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Quem venceu e quem perdeu no Draft da NBA



Selecionamento dos futuros craques da liga contou com algumas surpresas e mais um brasileiro

Vinicius Carvalhosa

Basquete (Pick and Roll)
Rio de Janeiro/RJ


Anthony Davis era a primeira escolha óbvia
O Draft da NBA marca mais do que nunca a transição entre temporadas. Poucos dias de Lebron James conquistar seu primeiro título, a liga já realizou o selecionamento dos futuros craques - e decepções também - do melhor basquete do mundo. Embora seja difícil analisar as escolhas antes de ver os jovens jogarem como profissionais, dá para analisar o desempenho de cada franquia baseado em talento disponível e necessidades de elenco.


VENCEDORES


New Orleans Hornets


#1 Anthony Davis (ala-pivô, Kentucky)
#10 Austin Rivers (ala-armador, Duke)
#46 Darius Miller (ala-armador, Kentucky) 


O maior vencedor da noite só poder ser o Hornets. O time teve a escolha número 1 e conseguiu Anthony Davis, talvez o jogador mais badalado em um Draft desde Lebron James. Davis tem tudo para ser uma estrela na liga em breve. É dominante na defesa e ataca bem. Com as escolhas número 10 e 46, selecionaram dois alas-armadores: Austin Rivers, de Duke, e Darius Miller, companheiro de Davis em Kentucky. Aqui parece que o time não conta com a permanência de Eric Gordon, free agent restrito, em New Orleans, o que seria ruim para o time. Porém, fizeram o necessário para repor sua possível perda. Rivers pode até jogar como armador, mas há dúvidas sobre sua capacidade de comandar o time com a bola nas mãos. Miller é excelente defensor, e pode ser útil vindo do banco. A franquia poderia ter selecionado um armador ou um ala para preencher lacunas do elenco.



Detroit Pistons


#9 Andre Drummond (pivô, Connecticut)
#39 Khris Middleton (ala, Texas A&M)
#44 Kim English (ala-armador, Missouri)


O Pistons conseguiu o pivô que tanto queria para poder voltar Greg Monroe para power forward. Drummond, para muitos, é o segundo melhor do Draft, mas carregava muitas dúvidas quanto ao comprometimento. Se o Pistons souber desenvolvê-lo, pode ter uma frontcourt imparável em breve. Na segunda rodada, conseguiu dois role players que devem conseguir espaço na rotação sem maiores problemas.


Washington Wizards


#3 Bradley Beal (ala-armador, Florida)
#32 Tomas Satoransky (ala-armador, República Tcheca)


O Wizards conseguiu o que queria. Por um tempo, ficou com medo do Cavs subir para a escolha 2 e levar Beal, o que faria o time da capital tentar trocar sua escolha por outra mais baixa. Porém, não foi o que aconteceu, e agora Beal forma uma backcourt explosiva com John Wall. Precisavam de um ala-armador, e conseguiram o melhor da classe. Na segunda rodada, levaram pelo segundo ano seguido um tcheco. Satoransky é amigo de Jan Vesely, o que vai facilitar sua adaptação. Deve ficar uns anos na Europa para melhorar seu arremesso. Quando chegar, será um combo guard de 2,00m, que adora carregar a bola e é um dos melhores prospectos europeus.


Portland Trail Blazers


#6 Damian Lillard (armador, Weber State)
#11 Meyers Leonard (pivô, Illinois)
#40 Will Barton (ala-armador, Memphis)


O Blazers precisava muito de armador e pivô. E foi o que conseguiu: o melhor armador do Draft e segundo melhor pivô. Não precisa dizer mais nada. Depois, na segunda rodada, ainda foi capaz de escolher Will Barton, excelente pontuador e que pode substituir muito bem Jamal Crawford como sexto-homem do time. Ainda tem talento para ser titular um dia.


Oklahoma City Thunder


#28 Perry Jones III (ala, Baylor)


O Thunder tinha apenas uma escolha, e viu ninguém menos que Perry Jones, um dia cotado para ser top 5, cair no colo.  O ala tem tudo para ser um excelente reserva para Durant, apesar dos pontos de interrogação que o fizeram cair tanto. Porém, o Thunder já cansou de provar que sabe como desenvolver jogadores, e um banco com Harden e Jones tem tudo para ser um dos mais atléticos da liga.


