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Ir para a GP2 foi a mesmo a melhor escolha de Felipe Nasr?


Contrariando as expectativas iniciais, Felipe Nasr optou pela GP2 ao invés da World Series. Terá isso sido bom negócio para ele?

Por Leandro Gomes
Rio de Janeiro/RJ


Atual campeão da F3 Inglesa, Felipe Nasr irá competir a        
GP2 pela Dams em 2012. Foto: Site oficial
Enfim o mistério acabou. Felipe Nasr, atual campeão da F3 Inglesa, acertou sua ida para a GP2, principal categoria de acesso para a F1. Tal anúncio era muito esperado, pois o brasileiro é a maior promessa de seu país no automobilismo e até mesmo um dos nomes mais talentosos nas categorias de base mundo afora. Porém, agora que já tem uma vaga garantida em um grid, cabe a discussão: teria essa sido uma boa opção?

A dúvida aparece porque estamos em tempos em que a World Series se mostra uma opção cada vez mais atraente para jovens pilotos, ao mesmo tempo em que a GP2 encarece e se desvaloriza. Logo, pode parecer estranho que Nasr pule direto da F3 Inglesa para a tal categoria. Porém, dois fatores mostram que essa foi uma ótima opção. 

O carro-chefe dessa afirmação é obviamente a equipe para a qual Felipe foi: a Dams. Ela é uma das melhores equipes da categoria, como os dados recentes não deixam mentir: embora tenha tido resultados não mais que medianos durante sua passagem na GP2, ela é a atual vice-campeã do mundial de construtores; além disso, foi por lá que Romain Grosjean conquistou o título do campeonato de 2011 e seu passaporte para a F1. Com um bom equipamento em mãos já no seu ano de estreia, ele não terá que se preocupar com o temor de andar lá atrás, atrapalhar seu desenvolvimento na categoria e até mesmo prejudicar sua reputação. 

Para melhorar, Nasr conta com o fato de ter ido para a GP2 em um ano em que a categoria terá um dos piores, se não o pior, grid que já viu. Embora isso possa ser ruim para os espectadores, é bom para o piloto, que enfrentará menor concorrência e terá maiores chances de se firmar entre os melhores do grid e buscar pódios e vitórias. Além disso, terá até mais tempo e tranquilidade para se acostumar com tudo caso tenha mais dificuldades do que o esperado no começo de sua trajetória. Só terá mesmo que tomar cuidado com os pilotos menos habilidosos que podem causar muitos acidentes e tirar suas chances de sucesso durante as provas.

Tendo isso em vista, não há como deixar de ver um cenário favorável para o brasileiro: se em 2012 terá tempo e equipamento suficiente para aprender o máximo que puder e se adaptar com o carro e com a categoria, em 2013 estará pronto para brigar pelo título e colocar seu nome entre os favoritos para entrar na F1 em 2014. Nem mesmo o fato de seu companheiro ser o experiente Davide Valsecchi, que já tem quatro anos de GP2 nas costas, deve assustar o piloto oriundo de Brasília — apenas deve deixa-lo atento para não se desesperar caso não ande no mesmo ritmo do italiano nas primeiras corridas. Se Nasr tiver a cabeça no lugar, certamente terá sucesso na categoria, pois tem talento de sobra para isso. Afinal, seus títulos com superioridade absoluta na F-BMW, em 2009, e na F3 Inglesa, em 2011, não foram por acaso.

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