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Jogos Olímpicos de Munique 1972

Por:Leo Fernandes
A história da vigésima edição dos Jogos Olímpicos em meio às trubulências que mexeram com o mundo entre o final dos anos 60 e início dos anos 70.
ESCOLHA E PREPARAÇÃO
A história começa na verdade em 1966 quando o Comitê Olímpico Internacional escolhe a cidade alemã de Munique como anfititriã dos vigésimos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Os alemães derrotaram as cidades de Madrid, Montreal (que seria sede em 1976) e Detroit. Vitória esmagadora dos alemães sobre os adervários; foram 31 votos para a cidade da Bavária contra 16 para espanhois, 13 para Montreal e Detroit não recebeu votos. Os alemães prometeram uma olimpíada moderna, alegre e não economizaram esforços.
Eles construíram um estádio novo, de arquitetura ousada chamado Estádio Olímpico de Munique, novas ruas, avenidas e arenas para competição também foram feitas para o evento. Outra inovação foi a criação de um mascote para os Jogos Olímpicos, foi escolhido o cachorrinho Waldi (foto), da raça Dachnhund, originária da Bavária.
CERIMÔNIA DE ABERTURA
A abertura das Olimpíadas de 1972 ocorreu no dia 26 de agosto de 1972 no Estádio Olímpico de Munique. Estiveram presentes 121 nações, num total de 7134 atletas dos cinco continentes. A tocha olímpica foi acesa pelo ex-atleta alemão Günther Zahn.
SPITZ E SEUS SETE OUROS
O grande nome dessa Olimpíada foi o do nadador americano Mark Spitz (foto). Conseguiu a façanha de conquistar sete medalhas de ouro, inclusive quebrando todos os recordes mundiais (4X200 metros livres, 4X100 metros medley, 4x10o metros livres, 200m livres, 200m borboleta, 100m livres e 100m borboleta). Essas sete medalhas se juntaram às outras medalhas conquistadas na Olimpíada anterior, na Cidade do México em 1968 (dois ouros, duas pratas e um bronze). Após os Jogos de Munique, Spitz ganhou fama espontânea, aparecendo em vários comerciais. Depois ele se casou e abandonou as piscinas.
SETEMBRO NEGRO: TRAGÉDIA EM MUNIQUE
Dia 5 de setembro de 1972: Cinco terroristas da organização Setembro Negro (foto) disfarçados de atletas invadiram a Vila Olímpica, mataram dois atletas israelenses e fizeram outros nove membros da delegação de reféns. A exigência deles era libertar prisioneiros palestinos. A polícia alemã ainda tentou resolver o problema, mas a emenda foi pior que o soneto. Os palestinos exigiram um helicóptero para fugir da cidade com os atletas, mas por precipitação, granadas foram detonadas na aeronave matando todos os presentes. Saldo total da tragédia: 11 atletas israelenses, cinco terroristas e um policial alemão mortos. Os jogos foram paralisados por 34 horas, alguns atletas chegaram a voltar para os seus países, entre eles Mark Spitz. Todas as bandeiras foram hasteadas a meio-pau em sinal de luto.
"OS JOGOS DEVEM CONTINUAR"
Essa frase um tanto polêmica, até mesmo meio insensível foi dita pelo presidente do Comitê Olímpco Internacional, o americano Avery Brundage. Quase um dia e meio depois do massacre, as atividades foram retomadas, mas o clima já não era mais de entuiasmo e alegria. Pairava no ar uma atmosfera de medo pela cidade de Munique com medo de um novo ataque terrorista.
QUEBRADA A INVENCIBILIDADE AMERICANA
Todos nós sabemos que o basquete foi inventado pelos americanos e por isso eles dominam esse esporte. De fato até as Olimpíadas de 1972 eles foram reais absolutos da cesta, desde 1936. Ao chegar em Munique foram logo tachados como os grandes favoritos à medalha de ouro, só esqueceram de combinar isso com os rivais soviéticos. Os russos sempre que chegavam à final com os amiericanos, perdiam e garantiram que desta vez seria diferente. Adversários em quadra e políticos por causa da Guerra fria, americanos e soviéticos protagonizaram uma grande final digna de duas grandes escolas do basquetebol. Faltando dois segundos para o fim da partida e com o placar favorável aos Estados Unidos, o pivô Alexandr Belov fez a cesta que deu a vitória para a União Soviética. Festa russa, jogadores e comissão técnica invadiram a quadra para comemorar a vitória e reclamação dos norte americanos, que se recusaram a receber a medalha de prata.
O BRASIL EM MUNIQUE 72
O Brasil levou 89 atletas para a Alemanha, mas infelizmente, só trouxe duas medalhas de bronze na mala. Nélson Prudêncio, no salto triplo, repetiu o terceiro lugar conquistado em 1968 no México. Chiaki Ishii (pai da ex-jodoca Vania Ishii) deu ao país a primeira medalha no judô. No futebol a Seleção Brasileira foi representada por jovens talentos que já eram realidade em seus clubes como: Osmar Guarnellli (Atlético Mineiro), Zico (Flamengo) e Roberto Dinamite (Vasco). A seleção voltou para o Brasil com um ponto, sendo eliminada na primeira fase. Perdeu para Polônia (que seria a campeã olímpica de 1972 revelando Lato) e Dinamarca, depois empatou com o Irã. Foi a primeira vez que o país assistiu aos jogos ao vivo pela televisão, no mesmo ano a TV a cores chegava ao Brasil.
QUADRO DE MEDALHAS
A União Soviética terminou os jogos em primeiro no quadro de medalhas com 99 no total, seguida pelos Estados Unidos com 94, em terceiro ficou a Alemanha Oriental com 66, em quarto a anfitriã Alemanha Ocidental com quarenta medalhas. O Brasil ficou em 41° com apenas duas medalhas de bronze.
ENCERRAMENTO
A cerimônia de encerramento aconteceu no dia 11 de setembro de 1972 no Estádio Olímpico de Munique. Apesar de toda tragédia ocorrida no dia 5, foi feita uma festa com alegria e também dando as boas vindas à próxima sede, que seria Montreal, no Canadá quatro anos depois.
FINAL BASQUETE URSS 51X 50 EUA MUNIQUE 1972
MARK SPITZ SETE OUROS MUNIQUE 1972

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