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São Paulo precisa de um técnico de verdade


Taticamente o Tricolor apresenta inúmeros erros, os quais Leão parece não enxergar, e que acabam sendo camuflados por vitórias contra pequenas equipes.


@ViniciusBrino
Ribeirão Preto/SP



Foto: VIPCOMM
A chegada de Leão ao São Paulo, no final do último Campeonato Brasileiro, teve como objetivo dar um choque no elenco, para acordá-lo, após má campanha com Adilson Batista. No começo isso deu certo, mas hoje a equipe do Morumbi apresenta inúmeros defeitos, que acabam se camuflando nas vitórias contra pequenas equipes.

Desde o início Leão não faz um grande trabalho no São Paulo. Seu grande mérito foi dar ânimo à equipe acomodada que se encontrava no CT da Barra Funda no final de 2011.

No novo ano que começou, mesmo com tempo para trabalhar, o atual treinador são-paulino não conseguiu formar uma equipe convincente. Os resultados não são os melhores, mas esse é o menor dos problemas, ainda mais em um campeonato onde passam oito equipes para a próxima fase.

O problema de Leão é a organização do time, que praticamente não existe. O ex-goleiro não sabe corrigir nem a equipe e nem um jogador individualmente.

O São Paulo custou achar um lateral-direito defensivo, e agora que tem Piris, “o melhor marcador da América Latina”, Leão permite que o paraguaio jogue como um ponta-direita, indo ao ataque mostrar a todos como lhe falta habilidade.

Defensivamente ele é um bom jogador, mas o mesmo não pode ser dito dele quando em suas subidas. Pra piorar, sempre que sobe, não consegue voltar a tempo, e um buraco se abre na defesa são-paulina. Por fim, quando ele ataca, Cortês, que é quem deveria ir à frente, fica atrás, o que causa uma clara inversão de papéis.

Outro erro inadmissível na equipe leonina é em seus volantes. Á muito tempo que eles não exercem sua principal função dentro de campo, que é de defender. Todos os que passam por ali sobem ao ataque quando querem e deixam outro buraco no sistema defensivo são-paulino.

Cícero e Casemiro são casos perdidos como volantes, já que não são capazes de ajudar o time defensivamente; Wellington, que vinha bem, está machucado, e Denílson não consegue passar dois jogos sem tomar cartão.

Foto: VIPCOMM
Rodrigo Caio (que tem potencial para ser titular), que foi escalado por Leão contra o XV de Piracicaba, subia ao ataque com total liberdade, deixando buracos em suas costas. Fato esse que aconteceu durante quase todo o jogo.

Tudo isso contribui para um time extremamente fraco defensivamente, onde a culpa, por muitas vezes, acaba caindo nas costas da dupla de zaga, que é quem tem menos responsabilidade nesse caso, já que é bombardeada com frequência.

Por fim, e não tão grave, está a liberdade em excesso que Lucas tem. O jovem são-paulino anda muito afobado e quer definir tudo sozinho. Com velocidade e habilidade, é comum que ele tente jogadas individuais, mas tudo tem que ter seu limite, o que não acontece.

Ainda temos a cadeira cativa de Cícero, que está ofuscada (justamente) por seu bom momento (mas isso já foi assunto de outro post), e a titularidade de Fernandinho, que não tem futebol para isso. O que importa é que se o São Paulo quiser voltar a Libertadores e/ou conquistar títulos, precisa de um técnico de verdade.

4 comentários:

  1. Eu acho que subida de volante não é problema. O problema é faltar qualidade nos homens de meio campo, o que acarreta a fácil perda de bola.

    E com relação aos laterais, se eles sobem muito, caberia o uso de um sistema com três zagueiros (eu não vejo mal nenhum nisso).

    Agora, se o lateral-direito sobe sem ter qualidade pra subir, talvez o problema seja falta de peças. Provavelmente faltam peças na frente, pois do contrário ele não precisaria subir.

    Mas honestamente, nem posso fazer muitas afirmações específicas sobre o time do SPFC porque não estou vendo muitos jogos do Campeonato Paulista.

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    Respostas
    1. O meio-campo ter qualidade é essencial, mas o básico de um volante é saber defender. Uma hora a equipe vai perder a bola, isso é inevitável, e ele precisa ter qualidade para defender.

      O problemas nas laterais é que Piris, que deveria ficar, sobe, e Cortês, que deveria subir, fica. Os papéis estão invertidos para as peças que temos no momento, e que são de qualidade, principalmente o brasileiro.

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  2. Essa nossa discussão sobre volantes é uma daquelas que nunca vão ter fim, hehe!

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