O Thunder deu sorte de ver Jones III sobrar até sua escolha

Atlanta Hawks

#23 John Jenkins (ala-armador, Vanderbilt)
#43 Mike Scott (ala-pivô, Virginia) 

O time precisava de arremessadores, e conseguiu o melhor do Draft. Com a escolha 23 veio John Jenkins, ala-armador de Vanderbilt, pode ser um ótimo sexto-homem, ou até titular, barrando Marvin Williams e fazendo Joe Johnson passar para small forward. Na escolha 43, trouxeram o ala-pivô Mike Scott, que é forte e joga duro, além de pontuar com muita consistência. O time precisava de um pivô e de um ala, talvez também um armador reserva, mas os melhores centers já tinham sido escolhidos quando chegou sua vez, assim como os armadores. E a solução na ala pode vir com Joe Johnson atuando ali e Jenkins formando a backcourt com Jeff Teague.

Golden State Warriors

#7 Harrison Barnes (ala, North Carolina)
#30 Festus Ezeli (pivô, Vanderbilt)
#35 Draymond Green (ala, Michigan State)
#52 Ognjen Kuzmic (pivô, Bósnia)

O Warriors viu Harrison Barnes sobrar até a escolha 7, e ficou muito feliz com isso. O ala traz muita defesa e um bom arremesso, além de atleticismo, para o norte da Califórnia, e o time agora tem um quinteto titular excelente com Curry, Thompson, Barnes, Lee e Bogut. No fim da primeira rodada, o pivô Festus Ezeli chega experiente para contribuir desde já durante as lesões (intermináveis) de Bogut, enquanto Draymond Green jogou muito em 2011-12, e pode brigar firme com Barnes pela posição de titular como small forward. Se não, será excelente reserva. Kuzmic fica na Europa por alguns anos de vir para a NBA, se um dia vier.

Denver Nuggets

#20 Evan Fournier (ala-armador, França)
#38 Quincy Miller (ala, Baylor)
#50 Izzet Turkyilmaz (ala-pivô, Turquia)

O Nuggets mandou bem. Principalmente por ter “achado” Quincy Miller na segunda rodada. O ala de Baylor era considerado um top 15, mas acabou sobrando. Ele ainda é cru, mas tem talento enorme. Fournier ainda precisa ganhar massa muscular, mas vem jogando muito bem na França. O Nuggets ainda vai decidir se o traz logo ou o deixa por lá ganhando experiência mais um ou dois anos. Já Turkyilmaz provavelmente ficará para sempre na Europa (no mínimo, ficará ainda muitos anos para ganhar experiência por lá, já que ainda não joga com frequência).

Boston Celtics

#21 Jared Sullinger (ala-pivô, Ohio State)
#22 Fab Melo (pivô, Syracuse)
#51 Kris Joseph (ala, Syracuse) 

O Celtics conseguiu o desejado reforço para a frontcourt. Tinha duas escolhas seguidas, a 21 e a 22, e encontrou um possível substituto para Kevin Garnett em Jared Sullinger, além de um pivô de verdade no brasileiro Fab Melo. O problema é que Sullinger caiu tanto no Draft por ter sido avaliado com problemas graves nas costas, mas seu talento é inegável. Fab pode aprender bem se KG resolver ficar no time, já que é especialista em defesa. Pode ser titular desde já também, visto que o time carece de pivôs. Na segunda rodada, a franquia escolheu o ala Kris Joseph, companheiro de Melo em Syracuse.

Fab Melo comemorou a escolha com amigos. Foto: Divulgação
Sacramento Kings

#5 Thomas Robinson (ala-pivô, Kansas)

O Kings queria muito Robinson. A franquia sempre acreditou que ele é perfeito para jogar ao lado de DeMarcus Cousins. As especulações dos últimos momentos antes do Draft davam conta de que o ala-pivô de Kansas não sobraria até a quinta escolha. Mas sobrou. O Kings adicionou ao garrafão um excelente reboteiro, e pode ter em um futuro breve uma dupla de garrafão que anota double-doubles todo jogo.

Houston Rockets

#12 Jeremy Lamb (ala-armador, Connecticut)
#16 Royce White (ala, Iowa State)
#18 Terrence Jones (ala-pivô, Kentucky)
#53 Furkan Aldemir (ala-pivô, Turquia)

O Rockets fez muitas trocas e acabou conseguindo Jeremy Lamb, que tem tudo para ser o ala-armador titular do time desde já. Será interessante a backcourt formada por Goran Dragic, ele e Kevin Martin, com Courtney Lee vindo do banco. Royce White é um point forward, ala que carrega a bola. Jogou de ala-pivô na NCAA, mas como só tem 2,03m deve jogar na posição 3 na NBA. Terrence Jones é um dos maiores talentos do Draft, mas caiu não se sabe por quê. Tem muito a aprender com Luis Scola enquanto o argentino ainda fica por lá – depois, tem tudo para substituí-lo com louvor. No fim, conseguiram a escolha 53 do Clippers, o turco Furkan Aldemir, que vai ficar na Europa ao menos mais uma temporada.

