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A insanidade nova-iorquina

New York Knicks entre o céu e o inferno durante toda a temporada

Pedro Muxfeldt
Rio de Janeiro/RJ


Spike Lee tem vivido fortes emoções essa temporada
Fonte: http://www.theknicksnation.com/

O New York Knicks vive uma temporada singular. A torcida nova-iorquina tem ido da absoluta euforia para a total desesperança praticamente sem meio termo.
Contudo, Jeremy Lin, Carmelo Anthony e Mike D’Antoni são apenas parte de uma grande história que começa a ser contada no dia dois de abril de 2008.

Mudanças sem fim

Nesse dia, o ex-treinador Donnie Walsh era anunciado como novo gerente de operações dos Knicks em substituição ao controverso Isiah Thomas. Poucos dias depois, já com a temporada encerrada, Thomas também foi destituído do cargo de treinador da equipe.
Durante a pré-temporada, uma chuva de mudanças desabou sobre a Big Apple. Mike D’Antoni foi contratado para reconstruir a equipe e devolver o moral para os torcedores. Mirando o mercado de 2010, Walsh limpava a folha de pagamentos da franquia enquanto D’Antoni tentava imprimir sua filosofia de jogo baseada na velocidade ofensiva e preguiça defensiva em equipes que mudavam praticamente todo mês.
Dessa forma, nas duas temporadas seguintes os Knicks conquistaram apenas 61 vitórias em 164 jogos disputados. Entretanto, os torcedores acreditavam que esses dois campeonatos tempestuosos seriam o prenúncio da bonança que viria a seguir.

Amare, depois Carmelo

Em 5 de julho de 2010, o talentoso Amare Stoudemire assinava por cinco temporadas com os Knicks pela bagatela de 100 milhões de dólares. Amare era remanescente dos melhores dias de D’Antoni em Phoenix e sua chegada trouxe a esperança de volta ao Madison Square Garden. Pela primeira vez em oito anos os pacotes de ingresso para a temporada foram esgotados.
Com um elenco jovem, os Knicks faziam boa temporada e caminhavam rumo aos playoffs. Porém, Donnie Walsh queria mais uma estrela para a sua companhia.
Após o All-Star Game, rumores de negociação dos Knicks com o craque do Denver Nuggets Carmelo Anthony começaram a ser escutados. Melo forçou tanto a barra que no final de fevereiro ele foi mandado para Manhattam em uma mega transação que envolveu 13 jogadores entre eles, Raymond Felton e Danilo Gallinari que vinham se destacando na competição. Com poucas peças de qualidade, New York conseguiu a classificação para os playoffs aos tropeções e foi varrido pelos Celtics logo na primeira fase.

Temporada atual

Chega com atraso, devido ao locaute, a temporada 2011-12 e a insanidade começa. A equipe não corresponde às altas expectativas criadas antes do início da competição. Como já era esperado, Carmelo e Stoudemire não marcam ninguém e os Knicks tornam-se um dos piores times da liga nas estatísticas de defesa. Após 23 jogos disputados, NY tem apenas oito vitórias computadas e recebe, no dia 4 de fevereiro, os Nets. Faltando 3 minutos e meio para terminar o primeiro quarto, D’Antoni manda para quadra o até então desconhecido Jeremy Lin que explode para 25 pontos e 7 assistências e dá a vitória para os Knicks. Começa oficialmente a “Lin-sanity”.
Apesar das contusões de Carmelo e Stoudemire, New York ganha os sete jogos seguintes e Lin, formado em Harvard, mantém médias de 24 pontos e 9 assistências.
As estrelas voltam de contusão e voltam também os velhos problemas. Os Knicks perdem oito dos dez jogos seguintes, Carmelo se desentende com D’Antoni e o treinador pede as contas após derrota para Chicago.
Para o restante da temporada, é escalado o assistente Mike Woodson. Quase instantaneamente, a equipe passou a marcar melhor e venceu cinco jogos em sete dias. Com isso, já tem gente falando de uma “Woodsin-sanity”.

Futuro

Mas, afinal, até onde pode chegar esse grupo de New York? Em oitavo na Conferência Leste, a equipe ainda precisa carimbar seu passaporte para os playoffs. A 20 jogos do fim da temporada regular, os Knicks têm duas vitórias a mais que Milwaukee. Passando de fase, o adversário mais provável é Chicago. Equipe de defesa forte com ao menos dois bons jogadores para cada posição e um Derrick Rose em estado de graça. Na teoria, os Bulls passam com tranquilidade pelos Knicks, mas a questão é: será que a teoria realmente se aplica ao time de New York?

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