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Igualmente dependentes

Clássico desta tarde ilustrou o quanto Santos e Palmeiras dependem de um único jogador

Diego Henrique de Carvalho
Taboão da Serra/SP

Neymar e Assunção: seus times não
vivem sem eles. Foto: Agência Estado
Santos 1 x 2 Palmeiras. Além de uma virada surpreendente e o 100º gol de Neymar como profissional, no dia do seu aniversário, pôde-se notar mais um importante aspecto no primeiro clássico deste Paulistão envolvendo o seu quarteto de gigantes: a semelhança entre as equipes.

Sim, a semelhança.

Até a fatídica decisão do Mundial Interclubes contra o Barcelona, no ano passado, poderia assinar meu atestado de loucura ao afirmar tal coisa. Mas a verdade é que este início dos titulares santistas (visivelmente sem ritmo de jogo devido à falta de tempo para uma pré-temporada decente) no Paulistão revela no clube da Baixada a principal característica do Verdão nos últimos dois anos: a total dependência de um único jogador.

Quem assistiu ao clássico pela Rede Globo conseguiu observar o quão coerente foi a simples (e, à primeira vista, tola) pergunta de um dos internautas durante a transmissão: Quem é mais importante para sua equipe - Neymar para o Santos, ou Marcos Assunção para o Palmeiras?

A resposta é: atualmente, os dois possuem o mesmo valor para suas agremiações, pois ambos as “carregam nas costas”. No caso do Palmeiras, não há surpresas. Afinal, como já disse, há muito o time de Felipão sobrevive à custa da bola parada de Assunção. E na partida de hoje, assim como nas outras quatro do campeonato até aqui, não foi diferente.

A questão é o Santos, atual campeão da Libertadores e tido como dono do melhor futebol do país, ser dependente de um único atleta. Com as más atuações de Elano e Ganso, que desde a última Libertadores não jogam nada, o Alvinegro perdeu seu poder de fogo e as jogadas individuais de Neymar passaram a ser mais constantes e, sobretudo, fundamentais para o sucesso da equipe. Além disso, Henrique apoia pouco e Arouca também não é mais o mesmo. A ausência de criatividade no meio-campo faz com que Borges não tenha oportunidades de estufar as redes. Mais do que isso: o camisa nove deixou de procurar as jogadas, diferentemente do que acontecia antes.

O primeiro passo para a recuperação do Santos pós-fracasso contra o Barça é acabar com a dependência de Neymar. Reforçar o elenco com algumas contratações é necessário, porém a falta de preparação física dos titulares tem importante contribuição para o baixo rendimento neste começo de Estadual. Enquanto isso, as soluções imediatas são a entrada de jogadores que se destacaram no mistão que iniciou a competição: Ibson e Alan Kardec, no lugar de Elano e Borges, respectivamente.

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