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NBA: SEM AL HORFORD, HAWKS BUSCA EQUILÍBRIO NO GARRAFÃO

Vinicius Carvalhosa
Basquete (Pick and Roll)


A notícia de que Al Horford ficará fora por três ou quatro meses, se recuperando de lesão, certamente abalou Atlanta. Ala-pivô de origem, o ex-jogador da Universidade da Florida vem jogando como pivô desde que foi draftado pela equipe, na terceira escolha de 2007. A improvisação não deu errado, e foi mantida até hoje, graças ao talento enorme do dominicano. Tal talento é traduzido em boa participação ofensiva e excelente defesa deste que é, provavelmente, o melhor jogador do time.
No entanto, o garrafão do Hawks sempre foi considerado leve. Horford não é um amontoado de músculos, com seus 111kg distribuídos em 2,08m de altura. É um jogador com técnica apurada, e quem faz a parte da força bruta na área pintada da franquia é o atlético ala-pivô Josh Smith – também improvisado, já que é originalmente ala. Smith garante as enterradas e tocos que entram nos Top 10 diários, mas não é totalmente confiável em nenhum dos lados da quadra. Com dois jogadores improvisados em suas posições, o garrafão nunca teve equilíbrio. Faltava alguém para fazer o trabalho sujo embaixo do aro e deixar Horford voltar para a posição 4. Consequentemente, Smith iria para a 3 e barraria o instável Marvin Williams – segunda escolha do draft de 2005, e que nunca jogou na NBA o que jogou na Universidade de North Carolina. Essa força necessária quase veio no ano passado, quando o time tentou acertar com Shaquille O’Neal, mas a negociação acabou não evoluindo.
A distensão no músculo peitoral esquerdo que tirou Horford de ação – provavelmente para o resto da temporada – pode obrigar o Hawks a contratar outro pivô. Por enquanto, a equipe usará Zaza Pachulia e Jason Collins se revezando na posição. Pachulia foi útil em sua primeira partida como titular – 10 pontos e 10 rebotes. Mas todos em Atlanta sabem que o pivô georgiano dificilmente pode contribuir com muito mais do que isso, então Joe Johnson, Josh Smith, Marvin Williams, Jeff Teague e Vladimir Radmanovic terão que compensar na pontuação. Os nomes disponíveis no mercado para substituir Horford são os mesmos que o Golden State Warriors vem sondando para o lugar de seu pivô reserva Kwame Brown, também de molho por quatro meses: Alexis Ajinca, Kyrylo Fesenko, Hilton Armstrong, DJ Mbenga, Etan Thomas, Joel Przybilla, Theo Ratfliff… nada muito animador, a não ser pelo promissor Fesenko.
Para abrir espaço para um pivô extra, alguém teria de ser dispensado. Sem contratos garantidos, os principais candidatos a perder a vaga no elenco são Ivan Johnson, Jannero Pargo, Jerry Stackhouse e Donald Sloan. Como Johnson vem ganhando minutos e jogando bem, deve sobrar para um dos outros três.

Como já citado, o Warriors está com problema parecido. A situação é menos preocupante, já que Kwame Brown é reserva. Porém, aos poucos vinha ganhando mais minutos e contribuindo bem – parece que, dez anos depois, a pressão de ter sido o número 1 acabou e Brown está conseguindo fazer o que sabe: ser um carregador de piano, que defende, pega alguns rebotes e pontua apenas quando possível. A franquia de Oakland agiu para cobrir a falta de Kwame contratando o free agent Earl Barron, pivô de 2,13m que estava no Portland Trail Blazers até dezembro. Barron já teve passagens - geralmente curtas - por diversas equipes da NBA e também da D-League. Talvez resolva o problema do Warriors, que precisava de alguém para jogar no máximo 15 minutos por partida, mas não é exatamente o Hawks, por exemplo, procurava: alguém que possa ser titular.
Seja como for, ambas as equipes sofreram perdas consideráveis, com reposições difíceis. No Golden State, Barron chega com a missão de dividir minutos com Ekpe Udoh para deixar Andris Biedrins e David Lee descansarem de vez em quando. Ao Hawks, resta esperar que quem chegue possa dar à equipe o equilíbrio que ela nunca teve. Dificilmente entrará alguém melhor que Horford. Mas quem sabe entre alguém que faça o time manter o nível de jogo?




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