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Guia CBF Parte 3 – A modernização do calendário


O ex-presidente, durante os 23 anos a frente da CBF, fez uma modernização do calendário brasileiro.

Leonardo Martins
Belo Horizonte/MG

Divulgação
Uma das coisas importantes que Ricardo Teixeira fez a frente da CBF foi a organização do calendário do futebol brasileiro e a criação de competições importantes. O que ajudou os clubes a ganharem mais dinheiro e a se organizarem com maior profissionalismo. Mas este calendário ainda tem falhas que atrapalham os clubes.

Uma das primeiras medidas de Ricardo Teixeira em relação a isto foi logo no inicio do mandato, a criação da Copa do Brasil, com os campeões estaduais e valendo vaga para a Libertadores e, hoje, é uma competição muito lucrativa para a entidade e para os clubes. Tão lucrativa que, a partir de 2013, os clubes que disputam a Libertadores, fora da competição por falta de datas, voltarão a disputar a competição nacional.

Na década de 90, os clubes disputavam até 3 jogos por semana, culpa do acúmulo de competições que os times eram obrigados a jogar, competições inchadas com 28 equipes no nacional. Enfim, o calendário era uma bagunça, todo mundo sabia que dia começaria a jogar, mas não sabia quando ia terminar as competições. O que atrapalhava e muito numa maior profissionalização dos clubes e nas finanças.

Aos poucos, Teixeira foi organizando o calendário, racionalizando o Campeonato Brasileiro, investindo no Marketing e nos direitos de transmissões dos campeonatos. Mas um desafio era grande, tentar impor o mais justo dos sistemas de Campeonato, o pontos corridos, a desconfiança era grande, pois era um modelo europeu e poderia causar esvaziamento dos estádios e da audiência na TV.

Mas depois de muita insistência, em 2003, Teixeira conseguiu instituir o Campeonato Brasileiro de pontos corridos. O público estranhou um pouco a novidade, os clubes também, mas foi uma boa, pois todos os clubes do  Campeonato jogam até a última rodada e, hoje, é uma fórmula rentável para os clubes e as TVS que transmitem. O público e os clubes assimilaram os segredos e ninguém cogita a volta do mata-mata no Campeonato Brasileiro.

Porém, nem tudo é perfeito nesse assunto, Teixeira, por conta do apoio das federações estaduais, continuou dando moral para os famigerados estaduais, que ocupam uma boa parte do calendário. São competições fracas e que não tem público, só trazem prejuízo aos clubes, que não podem fazer uma pré-temporada como as equipes europeias.

Aliás a falta de um maior intercambio entre os clubes brasileiros e europeus é outro problema do calendário que o ex-presidente ignorou. Por conta da diferença de calendário brasileiro e europeu, os clubes daqui perdem a oportunidade de receber e jogar com os grandes clubes da Europa e do mundo, perdem dinheiro e chance de ficar mundialmente conhecidos.


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