Memphis Grizzlies

#25 Tony Wroten (armador, Washington)

O Grizzlies tinha apenas um buraco no elenco por enquanto, a reserva para a armação, e conseguiu preenchê-lo. Wroten é um combo guard de 1,98m, que pode jogar tanto como PG quanto SG. E isso virá a calhar caso OJ Mayo realmente saia. Assim, será o reserva imediato tanto de Mike Conley quanto de Tony Allen. Com o tempo, tem talento para superar Conley e assumir a armação do time. Só precisa controlar o gênio.

Milwaukee Bucks

#14 John Henson (ala-pivô, North Carolina)
#42 Doron Lamb (ala-armador, Kentucky)

Com Henson (além do recém-contratado Samuel Dalembert) o Bucks adiciona uma bem-vinda mentalidade defensiva ao garrafão. O ala-pivô de North Carolina foi eleito duas vezes o melhor defensor da ACC, e é excelente em tocos e rebotes. Pontua bem, também. De início, deve ser reserva de Drew Gooden, mas tem talento para ser titular do time no futuro. Na segunda rodada, encontrar Doron Lamb na #42 foi um achado. Ele poderia muito bem ter saído na primeira rodada, mas sobrou, e o Bucks agora tem um bom reserva para a backcourt.

Phoenix Suns

#13 Kendall Marshall (armador, North Carolina)

O Suns está se preparando para a saída de Steve Nash, e selecionou Kendall Marshall, melhor armador disponível, o melhor passador do Draft e que joga para o time. Simples assim.

Toronto Raptors

#8 Terrence Ross (ala-armador, Washington)
#37 Quincy Acy (ala, Baylor)
#56 Tomislav Zubcic (ala, Croácia)

O Raptors causou a segunda surpresa da noite ao escolher Terrence Ross no top 10. O ala-armador pode jogar também como ala, e talvez até tenha espaço junto com DeMar DeRozan. Seria uma dupla muito atlética, e perigosíssima na transição. Além disso, Ross arremessa bem, outra necessidade do time. Na segunda rodada, Quincy Acy adiciona muita vontade e entrega em quadra, embora seja um pouco baixo, com apenas 2,00m, para quem tem costume de jogar no garrafão. Zubcic ainda fica na Europa por um futuro próximo, e é apenas uma promessa a longo prazo.

Utah Jazz 

#47 Kevin Murphy (ala-armador, Tennessee Tech)

Com CJ Miles provavelmente saindo na free agency, o time fez o que podia com a escolha 47. Kevin Murphy é um grande pontuador, com arremesso muito bom. Agora, o time terá ele e Alec Burks para brigar pela posição de SG titular. A escolha de primeira rodada que a franquia possuía foi trocada em 2010 por Al Jefferson, então valeu a pena.

San Antonio Spurs

#59 Marcus Denmon (ala-armador, Missouri)

Não dá para declarar o Spurs como perdedor em um Draft. Por mais que Marcus Denmon não tenha jogado tanto em seu último ano de NCAA quanto o esperado, o Spurs sabe o que faz. Denmon é pontuador nato, e deve vir bem do banco para o lugar de Manu Ginóbili. Inteligente e arremessador, é o tipo de jogador que Gregg Popovich gosta.


PERDEDORES

Charlotte Bobcats

#2 Michal Kidd-Gilchrist (ala, Kentucky)
#31 Jeffery Taylor (ala, Vanderbilt)

O Bobcats até escolheu bem. Só é considerado perdedor porque mesmo tendo a pior campanha da história não conseguiu a primeira escolha e perdeu um craque em Anthony Davis. Muito se especulou sobre possíveis trocas da escolha 2, mas nada foi concretizado.  A franquia escolheu Michael Kidd-Gilchrist, para muitos o segundo melhor jogador da classe. Porém, não se surpreenda se o ala ainda for trocado. Se ficar, MKG adiciona muito atleticismo, defesa e jogo de transição para o time. Precisa melhorar o arremesso, mas tem mentalidade vencedora, coisa que Michael Jordan valoriza. Na segunda, Jeff Taylor traz também defesa e um ótimo arremesso para a equipe, possivelmente vindo do banco.

