em cima de uma pessoa; o cara de 16, que via não o atleta ir até a pira, mas a pira ir até o atleta, até o jovem estudante de Jornalismo de 20 anos, que olhava deslumbrado um homem andar pelas paredes.


Me chamem de piegas, podem me chamar. Mas eu entendo o acendimento da pira não apenas como um início de mais uma edição dos Jogos Olímpicos, mas como o uma renovação de uma palavra tão em desuso:  Esperança.


*Irei escrever na madrugada após os eventos em Londres, por conta de meu trabalho, que será bem corrido, mas espero cumprir bem a função aqui. Obrigado, e
SEJA BEM-VINDA, MINHA CARA OLIMPÍADA DE LONDRES!!!

Um comentário:

  1. Bela matéria Cleyton e bela retrospectiva, poxa, revi coisas q eu nem lembrava, parabéns, sua matéria está ótima!!

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