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Atlético-PR x Coritiba: caso de polícia


Clássico de torcida única na Vila Capanema é válido, mas o mesmo tem que ocorrer no jogo de volta, que acontecerá no Couto Pereira.

Wilson Hebert
Rio de Janeiro/RJ

Coxa e Furacão fazem o primeiro clássico paranaense do
ano na quarta-feira de cinzas. 
Toda vez que a Polícia Militar, de qualquer estado que seja, solicita torcida única num clássico de alta tensão, cuja possibilidade de violência é alta, este blogueiro que vos escreve tende a concordar com a PM. O motivo é bastante simples: membros de organizadas, quando se encontram com os rivais, vão mesmo pra briga. Não tem jeito. E raramente a gente vê esses brigões sendo presos. Mais raramente ainda, vemos julgamento para esse tipo de crime. Até parece que as autoridades não se preocupam com isso, só os policiais...

No caso da Vila Capanema, é sabido que a sua capacidade é reduzida se comparada com a Arena da Baixada. O estádio que recebe os jogos do Paraná Clube suporta 20.083 torcedores. Já a cancha do CAP, possui 28.273 lugares para o torcedor. São quase dez mil de diferença. Sem contar que na Arena a torcida visitante fica num local a parte, sem acesso aos demais.

A polêmica gira em torno de uma iniciativa da diretoria do Coritiba, em pedir 10% dos ingressos para o clássico que ocorre na quarta-feira de cinzas, após a PM de Curitiba informar que apenas a torcida atleticana teria acesso a partida. O vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol acatou e pedido e alegou que era apenas uma garantia.

Através de um telefonema, o presidente do CAP, Mario Celson Petraglia, tentou convencer o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro, de que este clássico tivesse apenas a torcida mandante. O mandatário coxa branca aceitou, desde que na volta, no Couto, ocorresse o mesmo. Nada mais justo.

Mesmo com o estádio Major Antonio Couto Pereira tendo tamanho o bastante para receber as duas torcidas, a justiça aponta para que se faça o mesmo nos dois turnos. Duas torcidas nos dois jogos ou uma torcida “lá e outra cá”. E se os que discordam vierem com a justificativa que o torcedor atleticano não tem que pagar pela falta de segurança, podemos responder que o torcedor tem que pagar por não cobrar, com veemência, que as autoridades tomem de uma vez por todas uma decisão firme para acabar com a violência nos estádios.

E é aquilo... É melhor uma torcida não comparecer ao estádio, do que uma mãe chorar no enterro do filho.

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