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2012 precisa ser o ano de Paulo Henrique Ganso.


Meia não corresponde às expectativas do torcedor brasileiro, mas Mano Menezes ainda acredita no jogador

Daniel Junior - @dcostajunior
Rio de Janeiro
 
Imprensa Brasileira - Mar/2011
Final de campeonato paulista edição 2009. Salvo engano, deste momento em diante, você esperou de Paulo Henrique Ganso, tudo que dele foi falado e visto: jogador clássico, habilidoso, inteligente. Bastou o brio da final e apresentações memoráveis na edição daquele campeonato, para que Ganso elevasse as expectativas dos torcedores santistas – fazendo-os editar uma nova dupla após Robinho e Diego – e dos brasileiros que ainda criam no país como um celeiro de craques.
                                                                                                                                                                               
Infelizmente nos últimos três anos, a carreira do jovem atleta esteve relacionada à sua contusão, ao imbróglio com a diretoria santista – que melou uma possível transação para o Milan – outro problema de contusão (mais leve desta vez) e sua recuperação. Em suma: Ganso não joga em alto nível há pelo menos dois anos.

É cedo para previsões pessimistas a respeito do seu futebol ou mesmo, decretar o fim da sua carreira, especialmente quando sabemos que um atleta de 22 anos não pode ter suas esperanças sepultadas quando ainda existe MUITO tempo para uma reviravolta. Ronaldo Fenômeno que o diga.

No entanto, é de preocupar, que o jogador esteja aparentemente indolente com suas próprias pretensões e com seu futebol. Mais espantoso ainda, que tenha sido convocado para o amistoso contra a Bósnia no próximo dia 28, quando não apresenta um futebol digno da amarelinha. Se bem que isso hoje em dia, é um detalhe, que o diga o Ronaldo, dessa vez, o Gaúcho.

Talvez o maior problema de Paulo Henrique seja a confiança. Tem boa condição físicas e seus maiores ‘bugs’ não estão relacionados à sua forma, mas recuperar a credibilidade em si mesmo, para ainda tão jovem, restabelecer seu futebol, retribuir ao Santos (?) a confiança e investimento (quem sabe voltando a atrair o mercado europeu) e nos dar esperanças de que a seleção brasileira não seja refém do passado (não tão recente) de R10 e Kaká. Aliás, o último merece total atenção dos que gostam de futebol, pois diferente do que é dito, tem jogado de forma modesta aos tempos “daquele” Kaká, este sim, imprescindível à meiuca canarinho. Em 2014, o jogador que se consagrou com camisa do São Paulo e do Milan, terá 32 anos.

Vamos torcer para que não seja real o seguinte paradoxo: temos descoberto precocemente, inúmeros “craques” e na mesma velocidade, descobrimos que eles não são tão fabulosos como pensávamos.

A verdade seria melhor para o atleta e para o homem.

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