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O World Tour vai começar!



Elite do surfe mundial tem início neste sábado, com o Brasil mais forte do que nunca na disputa


Vinicius Carvalhosa
Rio de Janeiro/RJ


Reynolds ganhou convite. Foto: ASP
Já tivemos etapa Prime do World Star vencida por Miguel Pupo, além de outras seis etapas da divisão de acesso, mas o circuito da elite só agora vai começar. A primeira etapa é em Gold Coast, na Austrália, e sua janela de espera tem início neste sábado, tanto no masculino quanto no feminino.


O circuito começa, porém, com uma polêmica. A tradicional etapa de Jeffrey's Bay, na África do Sul - uma das maiores direitas do mundo - foi retirada do calendário e se tornará apenas um evento seis estrelas do WQS. Com isso, a temporada terá apenas dez etapas.


Problemas à parte, a Gold Coast australiana recebe o primeiro evento do ano com os brasileiros em papel de protagonismo. Adriano de Souza, o Mineirinho, sempre é considerado um adversário perigoso, e ficou em quinto lugar geral em 2011. Já o fenômeno Gabriel Medina entrou no corte do meio da temporada e venceu duas etapas para se tornar a maior sensação do circuito. Alejo Muniz também mandou muito, fechando o ano em décimo. Heitor Alves, Jadson André e Miguel Pupo completam o grupo, que tem tudo para fazer uma das melhores temporadas da história do surfe brasileiro.


Entre os gringos, o nível é alto como de costume - os brazucas terão muito trabalho pela frente. A lenda viva Kelly Slater sempre é favorito para qualquer coisa que disputar, e não será diferente em 2012, tanto para a etapa de Gold Coast como para todo o circuito. As questões que cercam seu favoritismo são as mesmas: idade e motivação. Mas já foi assim antes de seu décimo e de seu 11º títulos. E ele já provou que entra para ganhar.


Entre os compatriotas de Slater, os irmãos Damien e CJ Hobgood são os mais perigosos, embora não tenham ido tão bem no ano passado. Brett Simpson e o quarentão Taylor Knox são atletas bastante regulares. Patrick Gudauskas deve apenas brigar para continuar na elite. E a grande esperança do futuro dos EUA no esporte é o garoto californiano Kolohe Andino, de apenas 17 anos. Com cara de criança, ele chega com muita badalação e expectativa ao seu redor. A grande perda do surfe norte-americano é Dane Reynolds, que desistiu de disputar a temporada 2012. Porém,ele recebeu convite para Gold Coast e vai estar na etapa.


Os australianos também estão sempre no grupo dos favoritos em qualquer etapa, em casa ainda mais. Joel Parkinson foi o segundo colocado na temporada passada e já venceu em Gold Coast duas vezes. Mick Fanning é bicampeão mundial e não pode ser esquecido. Taj Burrow também já venceu em dois anos a primeira etapa e é muito consistente. Owen Wright é a maior revelação do surfe aussie nos últimos tempos e, aos 22 anos, já é considerado um dos melhores do mundo. Há quem diga que Josh Kerr pode entrar forte na briga pelo título. Julian Wilson é outra revelação que já ficou em nono lugar na temporada 2011. E, por fim, Yadin Nicol se recuperou de um tornozelo quebrado e promete chegar forte. Bede Durbidge, Adrian Buchan, Kai Otton, Adam Melling, Chris Davidson, Matt Wilkinson e Kieren Perrow são os outros representantes da terra dos cangurus.


Entre os representantes do templo do surfe, o Hawaii, Fred Patacchia e Dusty Payne agora têm a companhia do fenômeno John John Florence, outro jovem cheio de hype a sua volta. Conhecido como "Príncipe Havaiano", ele entrou no corte da temporada passada e terá o seu primeiro ano completo para mostrar que seu talento é do mesmo tamanho da badalação.


Partindo para o resto do mundo, o sul-africano Jordy Smith foi o sétimo colocado em 2011, e chega forte. Seu compatriota Travis Logie deve ser figurante ou brigar para não cair. O tahitiano Michel Bourez foi o sexto ano passado e chega como favorito, com a bagagem de ser originário de outro templo, Teahupoo. O francês Jeremy Flores foi o calouro do ano em 2007, mas depois não manteve viva as expectativas, embora seja um legítimo representante da elite. Já o português Tiago Pires é outro que deve apenas fazer figuração.


Assim vai começar o ano no circuito mundial. O Brasil vem mesmo forte e agora resta torcer por Mineirinho, Medina e companhia.






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