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Michael Jordan - Ninguém se torna lenda por acaso


Ser conhecido como o melhor de todos os tempos fez muita gente esquecer as outras partes do jogo - além da pontuação - que fizeram MJ se tornar uma lenda do esporte

Por Vinicius Carvalhosa
Rio de Janeiro/RJ

Jordan e o troféu. Fato bastante comum na sua carreira.
Foto: Andrew Bernstein/NBAE Photos
Quando se pensa no nome Michael Jordan (que completa 49 anos no dia 17 de fevereiro) o que vem à lembrança geralmente são seus títulos, suas jogadas imortalizadas - como o “The Shot” ou o arremesso da vitória contra o Utah Jazz - seus prêmios de MVP ou suas marcas incríveis de pontuação. Porém, muitos esquecem dos aspectos do jogo que foram fundamentais para MJ ser considerado o melhor de todos, e não apenas um grande pontuador.

Qualquer um que entendesse de basquete já via um futuro brilhante para o garoto que jogava na Emsley A. Laney High School, em Wilmington, no estado da Carolina. O motivo é simples: em seu último ano de colegial, ele anotou um triple-double nas médias, com 29.2 pontos, 11.6 rebotes e 10.6 assistências. Não é pouco. Por si só, tais números já mostram um atleta completo, muito mais do que apenas um scorer.

No basquete universitário suas qualidades cresceram ainda mais. A Universidade da Carolina do Norte foi escolhida para receber aquele que seria, um dia, o melhor que a modalidade já viu. Foi eleito o melhor calouro em 1981 e, no mesmo ano conquistou o título da NCAA (National Collegiate Athletic Association)   batendo a Georgetown de Patrick Ewing. Foi seu único título universitário, já que ele saiu após seu terceiro ano para entrar no draft de 1984.

Na NBA é irrelevante falar de seus números e conquistas, que são de conhecimento geral. É preciso fazer muito mais do que os 30.1 pontos por jogo que ele marcou na carreira para para subir do patamar de grande jogador para o de imortal. E ele o fez com maestria.





Além do jogo ofensivo irrepreensível, Michael Jordan sempre foi excelente na defesa, um dos melhores da liga. Em 1988, foi eleito o melhor defensor do ano. Em nove temporadas foi escolhido para a equipe defensiva.

Saindo do jogo em si, poucos lembram que o camisa 23 sempre teve uma dedicação fora do comum ao esporte. Todos que conviveram com MJ falam sobre como ele se dedicava nos treinos de maneira incansável. E de como, por isso, cobrava o mesmo de seus companheiros. Era um líder nato. Afinal, se o melhor da história treinava tanto, por que os outros também não o fazem? É daí que surgem as comparações com Kobe Bryant que, além do jogo ofensivo primoroso também é um defensor dos melhores e muito dedicado nos treinos.

Como Jordan mesmo diz em um dos inúmeros comerciais que já gravou, todos podem pensar que o basquete foi um talento que nasceu com ele, que era simples demais e que talvez ele tenha culpa de ter tirado a graça do jogo com a facilidade com que jogava. Mas poucos lembram do quanto ele batalhou para chegar lá. Ele continua dizendo que tudo isso pode ser verdade. Ou talvez todos só usem como desculpa para sequer tentar chegar aonde ele chegou, e esquecem que ninguém se torna uma lenda por acaso.

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