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Especial Copa do Mundo 2014: Brasília


Seguindo o Especial, nesta segunda edição trazemos uma matéria sobre o andamento da preparação na capital federal.

Por Wilson Hebert
Rio de Janeiro/RJ

Estádio Nacional Mané Garrincha será novo ponto turístico
do Distrito Federal. Foto: Castro Mello Arq. Esportiva. 
Pouca tradição no futebol, muita força política e poder. É assim que podemos classificar esta cidade-sede da Copa de 2014. São 2.562.963 habitantes de acordo com o censo de 2010 do IBGE, o que a caracteriza como a quarta cidade mais populosa do país. Tem o segundo maior PIB da república entre as capitais, com 40.696 reais. Rodeada por municípios de Goiás, forma com o Estado vizinho a região mais rica do Centro-Oeste brasileiro.

Mas quando o assunto é futebol, a capital federal tem uma tradição reconhecidamente limitada. Gama e Brasiliense são os clubes que já figuraram recentemente na elite do futebol nacional, pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil. Hoje o alviverde luta para disputar a Série D, e o Esquadrão Amarelo disputa a Série C.

A grande obra que acontece na cidade visando o Mundial de 2014 é a modernização do estádio Mané Garrincha. O escritório Castro Mello Arquitetos, que assina o projeto de reforma, tem a intenção de transformar o estádio numa arena multiuso, com a disposição de haver 71 mil lugares para o público espectador, além da ampliação do estacionamento, das arquibancadas, dos vestiários e da construção de um setor de entretenimento, que engloba áreas de lojas, praça de alimentação e cinema.

Uma grande polêmica que envolvia essa modernização era a mudança no nome do estádio, que deixaria de homenagear um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, para se chamar Estádio Nacional de Brasília. Mas o governador candango, Agnelo Queiroz (PT-DF), já revelou que o estádio se chamará Estádio Nacional Mané Garrincha. Justo!  

O custo do projeto básico foi estipulado em R$ 5,3 milhões e hoje a obra total está orçada em R$ 920 milhões. As construtoras responsáveis são a Via Engenharia e a Andrade Gutierrez. Os dados são do Portal 2014.  

Desafio: mobilidade urbana e aeroporto Juscelino Kubitschek

Com um setor de turismo bem desenvolvido, graças a heterogeneidade da sua população que acarreta numa grande variedade cultural e gastronômica, Brasília pretende impressionar ainda mais o seu potencial até 2014, com grande investimento em mobilidade urbana e no aeroporto Juscelino Kubitschek.

Já em 2008, foram iniciadas as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), uma espécie de metrô de superfície, que deverá ter 6,5km de extensão, ligando o aeroporto internacional da cidade à Asa Sul da capital federal. Mas a obra tem sido alvo de uma longa e interminável polêmica. Já paralisada em cinco oportunidades, os trabalhos de construção se encontravam suspensas por determinação da Justiça do Distrito Federal, que considerou o processo de licitação fraudulento e abriu investigações. As obras já foram retomadas, mas dificilmente ficarão prontas em tempo hábil para servir à Copa. 

Com relação ao aeroporto, que fez parte do processo de privatização, o panorama é mais animador, ou menos desesperador. As obras estão em andamento e o projeto visa a reforma e a ampliação do terminal sul de passageiros, além do pátio das aeronaves, do sistema viário e de edificações complementares. O prazo para término das obras é dezembro de 2013 e o custo total está orçado em R$ 864,74 milhões. 

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