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Os Estaduais não podem nos atrapalhar na Libertadores



Brasileiros precisam não desistir de priorizar a competição continental, mesmo que os estaduais “atrapalhem” em alguns momentos

Wilson Hebert
Rio de Janeiro/RJ

Anderson Carvalho comemora gol da vitória contra o
Linense. Foto: Globoesporte.com
Os estaduais desse ano não mostram muita coisa de diferente dos anos anteriores. São muitos jogos, porque tem muitos times, e pouca renda, porque a cada ano é menos atrativo. A única diferença, que na verdade é apenas algo incomum, se dá pelo fato de termos seis grandes clubes brasileiros dividindo as atenções com a Libertadores, fato que não ocorre em todas as temporadas.

Esse acontecimento acentua a preocupação com o desgaste dessas equipes nessas competições domésticas, podendo trazer prejuízo na disputa pela competição continental. Neste domingo, por exemplo, o Santos jogou contra o Linense, ás 19h30, no interior de São Paulo. Muricy reclamou. E com razão. O treinador anteviu como será a semana da sua equipe: de São Bernardo do Campo, a delegação viaja para Santos no domingo, faz um treino degenerativo no CT Rei Pelé na segunda, viaja para Bolívia na terça, joga na quarta contra o The Strongest em La Paz. De madrugada, volta para a capital paulista, na sexta faz um treino leve e no sábado enfrenta o Mirassol na cidade homônima.

O Corinthians, por exemplo, que também jogará pela Libertadores na quarta contra o Deportivo Táchira lá no México, ainda teve que disputar um clássico, que foi contra o São Paulo. Menos mal que a partida aconteceu no sábado. E aí vem o lado positivo. Com a vitória frente ao rival por 1x0, o time vai mais embalado para a partida longe do Brasil... Essa acaba sendo a importância dos clássicos, que destoam do restante do Estadual.

No Rio de Janeiro, o Vasco que estreou com derrota, em casa, pela Taça Libertadores e que enfrenta problemas de salários atrasados e complicações na relação entre atletas e diretoria, venceu o Fluminense de virada por 2x1. Sem dúvida, este foi e continuará sendo o jogo mais importante da sua chave na Taça Guanabara. Logo, essa vitória é a que se sobressai neste início de temporada. A menos que o time perca para algum pequeno de forma vergonhosa, o que se transformaria no ponto tênue neste início de 2012.

É por isso que este blogueiro que vos fala apoia o uso dos reservas mesclando com os garotos, que podem render bons frutos no futuro próximo, nestas partidas “menos importantes” dos campeonatos dos estados. Se perder, tudo bem, não é o titular. Se vencer, melhor ainda, pois são jogadores que mostram ser boas opções no time de cima.

O Flamengo vinha fazendo isso. Com a chegada de Joel Santana, os titulares passaram a jogar a Guanabara. Jovens que vinham se destacando, casos de Adryan e Thomaz, sequer ficaram no banco contra o Nova Iguaçu nesta última rodada. O motivo, não se sabe... Mas parece que nos lados rubro-negros o mais importante era o fim da crise e a estréia de Vagner Love. O segundo vimos que aconteceu.

E entre mortos e feridos, todos vão se salvando. Mas a fase de grupos da Libertadores está apenas começando. A torcida é para os times mostrarem nesta temporada que vão priorizar mais a disputa internacional em detrimento da estadual. É o que vale mais. E embora tenhamos o atual campeão – Santos – não podemos repetir o péssimo papel do ano passado, quando quase todos os brasileiros foram eliminados já nas oitavas-de-final, restando apenas o Peixe...

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