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D´Ale: o porto seguro dos vermelhos fica em Porto Alegre


Por Eduardo Jenisch
Futebol Nacional
Foto: site oficial do Internacional

O Internacional esteve muito perto de perder o seu porto seguro. Ele é o camisa 10. Mas é muito mais do que isso. É o centralizador, o organizador das ações ofensivas, todo e qualquer lance de ousadia e cadência do Colorado passa pelo seu pé esquerdo. Acelera quando ele decide e pausa quando o mesmo prende a bola. A proposta de jogo, fato admitido por Dorival Júnior, depende do argentino. A equipe orbita ao seu redor. E mesmo com todos os dólares prometidos pelos chineses, Andrés D´Alessandro ficou no Beira Rio.

É, disparada, a melhor notícia do começo de ano dos colorados, que já estavam angustiados com o adeus quase certo de seu craque. Acredito que a torcida tenha tido papel fundamental na decisão de D´Alessandro. As manifestações repetidas de carinho das arquibancadas mexeram com o coração do hermano. Ele e sua família já estão adaptados ao Internacional e a Porto Alegre. Gostam do estilo de vida que estão tendo no Rio Grande do Sul desde 2008. É claro que a proposta salarial feita pelo Inter também ajudou, mas a identificação de Andrés com o clube, o seu “coloradismo”, contou e muito.

Já que citei a torcida, vou falar mais uma qualidade do camisa 10 que possui direta relação com o apaixonado pelo Internacional. Elenquei suas qualificações técnicas, mas tem uma outra que é tão importante quanto. D´Alessandro é o torcedor nas quatro linhas. É o cara talentoso, mas também brigador. É o que coloca o objetivo da vitória quase como uma obsessão em sua mente. Tem a atitude que 100% dos colorados teriam se entrassem em campo. Neste ponto, nos gestos quase enlouquecidos em meio às pelejas, que começa a idolatria pelo argentino.



D´Alessandro transformou-se em um dos maiores e melhores jogadores da história do clube. É o homem do clássico Gre-Nal e que conduziu o Internacional ao título da Libertadores. Ídolo é a definição perfeita. Projetando o futuro, é o jogador mais importante de um dos melhores quartetos ofensivos da América do Sul. D´Ale, Oscar, Dagoberto e Leandro Damião. Parabéns à direção do Internacional, que nunca iludiu o torcedor, mas que fez seu trabalho com extrema competência e manteve o seu camisa 10. O povo colorado agradece.

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