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Ronquem os motores!


2012 é um ano decisivo para Massa, Bruno Senna e porque não dizer, Michael Schumacher

Daniel Junior - @dcostajunior
Rio de Janeiro/RJ

Jovem Pan News Online
Não seria mentira se eu dissesse que a expectativa pela permanência de Rubens Barrichello no circo da F-1 foi MUITO maior do que pela própria temporada 2012. Quando o piloto que por 19 temporadas e 325 GPs deixou o circuito milionário e decidiu-se pela Indy (para correr com seu amigo Tony Kanaan), um pouco de “ahhh” tomou conta do ambiente e todos novamente se voltaram para ... Vettel.

Os testes feitos pelas grandes equipes não apontaram grandes surpresas, mas ao menos, se esperava um pouco mais de Ferrari, por exemplo. A McLaren, tem como maior característica, pelo menos nas últimas temporadas, o desenvolvimento do carro durante o ano, o que de certa forma, deixa a equipe inglesa sempre atrás na hora de buscar pontos perdidos das primeiras provas.

A RBR pode – surpresas à parte – estar se preparando para a despedida de Webber e mais um triunfo do alemão, uma vez que seus maiores concorrentes não apresentaram muitas evoluções – ao menos nos períodos de testes – e as equipes pequenas continuam se apequenando, mediante a falta de dinheiro, leia-se, patrocínios, que incentivam as áreas de pesquisa e desenvolvimento, na busca do melhor desempenho e do melhor carro.

Massa tem um ano decisivo. Se não mostrar a gana dos seus primeiros momentos na F-1, tem o risco de mesmo jovem – o piloto tem 30 anos – não encontrar vagas em equipes de porte, para se tornar competitivo e enfim ir em busca de um título mundial. Mesmo sem resultados expressivos – como na época de Michael Schumacher – uma pá de pilotos desejariam correr no “carro do cavalinho”, para ganharem o GP da Itália e o de Monza e entrar naquele grupo seleto de vencedores “em casa”, por exemplo. Alonso não é bi-campeão mundial sem méritos. Sabe conduzir a Ferrari, mesmo com deficiências e seus pódios são provas de sua competência.

Já Bruno Senna não pode cair no erro de Rubens Barrichello, especialmente nas primeiras temporadas: acreditar que é herdeiro de um legado, que é conduzir de forma magnífica pelas pistas do mundo, arrepiando fãs, invejando pilotos e trazendo títulos. O sobrenome “Senna” é o seu maior atributo e desafio, conviver com as cobranças (mesmo na Williams que não deve fazer uma temporada muito diferente dos dois últimos anos) de maneira pacífica acrescentará muito a sua vida profissional e pode lhe render frutos, ao guiar com tranqüilidade e confiança.

Como não torço pelo “Brasil” (sou admirador por anos a fio da categoria), sei que será mais um ano de decepções, surpresas, corridas incríveis, outras chatíssimas, deslumbramentos e muita, muita velocidade. O privilégio da primeira corrida é dos australianos, vamos ver quem sai na frente.

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