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Futebol Masculino - Grupo D

GRUPO D - Espanha, Japão, Honduras e Marrocos

Por: Eduardo Madeira Junior

Espanha

Nome: Real Federación Española de Fútbol
Site oficial: http://www.rfef.es/
Técnico: Luis Milla
Histórico Olímpico: Medalha de ouro em 1992
Time base: De Gea; Azpilicueta, Botía, Domínguez e Jordi Alba, Javi Martínez, Koke, Isco, Mata e Muniain; Adrián
Vale Ouro: Javi Martínez, Juan Mata e Iker Muniain (meias)
Objetivo na Olimpíada: Medalha de ouro

É a seleção a ser batida nestes Jogos Olímpicos. Campeões mundiais e bicampeões europeus, a Espanha não resume seus feitos ao time principal. Recentemente, a Fúria levantou o caneco do Europeu Sub-21 e é bicampeã – finalista por três vezes seguida – europeu Sub-19.

O técnico Luis Milla aposta na sequencia de trabalho e entrosamento entre os atletas. Dos dezoito jogadores convocados para Londres, onze estiveram na conquista do campeonato europeu Sub-21 de 2011, inclusive os três que, hoje, ultrapassam o limite dos 23 anos, Javi Martínez, Juan Mata e Adrián López. O trio tinha idade para disputar o torneio na época – que é Sub-21 quando inicia a fase de classificação – e hoje já possuem mais de 23 anos e acabaram sendo as escolhas do treinador.

Milla apostou neste trio não só pelo entrosamento que eles tem com os demais atletas, mas também pela bagagem em times principais. Martínez e Mata foram campeões do mundo e europeus pela Espanha, enquanto Adrián López começa a caminhar com a seleção principal.

Jordi Alba também foi campeão europeu com a seleção principal em 2012 e estará em Londres. O lateral-esquerdo recentemente trocou o Valencia pelo Barcelona e chega com muita moral ao torneio. Alba também barrou Dídac Vilà, que durante a Euro Sub-21 foi titular e teve ótimas atuações.

Na outra lateral, deve haver uma disputa pela titularidade. César Azpilicueta era o titular, mas contundido, viu Martín Montoya tomar a posição com autoridade durante a Euro Sub-21. A tendência é que o lateral do Marseille seja o titular nas Olimpíadas, mas com possíveis alterações durante o torneio.

Os dois laterais citados terão a companhia dos seguros e entrosados Álvaro Domínguez e Alberto Botía. Além disso, David de Gea, goleiro do Manchester United, estará na meta para evitar qualquer vacilo.

Porém, a Espanha disputará os Jogos Olímpicos sem o principal atleta desta geração. O brasileiro naturalizado Thiago Alcântara não se recuperou de uma lesão na tíbia e foi cortado semanas atrás. A perda é considerável, mas não prejudicial. Milla ainda conta com Ander, Muniain e o citado Mata para assumir a responsabilidade no meio campo

É difícil imaginar que os espanhóis não mostrem o seu tradicional toque de bola e ofensividade. A lentidão vista durante a UEFA Euro 2012 não é do feitio da equipe de Luis Milla, que diferentemente do time principal, possui um centro-avante fixo, Adrián López, que poderá ser o ponto de desequilíbrio no ataque. Qualquer feito que não seja uma medalha poderá ser considerada decepção.

Convocados:

Goleiros: De Gea e Mariño
Defensores: A. Domínguez, Iñigo Martínez, Alba, Azpilicueta, Botía e Montoya
Meias: Muniain, Javi Martínez*, Juan Mata*, Koke, Isco, Romeu e Ander Herrera
Atacantes: Rodrigo, Adrián López* e Tello

Japão

Nome: Japan Football Association
Técnico: Takashi Sekizuka
Histórico Olímpico: Quinta participação, nenhuma medalha
Time base: Gonda; Hiroki Sakai, Tokunaga, Yoshida e Gotoku Sakai; Ohgihara, Yamagushi, Higashi, Kiyotake e Usami; Otsu
Vale Ouro: Hiroki Sakai (defensor) e Takashi Usami (atacante)
Objetivo na Olimpíada: Buscar uma medalha

Mesmo inativo no Bayern, Usami é a esperança
de bom futebol no Japão (Bundesliga)
Depois de três derrotas nos três jogos em Pequim, o Japão retorna a Olimpíada com uma geração talentosa e que busca superar a campanha de 2000, onde caiu nas quartas-de-final.

