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Joel Santana e a dificuldade em ser grande


Papai Joel, em sua terceira passagem pelo clube nos últimos 5 anos, não consegue emplacar boas partidas e faz campanha pífia com a equipe rubro-negra.

Daniel Junior - @dcostajunior
Rio de Janeiro - RJ

futebolbahiano.com
A campanha do Flamengo na Libertadores de 2012 colocou em dúvidas não só o elenco rubro-negro como a capacidade técnica de Joel Santana para dirigir equipes em competições que demandam um maior conhecimento, especialmente de adversários, condições de jogo, história da competição e tantos adendos necessários.

A impressão que se tinha assistindo ao jogo na casa do Emelec, é que o Flamengo estava sendo “surpreendido” pela jogada área do time equatoriano e que não estava preparado para uma possível pressão. Prova disso foi que, ao invés de colocar seu time ao encalço da equipe adversária, pois precisava desesperadamente da vitória, Joel optou por um zagueiro e um “falso” lateral (para fechar o meio campo) para segurar o jogo. Não fosse sua equipe irregular e a sua atuação (como técnico) muito abaixo do esperado, o resultado do cotejo poderia ter sido diferente.

A cultura do boleiro, do paizão, do técnico íntimo dos jogadores, pode sim resolver uma série de problemas pequenos e também de pequenas proporções. As qualidades de Joel, infelizmente não são suficientes para o grande Flamengo, porque o time da Gávea não é soberano faz tempo.  Aquele técnico que a toda hora fica olhando para sua prancheta, relógio e esbraveja no espaço destinado, deu lugar a um Joel desanimado, com uma serenidade que beira o desespero.

Mesmo com atuações de médias para fracas, a equipe poderia se comportar de outra forma. O que vimos foi um time perder a chance de matar o jogo no primeiro tempo e recuar (a pedido de seu comandante fora de campo) e dando jogo ao time do Equador.

Mesmo com R10 em noite iguais as outras (ou seja, pouco inspirado), Vagner Love e Deivid faziam boa partida e compensavam a inabilidade de Botinelli para criar. Mais uma vez a dupla de ataque se entendia e levava perigo ao time adversário. Porém, isso não foi suficiente, pois o time levou a virada e viu suas chances de prosseguir na competição continental ficarem absolutamente reduzidas. Não acho que o empate entre Emelec e Olímpia seja um resultado impossível. Difícil mesmo é crer em um ambiente saudável que emule uma certa tranqüilidade para equipe vença o Lanús (tranqüilo e classificado, portanto franco atirador) no Engenhão na próxima quinta-feira.

O rei dos Estaduais parece perdido quando o assunto é Libertadores. In the left, in the right, behind and in the middle.

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