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NBA: OS EXTERMINADORES DE TÉCNICOS

Wagner Silva
Basquete (Pick and Roll)

Antigamente, víamos Michael Jordan discordar de um treinador (no caso, foi Doug Collins, que queria escalá-lo como armador) e, tempos depois, o presidente da franquia não pensava duas vezes para mandá-lo embora. Claro, o treinador!

Magic Johnson também já “demitiu” treinadores. Gary Payton fez isso em Seattle. Na NBA, as estrelas nunca gostaram de ser contrariadas. O problema é que, hoje em dia, qualquer um se acha estrela a ponto de ter esse tipo de atitude.

Depois de DeMarcus Cousins ser tirado de uma partida pelo técnico Paul Westphal, o que aconteceu? Exatamente, Westphal foi demitido. Mas não era Cousins quem queria ser trocado? Não era Cousins quem havia brigado com Donte Greene meses antes? Não era Cousins quem tinha problemas com “a torcida do Flamengo” e quem não se empenhava em quadra e nos treinos, estando, muitas vezes, fora de forma?Neste fim-de-semana, mais uma vez um problema entre jogador e comissão técnica chamou atenção. Rashard Lewis não esteve com o Washington Wizards que enfrentou – e foi atropelado – o Minnesota Timberwolves. O motivo? Discutiu com o assistente Sam Cassell e se recusou a jogar.




Nos últimos anos, vimos situações ainda mais absurdas. Como foi o caso em que Deron Williams perturbou tanto a paciência de Jerry Sloan, um dos treinadores mais vitoriosos da história e com mais de 20 anos no Utah Jazz, que o mesmo perdeu a paciência e pediu demissão.

Quer maior absurdo? Quem não lembra do Detroit Pistons com apenas seis jogadores em quadra, como o ápice de um boicote de vários atletas ao técnico John Kuester? Há tempos, eles chegavam só no fim dos treinos, deixavam de treinar fundamentos, entre tantas outras atitudes inaceitáveis. E quem foi demitido? Claro, sobrou para Kuester.

Culpar o treinador pela derrota, como acontece no futebol, é cultural, mas errado. Agora, quando os jogadores cometem atos extremamente absurdos para atletas que deveriam servir de exemplo, os técnicos também pagam o pato? Por pior treinador que alguém possa ser, isso é inaceitável. Ou alguém acha que o técnico do Wizards foi o culpado por JaVale McGee jogar de forma egoísta e, com seu time tomando um passeio em quadra, ainda assim só se preocupar em anotar os pontos que faltavam para o triple-double?

Quando impediu a troca de Chris Paul do New Orleans Hornets para o Los Angeles Lakers, David Stern, comissário geral da NBA, disse que queria impedir que os jogadores tivessem o poder de decidir onde iriam jogar e que os donos de franquias de mercados menores estavam enfraquecidos. Muitas vezes, são os próprios donos de franquia que dão plenos poderes aos seus atletas. Agora, um atleta só é punido de forma exemplar se der uma de Latrell Sprewell e quiser enforcar seu técnico. Fora isso, sobra para o treinador. Então, David Stern e os donos de franquias querem reclamar do quê? Foram eles que criaram esse monstro difícil de ser derrubado.

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