O Bobcats ainda pode trocar Kidd-Gilchrist
Brooklyn Nets

#41 Tyshawn Taylor (armador, Kansas)
#54 Tornike Shengelia (ala, Geórgia – o país)
#57 Ilkan Karaman (ala-pivô, Turquia) 

O Nets não se deu bem. Não pelo talento dos jogadores draftados, mas pelas escolhas antes. O time já havia trocado a sua escolha de primeira rodada por Gerald Wallace, que resolver não continuar e virou agente livre. Só tinha a escolha 57, mas conseguiu uma troca com o Blazers por dinheiro e foi para a 41, onde escolheu o sólido armador Tyshawn Taylor. Depois escolheu o turco Ilkan Karaman na 57 e conseguiu uma troca pela 54, o ala Tornike Shengelia, com o Sixers. Taylor pode contribuir bem vindo do banco, se Deron ficar, mas não é a solução caso o craque saia. Shengelia pode nunca pisar em uma quadra norte-americana, assim como Karaman – e como acontece com muitos dos estrangeiros selecionados na segunda rodada.

Chicago Bulls

#29 Marquis Teague (armador, Kentucky)

O Bulls escolheu apenas por necessidade imediata. Derrick Rose só volta no início do ano que vem da lesão, e Teague tem muito futuro. Poderia ser uma escolha top 10 em 2013 se ficasse mais um ano em Kentucky. Porém, o time já conta com CJ Watson e John Lucas, reservas decentes. Era melhor ter procurado um ala-armador pontuador ou um ala-pivô. Somente pela escolha, Teague tem tudo para dar certo e ser um ótimo armador, mas Rose é o futuro da franquia, e o escolhido de ontem será reserva o tempo inteiro que ficar em Chicago. Será que o Bulls acredita que Rose vai se machucar constantemente?

Cleveland Cavaliers

#4 Dion Waiters (ala-armador, Syracuse)
#17 Tyler Zeller (pivô, North Carolina)

O Cavs protagonizou a primeira surpresa da noite. Tentaram o tempo todo uma troca pela escolha 2 do Bobcats, onde pegariam Brad Beal. Como não conseguiram, foram atrás daquele que consideraram o segundo melhor ala-armador, Dion Waiters. O time realmente precisa de ala-armador, já que Alonzo Gee pode sair como agente livre e Anthony Parker anunciou aposentadoria. Mas Waiters foi sempre reserva em Syracuse (eleito o melhor sexto-homem da Big East), e até pouco tempo era cotado para a segunda metade da primeira rodada. Muitos questionam se conseguirá jogar em alto nível como profissional. Depois a equipe trocou três escolhas (24, 33 e 34) pela 17, em que o Mavs escolheu Tyler Zeller. O pivô tem experiência de quatro anos em North Carolina, e indica que o time pode trocar Varejão. Mas valia três escolhas? Provavelmente não. Só que o Cavs precisa de ajuda imediata, e não de mais novatos. Ainda assim, o time poderia ter escolhido mais talento certo na escolha 4.

Los Angeles Lakers

#55 Darius Johnson-Odom (ala-armador, Marquette)
#60 Robert Sacre (pivô, Gonzaga)

Para quem tentou uma escolha top 5 para selecionar Michael Kidd-Gilchrist, depois se contentou em tentar uma top 20 para pegar Jared Sullinger, só ter escolhido no fim do Draft é uma derrota para o Lakers. O time conseguiu um ala-armador baixo, mas atlético e explosivo em Johnson-Odom. Também conseguiu um pivô alto em Sacre. Mas nada que vai mudar o futuro do time, no máximo dois jogadores de banco.

Miami Heat

#45 Justin Hamilton (pivô, LSU)

O Heat tinha a escolha 27 e a possibilidade de selecionar um talento como Perry Jones, Arnett Moultrie ou Quincy Miller. Mas preferiu trocá-la com o Sixers e ficou com a 45, onde escolheu o pivô Justin Hamilton. Hamilton não passa de um reserva, e dificilmente conseguirá trazer ao time muito mais do que Joel Anthony ou até Dexter Pittman (que, um dia, foi uma escolha de segundo round com potencial parecido com o de Hamilton). Assim, o time perdeu a chance de ter Moultrie, que poderia ser o center titular ao lado de Bosh no garrafão.