O nome mais conhecido deste time atual é Takashi Usami. O meia se notabilizou por conseguir uma transferência para o Bayern de Munique, porém, jogou pouco na Alemanha, quase saiu no meio da temporada mas foi convencido a ficar até metade de 2012. Agora, Usami defenderá o Hoffenheim, com perspectivas de mais tempo de jogo e evolução no futebol alemão, para alçar o atual status de Shinji Kagawa, que acaba de trocar o Dortmund pelo Manchester United.

Aliás, essa transferência de Kagawa para a Inglaterra o tirou das Olimpíadas. O diretor técnico da Associação Japonesa de Futebol, Hiromi Hara disse que “não dar o devido descanso ao jogador seria ruim para seu futuro na seleção principal nas Eliminatórias para a Copa 2014”, mas isso tudo é papo furado, já que Alex Ferguson afirmou que apenas Ryan Giggs seria liberado para os Jogos.

Sem Kagawa, o peso da eficácia ofensiva cairá sobre Yuki Otsu, jogador do Borussia Mönchengladbach. O atacante jogou muito pouco nesta temporada, mas tem a confiança de Takashi Sekizuka e deverá ser um dos titulares.

Devemos prestar atenção também na “dupla Sakai'. Gotoku Sakai mostrou versatilidade no Stuttgart, podendo atuar nas duas laterais e quebrar um galho no miolo de zaga, já o defensor Hiroki Sakai chamou muita atenção no Japão. É um lateral alto, de boa marcação e chegada no ataque muito forte, sabendo usar bem seu porte físico. Hiroki jogava no Kashiwa Reysol e se transferiu para o Hannover e assim como Gotoku, disputará a Bundesliga.

Takashi Sekizuka fez duas escolhas ‘questionáveis’ para acima dos 23 anos: Yuhei Tokunaga do FC Tokyo e Maya Yoshida. A dupla possui uma Olimpíada cada no currículo, mas apenas Yoshida tem uma rodagem maior no elenco principal do Japão. Não seria surpresa nenhuma se os dois perdessem espaço no time para jogadores mais novos.

O time nipônico disputará os Jogos de Londres para buscar uma medalha. Não é considerada uma das favoritas e nem ao menos tem uma convocação perfeita, mas ainda sim tem uma geração dotada de talento e que pode chegar longe.

Convocados:

Goleiros: Ando e Gonda
Defensores: G. Sakai, H. Sakai, Suzuki, Tokunaga*, Yamamura e Yoshida*
Meias: Ogihara, Muramatsu, Kiyotake, Higashi, Usami e Yamaguchi
Atacantes: Saito, Otsu, Nagai e Sugimoto

Honduras

Nome: Federación Nacional Autónoma de Fútbol de Honduras
Técnico: Luis Fernando Suárez
Histórico Olímpico: Nenhuma medalha
Time base: Mendoza; Crisanto, Velásquez, Leverón e Figueroa; Mejía, Espinoza, López e Najar; Lozano e Bengtson
Vale Ouro: Johnny Leverón (defensor) e Anthony Lozano (atacante)
Objetivo na Olimpíada: Chegar a segunda fase

Leverón deverá ser o capitão hondurenho
em Londres (Reuters)
Embora tenha pouquíssima tradição, é inegável que Honduras tem evoluído aos poucos. A Olímpica Bicolor participará de sua terceira Olimpíada e recentemente, disputou uma Copa do Mundo. Os resultados ainda são tímidos, mas já mostram que eles começam a aparecer. Em 2000, Honduras quase se classificou para a segunda fase, mas em 2008 nem chegou a marcar gols, ficando com a última colocação do torneio.

Para 2012, a esperança de passar de fase ainda é pequena. O elenco levado pelo colombiano Luis Suárez a Londres atua quase por completo na própria Honduras e a experiência se passa apenas por dois dos três com mais de 23 anos. Maynor Figueroa está desde 2008 na Premier League e desde 2005 defende a seleção hondurenha. Já Roger Espinoza atua no Sporting Kansas City no mesmo período de tempo que Figueroa está na Inglaterra e possui um número considerável de atuações na Major League Soccer. Ambos estiveram representando Honduras na Copa do Mundo de 2010.

O terceiro jogador com mais de 23 anos será o atacante Jerry Bengston, que recentemente se transferiu para o New England Revolution. Antes disso, ele teve grande destaque no Motagua. Apesar dessa pouca experiência por clubes, Bengston tem conseguido espaço na seleção principal, o que lhe deu algumas credenciais para ir a Londres.

