health

[automobilismo] [bleft]

Technology

[futebol][bsummary]

business posts

[futebol][twocolumns]

Túlio Maravilha e sua caça aos mil gols


Jogador busca marca que pouco interessa à mídia, clubes e ao mundo do futebol.

Daniel Junior - @dcostajunior
Rio de Janeiro/RJ

Site Radar Esportivo
Números. Importantes para qualquer carreira profissional? Óbvio. Definem a importância de um atleta durante sua vida, entre êxitos e fracassos? Sim, sem dúvida. Porém, podem ser também um argumento que mascara uma realidade ou mesmo cria uma “verdade” inexistente.

Túlio Maravilha, artilheiro daqueles cuja figura folclórica tem mais importância do que propriamente todos os anos em que esteve em campo (exceção para o título nacional da Estrela Solitária em 1995), há pelo menos cinco anos persegue, como um dos filmes de Indiana Jones, a arca perdida e neste caso, a tal arca contem mil gols.

Não consigo ver um noticiário com o nome do jogador que não esteja mais associado ao seu jeito falastrão do que propriamente um passado de glórias. E ele teve algumas. A busca incansável não fará dele Romário, Pelé ou qualquer outro que tenha alcançado tal marca. Túlio não está entre os maiores jogadores de todos os tempos, nem em uma lista com 100 jogadores mais importantes do futebol brasileiro.

Com uma passagem curta pelo futebol brasileiro, com postura quase arredia dentro de campo, embora oportunista, tendo feito uma galeria de gols, Túlio se expôs tanto fora do campo, que seus feitos dentro dele ficam quase esquecidos. Aos 42 anos, o atleta (?) se utiliza dos times pelas quais passa – e já foram tantos – para um objetivo pessoal que não lhe colocará em qualquer galeria, pois a contagem que faz dos seus gols é “particular”, digamos.

Por outro lado, os clubes em busca de publicidade (e somente isto), rendem-se ainda aos papos do jogador goiano e cedem, por breve tempo, camisa, short, meias e chuteiras, para um ex-jogador em atividade, que corre cidade a cidade, como um circo e seu picadeiro, divertir o público e ganhar uma grana.

E alguém deve estar perguntando: ele precisa disso? De um ponto de vista certamente não, mas como atleta acha que o conquistou foi tão pouco, lhe cabe se destacar no futebol jogando seu próprio jogo, com suas regras e jeito de ver sua carreira.

Alguns acham graça. Eu lamento.

P.S: 100 anos de Santos. Clube de importância histórica para o futebol brasileiro e mundial; agremiação marcada por um gol (ilegítimo) de Túlio Maravilha.

Nenhum comentário:

Seja bem vindo ao Leitura Esportiva. Seu comentário é bastante importante para nós!

Comentários anônimos não serão mais aceitos.