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Barcelona derrotado

Derrotado, Barcelona irá atrás de primeira remontada na temporada para continuar vivo em luta do penta da Uefa Champions League. Abaixo, os motivos da queda azulgrená em Londres

Victor Mendes
Duque de Caxias/RJ
Créditos da imagem: Getty Images
Imagine esse cenário: 74% de posse de bola, 21 chutes a gol, sendo oito delas no alvo, e pressão do início ao fim. É inimaginável pensar numa equipe com essas estatísticas sendo derrotada, não? Pois bem, a descrição acima é a do Barcelona, como sempre. Contudo, ao contrário de outros jogos, os azulgrenás saíram de campos derrotados. Valente, o Chelsea fez valer o mando de campo, derrotou o atual campeão da Liga dos Campeões da Uefa e vai ao Camp Nou precisando apenas de um empate para conseguir chegar à tão sonhada final.

Na temporada, foi apenas a terceira derrota do Barcelona, derrotado antes para Osasuna e Getafe. Em âmbito continental, foi um londrino o último comemorar uma vitória perante o tetracampeão europeu: o Arsenal, em fevereiro passado, no jogo de ida das oitavas-de-finais (2x1). O tabu blue prossegue: desde fevereiro de 2006 que a equipe de Stamford Bridge não é derrotada pelo o Barcelona em jogos oficiais. Abaixo, os motivos para o prosseguimento do tabu.

Má eficiência nas finalizações. 21 chutes a gol. 8 delas no alvo, chances claras. Zero gols. É raro ver o Barcelona desperdiçando tantas oportunidades, mais ainda é ver uma atrás da outra da maneira que foi. Fàbregas e Sánchez tiveram duas ocasiões perfeitas de gols, mas falharam. No final, Pedro acertou a trave e Busquets isolou. Errar a exaustão numa semifinal de LC pode ser crucial. Por outro lado, o Chelsea teve somente uma chance de gol. E Drogba jogou para as redes.

Cadê Piqué, Guardiola? Contra o Milan, Pep teve respeito. Não utilizou Fàbregas e Adriano para jogar com Keita e Mascherano, com Puyol fazendo a lateral esquerda. O resultado foi um 0x0 que levantou questionamentos ao treinador: por que não ser mais ousado? Ontem, entretanto, os questionamentos foram outros: por que relegar Piqué ao banco e não dar continuidade a escalação habitual? Joan Vehils, colunista do Diário Sport, escreveu: "talvez, com Piqué em campo, o Barcelona não teria tomado nenhum gol". Difícil dizer com palavras certas o que seria o jogo com Piqué em campo, mas é provável que o zagueiro catalão, que fica mais plantado na zaga do que Mascherano, chutasse para longe a bola cruzada para Ramires. Porém, o se inexiste no futebol.

Muro azul. Duas linhas de quatro atrás da bola fecharam os espaços do Barcelona. A tática montada por Di Matteo não é comum no cenário barcelonista: atualmente, já está provada que é a única que pode parar o Barcelona. Inter de Milão, Real Madrid, Milan e agora Chelsea tiveram sucesso. Faltam mais 90 minutos e a pergunta que fica é: num campo com dimensões maiores como é o Camp Nou o Chelsea conseguirá se defender dessa forma? Vale lembrar que os azulgrenás acharam espaços em momentos da partida.

Mais participação de Xavi. O Barcelona tem meio-campo mais criativo que Paulo Barros e retoma a posse de bola com muita facilidade. Portanto, ofereceria a qualquer adversário um papel secundário. Sabendo disso, Di Matteo abriu mão de Kalou/Sturridge e escalou Mikel, Meireles e Lampard pra reforçar o centro. Mata e Ramires abertos se sacrificaram na marcação, sobretudo o espanhol. Principal jogador dos londrinos na temporada, o ex-Valencia não participou de nenhuma jogada ofensiva e nem criou nenhum lance de perigo. O povoamento do meio-campo foi a principal estratégia para levar a vantagem ao jogo da volta. Xavi, muito marcado, inexistiu.

Pedra no sapato de Messi. O melhor jogador do mundo tentou. Passava de um, de dois, mas o terceiro já chegava afastando de qualquer maneira. Em certos momentos, lembrava a derrota para a Inter em 2010. La Pulga, também, não teve muita ajuda dos companheiros de ataques. Muito preso à marcação adversário, Sánchez e Fàbregas não ofereceram a Messi oportunidades de tabela. Assim, Messi segue sem marcar contra o Chelsea: são seis jogos (sete se considerarem os 25 minutos disputados em 2005/2005, quando saiu lesionado ainda no primeiro tempo) e nenhum gol. E foi de um desarme de Lampard sobre Messi que iniciou-se o contra-ataque que parou com o único gol do jogo.

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