Dentre os jovens do elenco, a aposta maior está no defensor Johnny Leverón, de 22 anos. Revelação do Motagua, o garoto já se tornou presença constante na seleção principal hondurenha. Mesmo com o experiente Maynor Figueroa no elenco, Leverón é quem deverá ser o capitão do time.

Pro setor ofensivo, a esperança gira em torno de Anthony Lozano. O atacante de 19 anos está desde o ano passado atuando na Europa e é uma das apostas do Valencia para o futuro.

Vencer o grupo talvez seja um sonho inalcançável para os hondurenhos, principalmente quando um dos adversários será a Espanha, mas eles buscam melhorar os resultados anteriores. Para início de conversa, eles querem passar de fase, o que vier em seguida será lucro.

Convocados:

Goleiros: Mendoza e Reyes
Defensores: Figueroa*, Leverón, Crisanto, Colón, O. Peralta e Velásquez
Meias: López, Garrido, Espinoza*, Mejía, Martínez, A. Peralta e Najar
Atacantes: Hernández, Bengston* e Lozano

Marrocos

Nome: Fédération Royale Marocaine de Football
Site oficial: http://www.frmf.ma/
Técnico: Pim Verbeek
Histórico Olímpico: Nenhuma medalha
Time base: Amsif; Noussir, Abarhoun, El Kaoutari e Feddal; Fettouhi, Frikeche, Kharja, Barrada e Labyad; Bidaoui
Vale Ouro: Abdelaziz Barrada (meia) e Zakaria Labyad (atacante)
Objetivo na Olimpíada: Chegar a segunda fase

Barrada terá de assumir a responsabilidade
com a ausência de Belhanda
Marrocos, junto com Senegal, Gabão e Egito, tentará manter a tradição africana de ir longe nos Jogos Olímpicos. Porém, a grande revelação marroquina dos últimos anos não estará presente em Londres. Younes Belhanda, astro do Montpellier campeão francês, está contundido e ficou de fora da lista final.

Diferentemente de outras seleções, o técnico holandês Pim Verbeek levou poucos jogadores que atuam em Marrocos. Abdelatif Noussir do FUS Rabat e Mohamed Abarhoun do MA Tétouan são os únicos que atuam em seus países natais. O restante do grupo vem da Europa

Sem Belhanda, a criação de jogadas deverá cair sobre Abdelaziz Barrada do Getafe. Ele será o camisa 10 do time e fez boa temporada na Espanha. Provavelmente, não será o protagonista que Belhanda seria, mas deve apresentar um toque mais clássico no meio campo.

Outro jogador que pode chamar a atenção é Zakaria Labyad, de 19 anos. Ele é um meia que atua pelos flancos – o famoso winger – e teve boa participação na última temporada pelo PSV da Holanda. Esse pouco sucesso lhe rendeu uma transferência para o Sporting Lisboa.

Na defesa, Mohamed Amsif do Augsburg traz segurança, mas o que preocupa é El Kaoutari, outro campeão francês. O defensor atuou com regularidade em temporadas anteriores, mas no ano vencedor do Montpellier, foi reserva e entrou em campo apenas cinco vezes. Deverá faltar ritmo de jogo ao atleta.

As escolhas acima dos 23 anos não empolgam tanto, mas pensando bem, Verbeek não tinha tantas opções boas. O holandês escolheu Nordin Amrabat do Kayserispor e que recentemente se transferiu para o Galatasaray, além do rodado Houssine Kharja, que estava na Fiorentina.

Adel Taarabt, do Queens Park Rangers tem idade olímpica e era presença quase certa em Londres. Pois é, ele ficará na cidade inglesa, mas por seu clube. Taarabt não foi convocado e essa decisão foi por opção técnica, já que não surgiu nenhuma informação dando conta de uma “proibição” do QPR.

Entre os africanos que estarão nas Olimpíadas, só a seleção marroquina pode resgatar o jogo mais atrevido. Tradicionalmente, Marrocos revela atletas muito técnicos, de bom passe e que gostam de driblar. Mas dificilmente isso será o bastante para colocá-los nas fases seguintes.

Convocados:

Goleiros: Amsif e Bounou
Defensores: Abahoun, El Kaoutari, Bergdich, Noussir, Feddal e Jebbour
Meias: Fettouhi, Najah, El Kaddouri, Barrada, Frikeche e Kharja*
Atacantes: Amrabat*, Labyad, Bidaoui e El Hassnaoui

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