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Cansamos!

Tendo uma temporada péssima, o tradicional Olympique de Marseille, mesmo chegando às quartas-de-final da UEFA Champions League e conquistando a Copa da Liga Francesa tem deixado seus torcedores insatisfeitos.

Por: Eduardo Junior
Lauro Müller/SC
@eduardojr_ef

Não é segredo para ninguém que a temporada do Marseille não é nada boa. O time que no início de 2012 ainda sonhava em ir para alguma competição européia – com o título da Copa da Liga jogará a UEFA Europa League – vai terminando a temporada de forma melancólica. Os comandados de Didier Deschamps se vêem obrigados a somar pontos para evitar o – improvável – rebaixamento na Ligue 1.

A cereja do bolo foi nas quartas-de-final da Copa da França, onde o OM caiu na prorrogação para o modesto Quevilly, time de posições intermediárias da terceira divisão do país. Essa eliminação foi a gota d’água, instalando toda a crise que atormenta os lados do Vélodrome até os dias atuais.

Neste final de semana o limite da paciência dos torcedores se esgotou. O Marseille estava perdendo fora de casa pro Bordeaux, 2x0 – dois gols do brasileiro Jussiê. Aquela era a 12ª partida sem vitórias no Campeonato Francês e o time ia estacionando na decepcionante 10ª colocação.

Após o árbitro Tony Chapron trilar o apito pela última vez na etapa inicial, houve uma pequena movimentação no setor reservado aos torcedores do Olympique de Marseille no estádio Chaban Delmas. Ao notar os policiais no local, logo imaginei que eles se revoltaram e provocaram alguma confusão, mas nada disso aconteceu. Minutos depois veio a informação de que cerca dos 800 torcedores do OM presentes no estádio simplesmente deixaram o local.

Indignados com a situação do time e com mais uma derrota, os fãs, acostumados a ver o Marseille conquistar títulos, decidiram deixar o estádio. Tudo aconteceu de forma pacífica e sem causar nenhum problema para a segurança.

Mas vamos falar a verdade: se é pra vaiar, xingar os jogadores, treinador, dirigentes, presidente, roupeiro e massagista, é melhor deixar o estádio mesmo. Se com torcida não está adiantando, porque ficar lá? Não valeria à pena! Claro que é um método pouco convencional, já que escancara a má fase e falta de confiança no elenco, além do fato de que uma saída inesperada muda todo esquema de segurança e escolta policial, mas não deixa de ser melhor do que ofender o seu próprio time.

Quem deixou o Chaban Delmas no intervalo perdeu o gol de honra do Marseille, anotado por um dos filhos de Abedi Pelé – esse sim honrava a camisa do OM -, Jordan Ayew e o pênalti defendido por Mandanda na cobrança de Trémoulinas.

Crédito da imagem: OM.net

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