New York Knicks

#48 Kostas Papanikolaou (ala, Grécia)

O ala grego Papanikolaou é muito bom jagador, e pode ter impacto na liga quando vier para a NBA. Porém, não se sabe em que momento isso vai acontecer (ele pretende ficar na Europa mais um ou dois anos), e não parece ser o jogador a mudar a cara da franquia. O time entra como perdedor também por ter trocado sua escolha de primeira rodada desse ano em 2010, na troca em que pegou Tracy McGrady. Se você lembra da passagem da T-Mac por NY, sabe do que estou falando.

Dallas Mavericks

#24 Jared Cunningham (ala-armador, Oregon State)
#33 Bernard James (pivô, Florida State)
#34 Jae Crowder (ala, Marquette)

O Mavs foi estranho. Trocou a escolha 17 pelas 24, 33 e 34 do Cavs. Ninguém falava de Cunningham na primeira rodada, mas ainda assim o time texano passou nomes como Perry Jones e Arnett Moultrie para selecionar o ala-armador. Ele é atlético e pontuador, mas existiam outras opções mais garantidas disponíveis. Com as outras escolhas de segunda rodada, escolheu Bernard James, pivô que já tem 27 anos porque era militar e esteve na guerra do Iraque e Afeganistão antes de ir para a faculdade. Depois selecionou Jae Crowder, que teve excelente temporada por Marquette, eleito melhor jogador da Big East. Os dois são excelentes defensores, mas dificilmente terão muitos minutos na NBA.

Indiana Pacers

#26 Miles Plumlee (pivô, Duke)
#36 Orlando Johnson (ala-armador, UC Santa Barbara)

Plumlee foi uma escolha estranha. Ninguém o cotava para o primeiro round, alguns esperavam que sequer fosse draftado. Porém, o Pacers escolheu o pivô que foi reserva grande parte do tempo em Duke e viveu à sombra do irmão mais novo, Mason. Miles já tem 24 anos, e muitos acham que nunca passará de um reserva pouco utilizado. O time precisava de um pivô para o banco, sim, mas Arnett Moultrie, por exemplo, ainda estava disponível. Na segunda rodada, pegaram a escolha 36 do Kings, o ala-armador Orlando Johnson, excelente pontuador, mas pouco valorizado por ter jogado em uma universidade menor. Leandrinho terá que abrir o olho para não perder espaço.

Miles Plumlee era cotado para o segundo round


Orlando Magic

#19 Andrew Nicholson (ala-pivô, St. Bonaventure)
#49 Kyle O’Quinn (pivô, Norfolk State)

Prestes a perder Dwight Howard, o Magic fez pouco para ajudar o time. Andrew Nicholson é o melhor arremessador entre os jogadores de garrafão do Draft, mas para isso o time já tem Ryan Anderson. Tudo bem, ele pontua também dentro da área pintada, mas não é muito atlético. Terá seu valor na liga, certamente, mas também jogou em uma universidade em que pouco pode se provar, enfrentando adversários mais fracos. Já Kyle O’Quinn vem para ser um pivô reserva na liga, embora seja subestimado por muitos.

Minnesota Timberwolves

#58 Robbie Hummel (ala, Purdue)

Para quem sempre foi tão ativo no Draft nos últimos anos, o Wolves decepcionou. Trocou sua escolha com o Rockets por Chase Budinger – que, embora venha para ser titular, dificilmente será o cara a mudar a história da franquia. Ficou apenas com a escolha 58, e trouxe Robbie Hummel, que era muito badalado dois anos atrás mas sofreu com lesões. Hummel é inteligente e bom arremessador, e pode encontrar espaço no elenco, mas suas lesões ainda são preocupantes, ele pode não conseguir a sequência necessária para se firmar na NBA nos primeiros anos.

Philadelphia 76ers

#15 Moe Harkless (ala, St. John’s)
#27 Arnett Moultrie (ala-pivô, Mississippi State) 

A escolha de Harkless deve significar que em breve veremos Andre Iguodala em outro time. O ala de St. John’s é atlético, bom defensor e pontua mais em transição – assim como o próprio Iggy e outro membro do time, Thaddeus Young. Ou seja, alguém está dando adeus ali, ou a escolha não faz sentido. Conseguiram ainda uma troca pela 27 e pegaram Arnett Moultrie, que pode vir a ser improvisado como pivô para substituir Spencer Hawes, que será free agent. O time precisava mais de um pontuador, já que Lou Williams não deve ficar, mas não conseguiu resolver o problema via Draft.

Los Angeles Clippers

Trocou a única escolha, o promissor ala turco Furkan Aldemir, para o Rockets. Nada de novo chega via draft para a Lob City.

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